ENTRE PALCOS E CORAÇÕES • Nct/Wayv

Nct - todos os membros

Você finalmente chega em casa depois de uma noite frustrante. Ficou muito mais tempo do que esperava na rua, sem conseguir encontrar um táxi, e o nervosismo começou a te consumir. Estava sozinha, com o coração acelerado, e tudo o que queria era chegar em casa e estar em um lugar seguro com os meninos do NCT, que são como uma família para você.

Mas quando você abre a porta do apartamento, é recebida por olhares severos e uma atmosfera estranhamente pesada. Jaehyun está sentado no sofá, os braços cruzados, enquanto Jungwoo e Haechan conversam em voz baixa, trocando olhares como se estivessem discutindo algo importante. Johnny e Yuta estão de pé, com expressões sérias, e Mark parece visivelmente desconfortável.

"Finalmente chegou," Doyoung diz, sem o tom amigável que você estava acostumada. "Você sabe que horas são?"

Surpresa pela recepção fria, você tenta explicar. "Eu... não consegui encontrar um táxi e demorei mais do que esperava."

"Isso não é desculpa," Jaehyun responde secamente, nem levantando os olhos para te olhar diretamente.

Haechan, sempre o brincalhão, dessa vez tem um tom mais sarcástico. "E nós aqui, esperando você, preocupados. Nem um recado? Que consideração, hein."

Você sente um aperto no peito. As palavras deles são duras e inesperadas, e o peso do nervosismo que acumulou na rua só piora com a forma como eles estão te tratando.

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Você tenta argumentar, explicando mais uma vez que estava sem transporte, mas os meninos continuam com a atuação. Yuta, que normalmente seria o primeiro a te acalmar, solta um comentário ríspido. "Não podemos ficar te esperando toda vez que você decidir não aparecer."

Johnny balança a cabeça em reprovação, enquanto Mark murmura algo sobre responsabilidade. Tudo isso só te faz sentir ainda pior, especialmente porque tudo o que queria era estar em casa, em segurança.

Sem conseguir segurar mais a frustração e o cansaço da noite, lágrimas começam a se formar nos seus olhos. Você se sente profundamente magoada e confusa com a atitude deles, especialmente porque não esperava ser tratada assim depois de uma noite tão difícil.

Sem dizer mais nada, você vira e vai direto para o seu quarto, fechando a porta atrás de você. O choro vem forte e silencioso, enquanto você se encolhe na cama, se sentindo isolada e incompreendida.

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Algum tempo depois, Kun e Taeyong chegam em casa, sem ideia do que havia acontecido. Eles notam imediatamente que algo está errado; o apartamento está em um silêncio estranho, e os outros membros parecem desconfortáveis. Quando Kun pergunta sobre você, Doyoung tenta disfarçar a situação. "Ela chegou tarde, então demos uma pequena bronca. Foi só uma brincadeira."

Taeyong franze a testa, percebendo que algo não está certo. "Brincadeira? O que vocês fizeram?"

Johnny, agora percebendo que talvez tenham exagerado, tenta suavizar. "Foi só uma pegadinha, para assustá-la um pouco."

Mas antes que pudessem dizer mais, Kun, preocupado, vai direto para o seu quarto. Ele bate suavemente na porta e, ao ouvir o som abafado do seu choro, abre a porta lentamente. Ele te encontra encolhida na cama, com o rosto molhado de lágrimas, e seu coração aperta.

Taeyong, logo atrás dele, entra no quarto e se senta ao seu lado na cama, preocupado. "O que aconteceu?"

Você, com a voz trêmula, explica o que aconteceu, como os outros te trataram mal quando chegou em casa e como aquilo te fez se sentir ainda pior depois de ter ficado tanto tempo sozinha e nervosa na rua.

Kun suspira profundamente, seu olhar agora sério. "Eles levaram isso longe demais," ele diz, com um tom de reprovação. "Isso não foi uma brincadeira."

Taeyong concorda, passando a mão pelos seus cabelos de forma reconfortante. "Eu vou falar com eles. Não se preocupe, isso não vai se repetir."

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Kun e Taeyong saem do seu quarto, visivelmente irritados. Quando entram na sala, o clima muda completamente. Os outros membros, que até então estavam rindo da "pegadinha", rapidamente percebem que a situação ficou séria.

"O que vocês estavam pensando?" Kun começa, sua voz firme. "Vocês sabiam que ela estava nervosa, sozinha na rua, e ainda assim decidiram fazer essa brincadeira cruel?"

Doyoung, que sempre tenta ser responsável, parece encolher diante da bronca. "A gente só... achou que seria engraçado."

"Engraçado?" Taeyong repete, incrédulo. "Ela estava chorando no quarto! Vocês não percebem que ela estava assustada e vulnerável? Isso passou dos limites."

Jaehyun, normalmente calmo, se sente mal. "Não achamos que ela levaria tão a sério... era só uma piada."

Kun balança a cabeça. "Às vezes vocês precisam lembrar que suas brincadeiras têm consequências. Ela precisava de apoio, e vocês só pioraram a situação."

Haechan, sempre o primeiro a brincar, agora se sente visivelmente culpado. "A gente não queria machucá-la. Vamos consertar isso."

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Todos os membros, agora arrependidos, batem suavemente na porta do seu quarto. Quando você abre, eles estão com expressões genuinamente arrependidas. Doyoung, o primeiro a falar, se aproxima de você com um olhar culpado.

"Desculpa, de verdade," ele diz, a voz baixa. "Fomos longe demais, e não pensamos no quanto isso te machucaria."

Os outros membros também pedem desculpas, um por um, reconhecendo que a pegadinha foi além do que deveria. Jungwoo, tentando trazer um pouco de leveza, diz: "A gente prometeu ser a sua família, e hoje falhamos. Mas prometemos que não vamos te fazer sentir assim de novo."

Você, ainda magoada, mas aliviada por eles entenderem o erro, aceita as desculpas. Com a ajuda de Kun e Taeyong, os meninos fazem o possível para te reconfortar, garantindo que, a partir de agora, sempre vão estar do seu lado quando você precisar – sem mais pegadinhas de mau gosto.