Nas Sombras...

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Elena Knight estava parada na beirada da janela de seu apartamento, observando a cidade abaixo com olhos frios e calculistas

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Elena Knight estava parada na beirada da janela de seu apartamento, observando a cidade abaixo com olhos frios e calculistas. O vidro espelhado refletia a silhueta de uma mulher que parecia perfeitamente comum à primeira vista. Seu cabelo castanho escuro, cortado em uma franja que caía suavemente sobre seus olhos castanhos, escondia parte de seu rosto de uma beleza clássica e misteriosa. Uma figura que passaria despercebida em qualquer multidão, e era exatamente isso que Elena preferia.

A luz fraca da noite caía sobre o bairro residencial, iluminando o que parecia ser uma rotina pacífica. Mas ela sabia que não era. Elena conhecia aquela vizinhança melhor do que qualquer um poderia imaginar. E nesta noite, seu foco estava em um único apartamento do outro lado da rua. As luzes estavam apagadas, mas ela sabia que ele estava lá, trabalhando em mais um de seus romances inacabados.

Theo Lancaster. Com seus cabelos loiros e olhos azuis brilhantes, Theo parecia o retrato perfeito de um personagem saído de seus próprios livros. Ele era bonito de uma forma sutil, quase inocente, mas ao mesmo tempo carregava consigo uma aura de tristeza e solidão que o tornava irresistível para Elena. Um escritor tímido e recluso, com uma alma que ela desejava tanto quanto temia destruir. Ela o observava há meses, cada movimento, cada hábito, cada falha — tudo registrado em sua mente. Theo era sua mais recente obsessão, e ela não pretendia deixá-lo escapar.

O telefone em sua mão vibrou, quebrando o silêncio da sala. Uma mensagem da babá que cuidava de Lily naquela noite. Elena respondeu rapidamente, garantindo que voltaria em breve, mas no fundo sabia que tinha mais tempo do que precisava. Ela olhou uma última vez para o apartamento de Theo antes de se afastar da janela. "Logo", pensou. "Logo ele será meu."

Do outro lado da rua, Theo estava sentado à mesa com o laptop à sua frente

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Do outro lado da rua, Theo estava sentado à mesa com o laptop à sua frente. Seus dedos deslizavam pelas teclas, mas a página em branco na tela o encarava de volta. O bloqueio criativo o atormentava há semanas. Ele passava os dias perdido em seus próprios pensamentos, tentando escrever, mas as palavras pareciam fugir de seu alcance. A última coisa que ele esperava era que a vida ao seu redor estivesse prestes a mudar de forma tão drástica.

Ele suspirou e se levantou, passando uma mão pelos cabelos loiros bagunçados. A noite estava fria, e o vento do outono soprava suave pela janela entreaberta. Ele olhou para fora, para a escuridão tranquila que envolvia a vizinhança. Um arrepio percorreu sua espinha, uma sensação incômoda que ele não conseguia explicar. Era como se alguém o estivesse observando. Não era a primeira vez que sentia isso, mas sempre atribuía à sua própria imaginação fértil. Ser escritor o fazia pensar demais nas coisas. Fantasiar demais. Isso fazia parte de sua natureza.

Theo se afastou da janela, mas a sensação de ser vigiado não desapareceu. Ele balançou a cabeça, tentando afastar a paranoia. Precisava se concentrar. O prazo para o próximo livro estava se aproximando, e ele mal havia começado. Mas sua mente continuava presa àquela sensação desconfortável, como se algo ou alguém estivesse à espreita.

 Mas sua mente continuava presa àquela sensação desconfortável, como se algo ou alguém estivesse à espreita

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Elena, do lado de fora, observava a leve mudança de comportamento de Theo com um sorriso frio nos lábios. Ele estava começando a sentir. Era apenas uma questão de tempo até que ele soubesse que ela estava ali, embora ainda não soubesse quem ou o que ela realmente era. Elena gostava dessa tensão, da antecipação. Era um jogo que ela jogava há muito tempo, e desta vez, as regras seriam dela.

Ela já conhecia cada detalhe da vida de Theo. Sabia o café que ele tomava todas as manhãs, os livros que lia, o mercado onde fazia compras aos sábados. Ela o seguira de longe por tempo suficiente para aprender seus segredos, mas ainda faltava o toque final: se aproximar, fazer-se presente em sua vida. E então, no momento certo, ele seria dela.

O telefone vibrou novamente. Desta vez, uma mensagem de Marcus Blackwell. "Precisamos conversar. É urgente", dizia a mensagem.

Marcus era um fantasma de seu passado, alguém que conhecia seus segredos mais sombrios. Ele não aparecia em sua vida a menos que fosse realmente necessário, e se ele estava mandando mensagens agora, algo estava acontecendo. Elena suspirou, frustrada por ter que lidar com o mundo real quando tudo o que queria era continuar a observar Theo. "Estou indo", ela respondeu rapidamente, com um último olhar para o apartamento do escritor.

O jogo estava apenas começando, e Theo, com seu charme inocente e vulnerável, já estava preso em sua teia.

O jogo estava apenas começando, e Theo, com seu charme inocente e vulnerável, já estava preso em sua teia

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Hello o que vcs acharam do primeiro Cap? Pretendo melhorar!

Votem sua mão não vai cair😊

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