Capítulo 7

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Eu já falei que amo a praia? É sempre bom relembrar quantas vezes preciso

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Eu já falei que amo a praia? É sempre bom relembrar quantas vezes preciso.

Já perdi de vista o Yuri e a Isa, o Raniele, Wesley e o Guilherme. O mar está bem calmo, não tem muitas ondas. De vez em quando vem algumas, mas não sou grandes.

Estou olhando pro mar ver se vejo algum barquinho, tô vendo nem uma alma penada quem dirá um barco.

Dou um mergulho e quando olho novamente lá de longe mais tipo bem longe mesmo eu vejo um barco.

Fiquei parada olhando aquele barco até que senti algo agarrando minha cintura.

Eu juro que eu congelei, eu paralisei, eu não conseguia olhar pro lado. Eu tô longe pra cacete da praia. Sinto meu corpo sendo girado e quando olho pra cima eu vejo o Hugo com a cara mais limpa do mundo.

— você quer me matar do coração, eu pensei que fosse um tubarão, um bicho... Pelo amor de Deus, não faz mais isso.

— desculpa, não achei que você fosse ficar com tanto medo.

— eu tô dentro da água você queria que eu adivinha-se — ele não responde fica apenas me olhando, eu aqui tô tentando procurar minha alma que foi embora depois de fazer uns quatro print.

Só agora percebi que ele não tirou as mãos da minha cintura. Rapaz, tá certo isso?

Ele se aproxima de mim sem tirar os olhos dos meus, fazendo eu ficar mais perdida ainda. Ele coloca a mão no meu rosto e cela nossos lábios, um beijo doce e calmo.

A falta de ar reina e nos separamos, ficamos com nossas testas coladas.

— o tanto que eu esperei por esse dia não está escrito — fala com os olhos fechados — te conheço a pouco tempo mas parece que te conheço à décadas — ele acaricia meu rosto, não tenho palavras para descrever a minha felicidade, abraço ele e ficamos abraçados um bom tempo.

Que clima gostoso. Não vou mentir, eu tava começando a ter sentimentos por ele. Na real desde quando eu conheci ele eu senti algo que não sei explicar. Conexão, talvez.

— melhor a gente voltar — pela primeira vez eu consigo falar alguma coisa — o pessoal deve está sentido nossa falta.

A única coisa que consegui prestar atenção foi no Yuri que está olhando pra nós com uma cara muito engraçada e na cara do meu pai.

— demoraram por que? — papai cruza os braços.

— eu demorei porque estava prestando atenção em um barco que estava longe pra caramba — não menti, apenas omiti.

— Hugo?

— eu tava tirando fotos com algumas pessoas — se papai acreditou ou não eu já não sei.

— você pode enganar seu pai, mas à mim não — ele fala bem baixo apenas para eu ouvir.

— cadê o Wesley?

Fighting for our love >>Hugo Souza Onde histórias criam vida. Descubra agora