Uma Vez, Amor - Jakehoon (Jake e Sunghoon) Enhypen

꙳✿ Prólogo: Uma tarde chuvosa, um garoto misterioso e um coração apaixonado.

Oiê, fanfic dos Jakehoon porque sim, eles são tão lindinhos, aí pensei “por que não?” Só avisando que essa é uma adaptação do cdrama “Quando Voo Em Sua Direção”, que pra mim é um dos melhores cdrama já criados. Ele é simplesmente muito fofo e não tem
nenhum tipo de problemática, é perfeito, se você não assistiu eu super recomendo.

Aqui, a história vai se passando em determinados períodos , eu não vou especificar o dia sempre, vai depender muito, mas uma coisa que quero deixar clara é que todos os meninos do enhypen aqui tem a mesma faixa etária, okay? Não tem muita diferença de idade, no máximo um ou dois anos. Outra coisa, a história não vai ser completamente fiel ao que acontece no cdrama, lógico, além de serem mídias diferentes, o cdrama é hétero, então
terão questões aqui que não têm lá.

Dito isso, desejo uma boa leitura e espero que gostem de “Uma Vez, Amor”.

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꙳✿ Prólogo: Uma tarde chuvosa, um garoto misterioso e um coração apaixonado.

Fevereiro de 2012.

A luz fraca daquela tarde pouco ensolarada se filtrava pelas cortinas entreabertas, tingindo o quarto com um brilho suave e dourado, quase etéreo. As cortinas, de tecido leve e esvoaçante, permitiam que o sol tímido invadisse o espaço, criando sombras difusas que dançavam pelas paredes. As partículas de poeira flutuavam preguiçosamente no ar, como minúsculas estrelas em um cosmos particular, iluminadas pelo feixe de luz que atravessava a janela e desenhava linhas de ouro sobre o tapete macio. No canto do quarto, um aparelho de som portátil, com a carcaça um pouco desgastada pelo tempo, girava um CD antigo, liberando pelo cômodo os acordes alegres e vibrantes de uma música pop coreana dos anos 2000. O som enchia o ambiente com uma energia leve e contagiante, cada nota carregando um toque de nostalgia, como se as ondas sonoras fossem capazes de viajar no tempo. A melodia parecia ecoar dentro de Jake, despertando lembranças de momentos felizes e despreocupados de sua  vida.

O Shim, que estava sentado no centro do quarto, deixou-se levar pela música. Por um breve instante, fechou os olhos, mergulhando na familiaridade das canções vibrantes. Seu corpo, como que movido pela própria música, começou a balançar suavemente os ombros no ritmo, os movimentos fluindo naturalmente. Ele cantarolava as letras com a voz baixa, quase em um sussurro, os lábios desenhando palavras que conhecia de cor, como se fizesse parte da melodia. A harmonia entre a luz dourada e o som acolhedor criava uma atmosfera de tranquilidade, um refúgio onde Jake podia simplesmente ser, sem preocupações, ele mesmo, imerso em sua própria pequena bolha de felicidade.

Ele estava sentado sobre o tapete macio, com as pernas cruzadas de maneira despreocupada, imerso em seu próprio universo. À sua frente, um álbum de fotos aberto revelava páginas repletas de memórias preciosas. Ao seu redor, além da presença tranquila de sua cadela Layla, que dormia ao seu lado, o chão estava coberto por fotos polaroides espalhadas em um caos organizado, acompanhadas de um pote de cola e cartelas de adesivos coloridos. As imagens eram fragmentos do último verão que ele passou na Austrália — momentos de pura felicidade, que ele agora imortalizava em seu álbum de lembranças.

Jake sempre teve uma paixão inabalável por capturar a vida ao seu redor por meio de algo mais persistente que somente seus olhos. A sua câmera polaroide e a câmera de vídeo eram extensões dele mesmo, companheiras inseparáveis em todas as suas aventuras. Onde quer que fosse, carregava consigo esses instrumentos preciosos, prontos para registrar cada sorriso, cada pôr do sol, cada olhar significativo que nunca desejaria esquecer. Ele amava a sensação de segurar uma foto recém-impressa, ainda quente e com a imagem lentamente surgindo na superfície branca. Era uma magia que ele nunca deixava de apreciar.