TWSB - The Second Male Lead Powers Up/NOVEL

Capítulo 2 - A aterrissagem forçada de uma pessoa (2)

Repeti meu nome, 'Jung Jesse', em minha mente.

“Sua alteza?”

Benjamin e os atendentes olharam para mim. Fiquei ali, esquecendo o que ia dizer.

Um personagem fictício cujo nome é o mesmo que o meu que eu conheço…

Havia apenas Jesse Venetiaan.

“Ah…”

De repente, tudo ficou branco e fiquei com dor de cabeça.

Senti como se todo o sangue estivesse saindo da minha cabeça.

“Vossa Alteza!”

“Você está bem, sua alteza?”

Os jovens atendentes ficaram ansiosos quando Benjamin gritou em choque.

Eu mal conseguia me apoiar no braço do sofá.

Sentei-me lentamente, olhei para cima e percebi que a tontura havia desaparecido e eu conseguia enxergar claramente novamente.

Primeiro precisei de um tempo para organizar meus pensamentos.

Olhei para os rostos preocupados e sorri como se não fosse nada.

“Acho que aquela viagem realmente cobrou seu preço. Posso ficar sozinho um pouco?”

*

“Não é de se admirar.”

Não consegui evitar falar comigo mesmo enquanto estava sentado ali. Não é de se espantar que parecesse tão familiar.

Não foi a primeira vez que olhei para Jesse Venetiaan. Eunse tinha me mostrado muitas fan art desse cara.

"Com licença?"

Um jovem atendente que trouxe minha bolsa olhou para mim com os olhos arregalados.

Era parte do material que o dono deste corpo, Jesse Venetiaan, trouxe do Reino Sacro.

Fiquei com pena de ter deixado o garoto chocado e disse a ele que não era nada e que fosse descansar o mais gentilmente possível.

Observei o menino fechar a porta antes de sentar no chão e desempacotar minhas coisas.

“……Como ele pode vir de mãos vazias?”

'Bem, ele não traria um presente quando viria como refém diplomático e não havia necessidade de embalar muitas coisas, já que as pessoas aqui estavam cuidando de tudo, incluindo suas roupas, mas, sério? Ele tinha que embalar tão levemente?'

Cheguei até a procurar nos bolsos pequenos da bolsa, mas tudo o que encontrei nas coisas do príncipe foi um pequeno caderno e algumas peças de roupa que ele devia ter usado na viagem.

Não havia armas, tesouros, dinheiro, nem nada.

Ou talvez a Imperatriz já tenha levado tudo.

“Ai meu Deus.”

Sentei-me ali com as pernas cruzadas e abri o caderno.

Eu esperava que ele tivesse escrito alguma coisa no caminho para cá, mas infelizmente não havia uma única gota de tinta no caderno.

"Esse punkzinho preguiçoso."

Fui lá e coloquei alguma luz sobre ele, pensando que poderia haver alguns feitiços mágicos que eu não conhecia.

Isso não fez absolutamente nada.

“Acho que ele é bem tranquilo em relação a tudo.”

Fiz uma breve observação sobre o príncipe antes de retornar à primeira página do caderno.