¹ Desejo...

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Eu não sei, só senti vontade de postar....

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Aquela era uma noite animada, Gato cantava e dançava em cima de uma das mesas da lotada taberna com seu alaúde. Suas botas batiam na madeira e contagiava as pessoas que cantavam junto uma de suas músicas mais conhecidas, afinal, ele era o herói mais destemido sem via de dúvida, aquele que ria na cara até da morte, além de herói, gato também era um jovem homem ômega galanteador, às vezes ladrão mais que de corações e aquele que era pago para fazer certos “serviços”. 

Era recente que Gato se viu a roubar algumas poções num local cheio de pessoas interessantes, o Reino de Tão Tão Distante tinha esse lugar, a fábrica da Fada Madrinha era muito conhecida por suas diversas poções mágicas, e Gato precisava de uma delas urgente.

Já não suportava mais passar seus cios sozinho ou com betas aleatórios, era um saco para o ruivo ter de suportar o que o cio trazia, ele ficava tão carente, e sentia vontade de estar com um alfa, um que o enchesse e lhe desse um nó firme para ficarem unidos por horas, mas Gato nunca tinha conhecido alguém assim, o romance que tivera com uma linda ômega chamada Kitty tinha acabado quando ele fugiu do relacionamento por medo, dois ômegas não dariam certo, era o que pensava, então a poção iria o ajudar nisso, era feita para controlar os cios, tanto de ômegas quanto de alfas, era extremamente difícil de a conseguir, foi por isso que acabou roubando, mas Gato não contava que a poção já pertencia a alguém.

Era de alguém chamado Morte, não a morte em pessoa ou carne e osso como falam, mas alguém que chegava muito perto de ser, um alfa de cabelos cinzentos, olhos extremamente vermelhos, e alto, muito alto, não que Gato fosse alto também, na verdade por ser ômega, ele nem chegava aos 1,60m, mas isso nunca o impediu de se meter em confusões e aventuras, seu tamanho, seu jeito, Gato nunca tinha se sentido intimidado até aquele dia, o dia que o caçador de recompensas foi atrás dele, Morte o abordou em uma taberna, naquela noite eles estavam sozinhos, era tarde da noite que o ruivo tinha acabado de roubar a poção… sua nuca se arrepiou e formigou quando ele ouviu aquela voz falando com ele, era grave, profunda e trazia algo que o ômega não gostou nenhum pouco, algo primitivo dentro dele, quando seus olhares se encontraram, Gato soube que tinha entrado numa fria, poção nenhuma iria anular a vontade louca que seu corpo sentiu ao ser agarrado e imprensado na parede pelo alfa possesso de raiva, e tudo que veio em seguida era loucura, a mão que pegava o que era seu - entre aspas, já que ele havia roubado - se afrouxou e Morte deixou a própia poção cair e se transformar em luz mágica e  pedacinhos de vidro ao chão. 

Gato sentiu o nariz do alfa parar em sua glândula de cheiro no pescoço, sua pele arrepiou mais ainda quando a língua quente e áspera se deslizou por ali, quem aquele alfa pensava que era?

“Eu… quero você…”

E foi aí que a perseguição começou, Gato não queria um alfa… ou queria, já não sabia mais, Morte o seguia por todos os lados, como um maldito fantasma que se apega a alguém no plano terreno, e como se não fosse o suficiente, o ômega não sabia o que fazer. Ele sentiu algo estranho quando o alfa o tocou, era quente e trazia uma euforia enorme, ele também o queria… Mas isso não fazia sentido, eles não se conheciam, Morte queria matá-lo… e ele queria fugir, mas isso foi antes…

E assim Gato fugia do cinzento de cidade em cidade, se escondia em tabernas, na floresta, e até mesmo em celeiros, já tinha se passado seis meses naquela perseguição, mas o alfa sempre o encontrava, não importava o quão longe fosse, Morte sempre o achava.

Então, aquela noite na taberna não era muito diferente, depois de tomar alguns copos de cerveja e cantar animado para os outros beberrões, Gato o avistou, seus olhos vermelhos brilhavam como rubis, em sua boca com dentes pontiagudos, havia um sorriso desejoso, Morte o aplaudia.

Era impossível, não importa o quanto Gato tentasse fingir, mas Morte sempre estava atrás dele, o alfa de cabelos prateados e um olhar sedento o queria, e logo o iria ter, não adiantava mais fugir, tinha que decidir o que fazer de uma vez por todas, e isso incluía aceitar aquele alfa de uma vez  por todas.

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Vai ser curtinho, até porque não sei se vão ler...
As fanarts não são minhas.

As fanarts não são minhas

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