capítulo 32

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Sábado📍
07:13🌥️

Lívia on

Estávamos deitados dormindo, pensa em um sono bom, mas enfim o ditado, se tá tudo muito bom tem algo errado, acabo acordando com essa sensação de que algo não tava certo, de que ia acontecer alguma coisa e intuição de mulher não falha, me sento na cama e fico atenta, até que começa a escutar tiros e não estava longe

Lívia: Moreno... Moreno... Arthur crlh! - dou um leve empurrão nele -

Moreno: que foi? - ele se espreguiça -

Lívia: muito tiro, não tá escutando? - olho pra ele-

Moreno: ah... Prr - ele se levanta correndo -

Lívia: onde você vai? - continuo encarando ele -

Moreno: fica aqui! - ele diz indo até o closet -

Ele entra no closet, coloca uma blusa de frio, colete, pega o rádio e seu fuzil que fica no fundo do closet escondido, ele desce a escada correndo e eu vou atrás dele

Lívia: moreno, não, fica aqui, por favor, isso não vai dar certo - vou atrás dele -

Moreno: olha aqui, eu vou ficar bem, eu não posso deixar eles lá fora sozinhos se virando, eu sou o chefe, precisam de mim - ele se aproxima encostando sua testa na minha -

Lívia: eu acordei antes dos tiros começarem, estava com uma sensação ruim, por favor, fica
- digo com meus olhos lacrimejando -

Moreno: eu vou ficar bem princesa, eu vou voltar pra cuidar de você, da Eloá, do Enzo, e do nosso pequeno ou pequena que está aí dentro - ele sorri e coloca a mão passando pelo meu pescoço-

Lívia: promete? - abraço seu pescoço -

Moreno: prometo minha princesa, te amo - ele me dá um beijo lento -

Lívia: também te amo - retribuo o beijo e ele saí -

Assim que ele sai me derramo no choro pois estava com um pressentimento muito forte de algo ruim, volto para o quarto e fico sentada na cama pensando em mil coisas, depois de um tempo da bagunça rolando meu celular toca, era meu pai e então atendo correndo

- oi pai

- Lívia? - uma voz feminina aparentemente de adolescente e ela estava chorando -

- quem é?

- Pietra, sou a filha do seu pai, você não me conhece ainda, ele estava me levando pra conhecer você hoje, só que quando estávamos chegando começou um tiroteio e a gente tava entrando aqui e...

- e o que?! - entro em desespero -

- acertou na perna dele, eu não sei o que fazer, ele tá sagrando, eu não suporto sangue, Lívia por favor vem aqui - ela diz soluçando de tanto chorar -

- aí meu Deus, calma, tá... É... Onde você está? Me diz um ponto de referência

- é... Tem uma sorveteria, tá fechada, tem também uma rua subindo e a outra indo reto, estarmos na calçada da rua pra ir reto

- tá, sei onde é, eu não vou poder ir aí, mas vai chegar uma pessoa pra buscar vocês, ele vai dizer que a Morena pediu pra te buscar, se não fizer morena você não vai, tá entendendo?

- tô, tô entendendo

- onde está o carro dele?

- ficou lá fora, não deixaram ele subir de carro

- então eles já estavam desconfiando da invasão, tem um beco perto de uma lixeira não tem?

- tem... Do lado da sorveteria?

Dono do Morro.Onde histórias criam vida. Descubra agora