Shin Ryujin fica arrasada quando descobre que sua meio-que-melhor-amiga/meio-que-namorada beijou outra pessoa. De coração partido e pronta para uma mudança de vida, ela decide levar adiante o sonho de estudar em terras escocesas. Quando consegue uma...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Meu nome é Ryujin — digo a ele enquanto andamos em direção ao pub. — Yeji só me chama pelo sobrenome porque...
— Porque ela está tentando te manter a distância — ele completa. — Clássico da Jiji. Ninguém consegue ser amigo dela até que tenha atravessado mais ou menos cem obstáculos, a maioria deles em chamas.
— Isso não é... nem remotamente perto do que eu ia dizer — digo a ele, olhando de relance para Yeji.
Ela está desfilando em direção ao pub. Não há outra palavra para descrever o balanço que ela coloca no quadril ou o modo despreocupado com que ela avança pelo caminho liderando o grupo, sabendo que todos nós a seguiremos.
Então percebo que estou praticamente encarando Yeji e acordo do transe, focando a porta de madeira adornada na minha frente.
O pub é basicamente tudo que imaginei que um pub escocês seria – e, acredite em mim, eu passei muito tempo imaginando pubs escoceses. Tenho uma pasta no Pinterest e tudo.
O carpete é bem escuro, com uma estampa apagada demais para eu distinguir o que é depois de tanto tempo (e, imagino, depois de tantos pés e cervejas derrubadas), mesas aconchegantes e um monte de espelhos que também servem de propagandas de uísques e cervejas, as marcas pintadas ao redor das molduras em tinta já descascada. Eu também noto algumas pinturas das Terras Altas, algumas com veados e um ou outro homem de kilt.
Mas mal tenho tempo para absorver tudo porque Chae já está me empurrando em direção a uma mesa circular no canto enquanto aponta Yu para o bar.
— Pede a primeira rodada — ela sussurra para ela e Yu faz uma cara emburrada.
— Por que eu tenho que pedir? — ela sussurra de volta. — Eles que são os ricos. Bom, os mais ricos.
— Yu!
Não sei o que é exatamente que faz com que dizer o nome dela dessa maneira tenha um efeito tão forte em Yu, mas ela solta um suspiro e vai ao bar, seguindo a ordem.
— Eu quero um refrigerante! — grito para ela, mas não acho que ela ouviu.
Os garotos que estavam com Hyunjin em Gregorstoun já estão na mesa. Bom, o cara loiro está. Os outros dois, de cabelo escuro e que parecem gêmeos, estão jogando dardos. Chae e eu nos sentamos. Yeji e Hyunjin se sentam cada um numa ponta, como se fossem suportes de livros humanos.
Limpando a garganta, Chae se inclina para a frente um pouco, abaixando a cabeça.
— Então, Hyunjin — ela diz —, você sente falta de Gregorstoun?
Ele sorri para ela.
— Não muito, mas o cenário não era tão bonito quando eu estudava lá.
Chaeryeong sorri de volta, brincando com o cabelo, e Yu escolhe esse momento para voltar à mesa, de alguma maneira conseguindo carregar os vários copos ao mesmo tempo.
