𝑩𝒐𝒎 𝑫𝒊𝒂 𝑳𝒊𝒏𝒏!

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Era manhã em Verado, o sol brilhava e os pássaros cantavam na janela, Linn estava na sua casa, ainda dormindo, seu irmão abriu a porta de se quarto devagar, para não fazer barulho.

O menino caminhou lentamente até a cama de Linn com uma panela e uma colher, seu objetivo estava claro.

Assim que ele chegou perto o suficiente de Linn, começou a bater a colher contra a panela fazendo com que Linn acordasse, mas seu reflexo foi tão repentino que quando o mesmo viu, tinha dado um soco na cara de seu irmão.

𝑳𝒊𝒏𝒏'𝒔 𝑷𝒐𝒗

Linn: Tá doido muleke, quer morrer!? - eu digo me levantado da cama e ajudando meu irmão a se levantar, com o nariz sangrando.

Azedo: Eu só queria te assustar, não levar um soco- ele diz com a cara empurrada segurando minha mão e se levantando- Azedo: enfim, o Torajo ligou agora pouco querendo saber de você.

Linn: o que ele queria? - pergunta coçando o olho pelo sono e bocejando logo em seguida.

Azedo: e eu sei lá, ele disse algo sobre uma garota legal e o Morajo estar mais animado que o normal, alguma merda assim- ele diz revirando os olhos e limpando o sangue que escorria pelo nariz com o dedo.

Linn: beleza, agora some da qui que eu vou me trocar- digo o empurrando- Linn: você não vai querer ver esse meu corpo sarado e lindo de morrer né? - eu o provoco.


Azedo: credo, esse seu corpo vei feio aí- ele diz saindo do quarto e fechando a porta.

Linn💭: melhor eu tomar um banho, eu to fedendo...

caminho até o banheiro do meu quarto, lá eu tiro minha blusa de dormir e por acidente, me olho no espelho, vendo as cicatrizes da minha cirurgia de redesignação de gênero.

Ser um garoto trans não era tão difícil agora que eu não tinha mais os intrusos alí, mas as cicatrizes eram um gatilho para quando eu era uma garota, que sensação horrível, sentir que não pertence ao seu próprio corpo me deixava muito mal, felizmente meus pais me apoiaram na ideia da cirurgia, eu sou muito grato a eles.

Desvio o olhar do espelho e respiro fundo, tiro o resto das minhas roupas e vejo mais cicatrizes nas minhas partes baixas, de novo, essa sensação.

Olho pra cima, entanto não olhar para nenhum das cicatrizes, ligo o chuveiro e entro na banheira, pegando o sabonete para começar meu banho.

𝑸.𝑫.𝑻

Depois do banho, me troco o mais rápido que posso para não ter que ficar me olhando, coloco uma roupa diferentes das clássicas, uma calça cargo e uma blusa manga longa por baixo de uma camiseta.

Desço as escadas e vou até a cozinha, minha mãe estava escutando música e meu pai lendo o jornal, Azedo estava tomando seu toddy, dei bom dia a todos, peguei meu pão com alface que minha mãe tinha feito e deixado pra mim e fui em direção à porta.

Azedo: já vai? - ele me pergunta correndo até mim.

Linn: sim, o trabalho não espera ninguém. - digo bagunçando seu cabelo é beijando sua testa. - Linn: falou maninho, até mais tarde.

Ele me abraça e eu saio de casa, pensei em ir de carro até a casa de Torajo mas lembrei que ele não mora tão longe, então decidi caminhar.

𝑸.𝑫.𝑻

Bati na porta e Torajo abriu ela com uma cara de alegria, ele me puxou pra dentro e me levou até a sala

Torajo: o Morajo quer apresentar alguém.

𝑵𝒐𝒕𝒂𝒔 𝒅𝒂 𝒂𝒖𝒕𝒐𝒓𝒂:

Sei que foi um capítulo curto, mas ainda falta inspiração pra fazer essa fic, eu não sou muito de angst, mas quero fazer uma a muito tempo, obrigado por ler e me apoiar

𝟔𝟐𝟎 𝒑𝒂𝒍𝒂𝒗𝒓𝒂𝒔

𝑨𝒔 𝑳𝒂́𝒈𝒓𝒊𝒎𝒂𝒔 𝑫𝒆 𝑳𝒊𝒎𝒂̃𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora