Paixão entre pecadoras

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O Inferno estava agitado como sempre, mas o Hazbin Hotel – reaberto a três meses após o último extermínio – estava especialmente mais vibrante naquela noite. Vaggie estava ansiosa, algo que raramente demonstrava de forma tão clara. Suas mãos suavam, e seus olhos atentos observavam cada detalhe enquanto percorria o saguão do Hotel. Ela estava planejando o maior e mais importante evento de sua vida: pedir Charlie em casamento.

Ela já havia conversado com Niffty, que, com sua energia desenfreada, estava cuidando da decoração e organização. Os balões em forma de corações e os detalhes românticos não eram exatamente o estilo de Vaggie, mas ela sabia que Charlie adoraria. Husk, por outro lado, estava no bar, reclamando sobre como ele era um bartender e não a "porra de uma florista" enquanto espalhava algumas flores pelo saguão.

No centro de toda essa preparação, Lúcifer Morningstar observava ao longe de toda a eufória, um sorriso orgulhoso estampado em seu rosto. Ele adorava ajudar e observar uma boa decoração romântica, e um pedido de casamento era uma oportunidade perfeita para isso. Ao lado dele, Alastor parecia igualmente interessado, embora mantivesse sua expressão enigmática. Seu relacionamento com Lúcifer estava em um ponto complicado entre a amizade e algo mais. Uma tensão elétrica permeava o ar sempre que os dois estavam juntos.

— E Então, como vai a surpresa para minha filha? – Lúcifer perguntou, entregando uma caixinha de veludo vermelha para Vaggie.

— Vai muito bem, obrigada por perguntar. E por autorizar eu pedir Charlie em casamento. – Vaggie respondeu, sua voz carregada de um misto de respeito e felicidade — Será que eu posso pedir sua ajuda e a de Alastor?

Alastor se adiantou, seu sorriso característico se alargando.

— Oh, minha cara, será um prazer ajudar em momento tão importante. Mas, o que exatamente você quer que façamos?

Vaggie respirou fundo. Ela sabia que estava pedindo muito ao confiar nessa dupla caótica, mas se tudo desse certo, o pedido seria inesquecível.

— Preciso que vocês distraiam Charlie enquanto terminamos os preparativos. Algo que a mantenha longe por algumas horas e que não a deixe suspeitar de nada. Ela foi para a cidade canibal mas deve voltar em minutos e ainda não está tudo pronto.

Lúcifer riu baixinho, um som que soava quase como um trovão suave devido sua voz levemente rouca, segurar o choro não era fácil,afinal.

— Isso será fácil. Conheço minha filha como a palma da minha mão. E tenho certeza de que Alastor aqui será útil, manteremos ela ocupada. De quanto tempo precisa?

— Uma hora e meia. Obrigada. – agradeceu com um sorriso decorando seu rosto, realmente muito grata.

Alastor inclinou-se levemente, seu sorriso se transformando em algo mais divertido e cúmplice.

— Eu sempre sou útil, querido. — disse enquanto saía do hotel juntamente de Lúcifer.

— Sim, sim, claro. — revirou os olhos.

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