Capítulo 23 * Pipoca, filme e uma ligação *

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Valentina Albuquerque

Minha mãe e o Rodrigo estavam com a boca aberta me olhando. Eu os olho esperando respostas.

- O que foi gente?. Perguntei já incomodada com os dois.

- Nada, só que não faz parte do seu perfil fazer uma coisa dessas. Falou Rodrigo voltando a se sentar.

- Valentina, você nunca cuidou de ninguém, á não ser de mim quando operei da vesícula. Falou minha mãe sentando ao lado do Rodrigo. - Nem quando casou com Sarah se preocupava quando mejera ficava doente. Eu reviro os olhos.

- Credo até parece que eu era um demônio, gente, só fiquei preocupada com a Luísa, nunca vi ela doente, em falando da Sarah, ela me procurou. Minha mãe olhou assustada.

- Na onde te procurou ?. Perguntou minha mãe aflita.

- No tribunal, ela tentou ir na minha casa, estou com medo que tenha visto a Luísa, eu pede que as enfermeiras não deixassem ninguém entrar além da família.

- Fez bem, conversou com um plantão, e as do noturno?. Falou Rodrigo.

- Não vai precisar, vou pousar com a Luísa no hospital e. Naquela hora os dois se olharam fazendo cara de deboche. - Parem vocês dois.

- Está bem! Eu parei. Falou minha mãe erguendo às mãos em redenção. - Isso está saindo melhor que encomenda. Falou baixinho pro Rodrigo que fez " Uhun"

- Enfim, vou pousar no hospital com á Luísa ficarei à tenta.

***

Sete dias que se passaram e a Luísa ficou em repouso em casa pra recuperar da sua pneumonia. Teve dois dias que apresentou febre no começo, mas já está melhor. Hoje ela já voltou à trabalhar, fiquei com medo dela passar mal, pedi que Eduarda me avisasse qualquer coisa. Estava terminando à nossa janta quando ela entrou na cozinha.

- Que isso hien ? Já está com intimidades com a minha cozinha Valentina?. Ela disse sorrindo enquanto sentava na bancada.

- Sua cozinha e eu, criamos uma sociedade no período que você não estava bem, basicamente tornamos amigas. Falei sorrindo pra mesma.

- O que você está preparando pra hoje ?. Ela falou se levantando da bancada vindo até a mim.

- Eu estou fazendo um purê de batata, com um arroz frequento, acompanho de frango delicioso. Ela falo dando um pedaço de frango na boca da mesma.

- Hum. Resmungou ao comer. - Que delícia Valentina.

Eu volto a terminar o purê quando ela se senta na bacana do armário. Luísa ficou uns segundos me olhando.

- Valentina, amanhã eu tenho uma viagem pra fazer em numa universidade em São Paulo, fui convidada à dar uma palestra. Ela fala colocando seu cabelo pro lado dos ombros. - Eu queria que você fosse comigo. Eu desligo a panela terminando de fazer purê.

- Mas, nós não podemos ser vistas em público Luísa. Ela desce da bacana ficando próximo ao meu corpo. Ela pega no meu cabelo colocando pra trás.

- Ninguém precisa ver você. Ela faz um carinho no meu rosto. - Mas quero dar palestra e saber que você estará me vendo. Eu passo á mão nos seus cabelos.

- Como fazemos isso?. Ela se aproxima de mim. Solto um gemido com sua aproximação.

- Você fica em um lugar afastado do público, porém, num lugar onde só eu possa te ver. Ela dá um beijo na minha têmpora. Ela sai da cozinha me deixando sozinha.

Eu fico parada tentando assimilar com o que aconteceu aqui. Dou um sorriso. Quando chego na sala de jantar Luísa já havia colocado à mesa, como essa mulher consegue fazer isso. Eu coloco os nossos pratos e vou chamá-la pra jantar. Procuro na sala não a vejo, subo pro seu quarto à encontro saindo do banheiro, ela sorriu ao me ver.

- Vim te chamar pra jantarmos. Falei sem graça. Ela passa por mim passando à mão no meu rosto. Eu sigo atrás dela.

Nos sentamos de frente para a outra. Luísa elogiou minha comida sempre que podia. Falamos sobre os nossos gostos culinários, lugares em amariamos conhecer algum. Fomos lavar a louça do jantar quando decido responder o convite da Luísa.

- Eu aceito. Ela me olha sem entender. - Eu aceito ir com você pra São Paulo, acho que vai ser divertido. Ela sorriu me abraçando por trás.

- Obrigada, Valentina, isso é muito importante pra mim, seria muito triste se você não fosse. Ela me deu um beijo no rosto.

Terminamos de lavar a louça. Decidimos assistir um filme juntas. Fizemos pipoca pra acompanhar. A chamei pra assistir no meu quarto. Escolhemos o filme " A proposta ".

Durante o filme Luísa não tirava os olhos de mim, fazendo o meu coração sambar no meu peito. Em um momento, senti seu braço encostar no meu, já não conseguia prestar atenção no filme. Terminei a minha pipoca virei deixando a vasilha na mesinha ao lado da cama, quando Luísa colocou a mão na minha cintura, parei pra respirar naquele momento, viro para a mesma que subiu em cima de mim, ela passou os dedos no meu cabelo, deu um sorriso, encostando os lábios nos meus, eu coloquei minha mão na sua cintura. Luísa ficou brincando com os meus lábios, em um momento segundo eu puxei sua boca na minha.

Era um beijo suave sua língua pediu passagem e logo cedi. Suas mãos passava na minha cintura. Nosso beijo começou à tomar nova sincronia, foi ficando mais quente, minha mão esquerda foi pro seu cabelo, seu corpo subia e descia em mim. Gemi quando mordeu meu lábio inferior. Luísa parou o beijo me encarando. A nossa respiração estava ofegante, ela saiu de cima de mim sentando na cama. Eu levanto atrás dela colocando seu cabelo pro lado, beijando o seu pescoço, ela segurou na minha nuca, gemedo baixinho. Passei língua pelo seu pescoço deixando um chupão em seguida, passei a minha mão esquerda dentro do seu pijama.

- Você é louca, em me fazer pegar fogo, e querer sair dessa forma, Luísa. Falei subindo minha boca pra sua orelha mordendo de leve, logo viro seu rosto com a mão direita, beijo de novo.

Era um beijo ousado com pegada, eu passei a mão no seu seio direito o abertei segurando em seguida. Nossa língua trilhavam uma batalha na outra, massagiei seus seios, fazendo gemer. Ela desgrudou nossa boca. Se virando outra vez em cima de mim. Sua boca foi de encontro ao meu pescoço quando ia colocar a mão no meu pijama meu celular toca.

- Não atende aaa deixa tocar. Ela falou com a boca encostada na minha. Celular tocou outra vez. Fazendo Luísa sair de cima de mim.

Pego o meu celular vejo nome da minha mãe me assusto não é perfil dela ligar à essa hora.

Ligação on

- Oi mãe!.

- Oi filha! desculpa te incomodar, mas o seu pai passou mal e tivemos que trazê-lo pro hospital.

- Como assim mãe o meu pai passou mal ? Em qual hospital estão?. Perguntou aflita olhando a Luísa.

- Agora está bem, ele teve uma parada cardiorespiratória, Igor fez massagem nele, e logo chamei à ambulância, ele está bem, está em observação.

- Calma mãe estamos indo pra aí. Falei desligando o celular.

Ligação off.

- Meu pai passou mal teve uma parada e está hospitalizado. Luísa se levantou pegando minha mão.

- Então se troca vamos lá ver como ele está. Falou passando mão no meu ombro. Eu tento segurar o meu choro Luísa me abraça. - Calma, ele vai ficar bem, quer ajuda pra se trocar?.

- Não, só não me deixa sozinha. Pego na sua mão ela ergue minha mão beijando.

- Nunca. Falou sorrindo acariciando o meu cabelo. Ela me puxa pro seu abraço fecho os olhos sentindo seu cheiro, seu conforto, ela me levanta. - Vamos Hum.

Ela me levanta sigo pro closet procurar uma roupa enquanto Luísa foi pro quarto dela.

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