Capítulo 20 * "Janta, filho e sopa "

313 53 11
                                    

Valentina Albuquerque

Luísa e eu subimos para tomarmos um banho. Ela me apresentou o quarto em que ficarei é bem aconchegante. Eu já estava mais calma da situação ocorrida. Após o meu banho, me enrolei na toalha vou pro quarto, pego meu celular na cama me sentei pra ver se tinha alguma mensagem, quando ouço uma leve batida na porta. Ao abrir vejo Luísa vestida com uma camisola preta longa, com um robe por cima, ela estava com os cabelos em um coque alto, seu perfume inundou o meu quarto. Ela estava parada me olhando de cima à abaixo foi aí que dei conta que estava de toalha. Ela sai do transe primeiro. Ela tinha uma sacola nas mãos.

- Desculpe te incomodar, trouxe essa roupa pra você, lembrei que você não tinha roupas aqui. Ela falou me entregando a sacola.

- Aí nem lembrei dessa detalhe. Eu falei rindo enquanto peguei a sacola da sua mãe. - Obrigada Luísa. Ela permanecia parada me olhando.

- Eu preparei uma janta pra nós duas. Ela fala olhando pra minhas pernas e volta à me encarar. - vou te esperar lá embaixo. Ela sai. Fecho a porta.

Ela havia trazido um vestido de alça amarelo que batia até o joelho. Eu coloquei vestido e ainda lembro do corpo da Luísa dentro daquela camisola preta, deu pra ver um pouco do seu corpo definido mordi os meus lábios.

Assim que terminei desce para sala Luísa estava colocando dois pratos na mesa de centro. Ela se levantou me encarando deu um sorriso.

- Eu montei nossa janta aqui na sala, espero que não se importe. Ela disse mostrando a mesinha montada.

- Ah sem problemas, ficou bonito. Ela ficou olhando o meu vestido. - Obrigada de novo, o vestido coube certinho em mim.

- Estou vendo. Ela falou apontando pra mim num lugar da mesa. - Pode sentar, você quer vinho?.

- Sim, por favor. Falei me sentando no chão. Logo Luísa trouxe uma garrafa de girolli com duas taças.

Ela se sentou na minha frente colocando fricassê que havia feito, junto com arroz, e batata frita. Logo coloca vinho na taça me entregando.

- Agradeço a gentileza Luísa, mas eu poderia colocar meu prato e o vinho. Ela olha pra mim enquanto terminava de colocar o seu prato.

- Qual é diferença, você está na minha casa, precisei te receber á altura, afinal é casada comigo, mesmo que não seja real. Ela falou colocando o braço na mesinha. - Prove se está bom.

Eu coloco um pouco da comida e o gosto estava muito bom.

- Hum. Expressei colocando a mão na boca. - Ficou muito bom Luísa, você sempre cozinhou ?

- Uhunn, cozinhar é terapia pra mim, comigo ninguém passa fome. Ela falou sorrindo. - Você está mais calma agora?.

- Ai sim. Falei enquanto provava o vinho. - mesmo sendo advogada e investidora, perseguição sempre dá uma certa adrenalina...

- Sempre teremos que está com os olhos atentos, nunca tive medo de nada, ninguém me abala, essa operação comecei com a sua mãe á três anos, medo dela que alguém fizesse algo comigo gerou o nosso casamento, por um lado vejo que nós duas estamos na mira, mas nao fique preocupada qualquer movimento errado e se partirem para cima de nós, pode ter certeza, serei preparada pra enfrentar todos. Ela falou enquanto bebia vinho.

- E enquanto o nosso casamento. Ela me olhou suspirando. - você está preparada pra viver no mesmo teto que eu, mesmo que não seja real, como você disse. Ela soltou a taça.

- Valentina, estou preparada para qualquer coisa, poucas coisas me fazem sair do eixo, o nosso casamento querendo ou não é real, assinamos um papel e se fomos ser "queimadas", então queimaremos vivas. Ela pegou na minha mão fazendo o meu coração saltar do meu peito. - Não creio que estar casada com você, seja tão ruim, apesar que no nosso casamento tivemos uma certa adrenalina, se sobrevivemos a uma perseguição, vamos conseguir disfarçar muito bem.

Amor De Tribunal Onde histórias criam vida. Descubra agora