𝟎𝟏

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Visão de Ode.

— Quem te contratou? — O homem ajoelhado perguntou gagejando, visivelmente nervoso, o que é bem compreensível já que Han estava com uma arma apontada para o mesmo.

Estavamos em uma missão, não uma daquelas mais difíceis e diferentes. Já tinhamos matado uns 5 caras para recuperar essas falsificações. Se botassemos na balança, qual mais pesado: aquela maleta ou as vidas? Não me importo, não sou nenhum deus para falar. Também não sou nenhum hipócrita, entrei nesse ramo pelo mesmo motivo dos idiotas que matamos hoje. Dinheiro, dinheiro considerado fácil... Fácil onde? Arrisco minha vida todos os dias das maneiras mais estúpidas possíveis.

— Ah cara... Você sabe que não vou te contar. Somos profissionais, sabe? Esse rolê de interrogatório é inútil e não vou ficar esquentando minha cabeça em te responder — Respondo-o, estava ocupado demais analisando um colar — Importar isso deve ter dado um trabalhão ein?

— Quanto vocês estão ganhando? Eu pago o dobro, eu juro! É so dar o preço — O velho fala desesperado, engolindo algumas silabas. Todos acham que dinheiro resolve tudo, até na hora da morte.

— Que tal guardar esse falatório e me contar como contrabandeou essas coisinhas aqui?

— Pode ficar com as jóias!! Com todo dinheiro que quiserem!! Por favor... — Ele suplica quase em prantos, ouço um suspiro.

Han já está de saco cheio. Ele nunca teve muita paciência para interrogatórios ou diplomacia.

— Olha velhote, meu parceiro não gosta de conversa fiada não. Se quiser falar algo útil, agora é a hora...

— Aqui, estou recebendo ordens — Ele pega seu celular e bota ele no chão para eu pegar.

— Muito bem... — O MEU celular toca. Merda. Conheço o número. Atendo na hora apenas para ouvir o que definitivamente não poderia acontecer naquele momento.

— Pai Seungmin? O jiseok está com febre! Consegue vir busca-lo?

— Claro! Já estou a caminho. — Falo numa timbre alegre, desligo e me viro para Han, não tão visivelmente constrangido, mas ja o conhecia, ele estava. — Tu tinha falado que ele estava bem quando você o levou.

— Ah, acho que ele tinha um catarrinho no nariz... — Fala desviando o olhar

— TU É UM DESGRAÇADO!!! — Grito desesperado, ele continua olhando para o outro lado — POR QUE NÃO FALOU ANTES

— Você disse que tinhamos que fazer esse trabalho...

— O QUE É MAIS IMPORTANTE? O TRABALHO OU NOSSO FILHO???

— É oque?

— Mas que merda!!! você estragou meu plano denovo!

— Com licença...? — O velhote pergunta

— CALA A BOCA — Falo igual uma mãe histérica. Credo

— Isso não é da sua conta. Fica na tua — Han fala apontando a arma, que ele ja tinha abaixado um pouco para a cabeça dele e atira.

— É melhor irmos pega-lo logo! Estamos a caminho jiseok!

Como acabamos assim? Jiseok veio morar comigo e com Han em dezembro do ano passado, durante certo trabalho de natal que fomos contratados.

MESES ANTES

Estava chegando em casa após uma noite de trabalho. Tive que dormir com uma mulher para conseguir seus dados quando acordasse. Saí quando ela estava tomando banho e fui a uma loja de conveniência comprar o almoço.

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