Dama e Vagabundo

738 51 4
                                    

Resumo: Geralmente, as mulheres são as damas, onde sofrem pelo amor de um vagabundo. Mas não nessa história

Não ficou dos melhores mas é isso
70 votos e 5 comentário
_________________________________

Arthur era tímido na escola, após convencer sua mãe a deixar ele estudar de noite, sua vida melhorou bem. Ele tinha apenas dois amigos em sua sala, na qual era dividida em quatro grupos.

O primeiro, era o pessoal que jogava futebol profissional, filhinhos de papai e mamãe. O segundo grupo era o pessoal do game, ele se localizaram no meio da sala, o terceiro grupo era, digamos que o pessoal do topa tudo. Eles eram escandalosos, enfrentavam os professores, mas ao mesmo tempo, eram respeitosos e gente boa, adoravam fumar um pod dentro de sala e faltavam na sexta para fazer festa na praça próximo ao colégio, eles ficavam do lado direito da sala. E o quarto e último grupo eram os nerds, ficavam nas duas primeiras fileiras da frente da sala.

Geralmente pensaremos que ele iria se informar com o pessoal do game, mas não, ele decidiu ficar junto do pessoal que estava sentado do lado direito da sala. E foi uma boa escolha. Ele simplesmente era apaixonado por uma amiga sua, que ficava deste lado da sala, amavam comprar ela com a música da dama e o vagabundo, mas no final ela não era a dama da música.

Neste dia em específico Arthur estava sentado na última mesa da segunda fileira da direita pra esquerda, S/n, chegou se sentando na mesa a frente dele.

—— Você não é muito de sair né?

—— Nunca me convidaram, não ia fazer isso sozinho... —— Afirmou, ela era tão linda, seus cabelos loiros chegavam no meio das costas, eram ondulados, sua pele era bronzeada do sol e seus olhos castanhos.

—— Então vamos! Hoje e sexta, dá tempo de sair do colégio ainda, o pessoal vai pra praça. —— Ela afirmou puxando o garoto.

—— Tá.. mas se estão todos lá, por que você veio aqui? —— Ela parou após sair do portão e olhou para o garoto, ele era mais alto mas não muito.

—— Por você, imaginei que estaria aqui. —— Disse simples, ela caminhou em direção a praça e vendo um Arthur surpreso ao seu lado, em seis minutos eles chegaram na praça vendo os colegas sentados no banco ou na grama e no chão. Estava calor então estava um clima gostoso de ficar do lado de fora.

—— Olha só! Você foi pro colégio? Só pra buscar ele? Uhm não vai se apaixonar ein S/n!. —— Seu colega André disse e e a garota revirou os olhos, ela chamou Arthur com as mãos e os dois sentaram um ao lado do outro. Não era segredo para ninguém que com dezessete anos Arthur já bebia bebidas alcoólicas e hoje não foi diferente.

—— Quer? Vodka e Energético...– Ele fez uma careta e a menina riu logo dizendo; – Vai me dizer que não gosta? Ae, você é riquinho e só toma bebida que custa um rim! —— Ela riu revirando os olhos.

—— Claro que não! Posso ser "riquinho", mas não sou enjoado. —— Ele tirou o copo da mão da garota e deu um gole. A bebida desceu queimando em sua garganta, o primeiro gole era o mais difícil.

—— Só vai conseguir me provar se durar até o final aqui. —— Ela afirmou sorrindo, Arthur sorriu aceitando o desafio, amava um desafio.

E assim foi, eles ficaram bebendo e conversando na praça, S/n estava risonha ela estava conversando com Arthur e fazia o garoto rir a cada dez segundos. Ele estava amando ela ser espontânea assim, por mais que seja culpa da bebida batata que não devia custar nem trinta reais.

—— Sabia que desde que te vi, te achei bonito? Sem zueira. —— Arthur sentiu suas bochechas esquentarem pela vergonha ou pela bebida?

—— Obrigado, você também é bonita. Não costumo receber elogios pessoalmente, só pelo direct dos fãs. —— S/n arqueou as sombrancelha e disse.

𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞𝐬 𝐓𝐡𝐮𝐫𝐳𝐢𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora