Capítulo 09

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Dizer que estava perdido era o mínimo que Ilya poderia admitir. De longe, Dalila era uma verdadeira tentação, mas de perto, ela quase o destruiu. Seu perfume era sensual e doce, a pele sedosa, e o toque da carne macia em suas mãos ainda o perturbava. Enquanto olhava para a própria mão, ele quase podia sentir a textura quente da pele dela sobre seus dedos. Como desejava beijá-la. E quando o fizesse, sabia que não pretendia parar.

De seu canto na boate, Ilya a viu entrar. Dalila começou a dançar sozinha até que um cara se aproximou. Não era Romeo, porque se fosse, ele o mataria, amigo ou não.

Era inacreditável como os homens se tornavam irracionais por causa de uma mulher.

Outro sujeito, agora, estava dançando com ela. A loira olhava ao redor, talvez o buscando com o olhar. De repente, seus olhares se cruzaram. Ilya percebeu que ela prendeu a respiração. Ele marchou decidido até onde ela estava; Dalila já havia parado de dançar, e o olhava com uma expressão que parecia desejar que ele realmente matasse por ela.

Sem dizer uma palavra, Ilya a puxou pela mão e a conduziu pelos corredores da boate.

- Ei...

- Você... - Ele a empurrou contra uma porta, entrando em um quarto que, por sorte, estava vazio. Fechando a porta com o pé, Ilya a prensou contra a cama, fazendo Dalila cair deitada. Subiu sobre ela com um olhar predador.

- Você está sendo minha perdição - murmurou ele, enquanto a luz vermelha e os flashes coloridos do quarto ofuscavam a visão de seus cabelos, o que o fez suspirar de alívio.

- Faça o seu melhor - provocou ela, com um tom desafiador, fazendo-o esboçar um sorriso.

- Eu não recebo ordens, loira - sussurrou contra sua pele. - E saiba que, quando eu terminar com você, vai implorar por mais... mas não terá.- Ele a puxou para mais perto, deslizando seus lábios pelo pescoço dela, suas mãos traçando um caminho de carícias até a intimidade dela, deixando ambos suspensos naquele desejo.

Ele sentia a pele dela se arrepiar sob o toque de suas mãos, e o leve tremor em seu corpo revelava o quanto estava entregue àquele momento. Seus dedos exploravam cada curva, enquanto seus lábios deslizavam com suavidade, deixando rastros de calor. O aroma dela o envolvia, o desejo aumentando a cada segundo, como uma chama que não poderia ser apagada.

- Você gosta disso, não é? - ele murmurou, seus lábios perigosamente próximos do ouvido dela. A respiração de Dalila ficou entrecortada, um suspiro escapando de seus lábios entreabertos.

Ela fechou os olhos, completamente submersa na sensação de pertencimento e controle que ele exalava, mas ao mesmo tempo incapaz de se desvencilhar do prazer que a dominava.

- Eu disse... - a voz dele era baixa, quase um rosnado - você vai querer mais.

E com um movimento certeiro, ele a virou na cama, deixando o corpo dela exposto à sua vontade. Ela mordeu o lábio, o corpo ansioso pelo próximo toque, pelo que estava por vir.

Ele segurou os pulsos dela com firmeza, prendendo-os acima de sua cabeça, o olhar feroz cravado nos olhos dela, que cintilavam entre desejo e rendição. Seus corpos agora estavam colados, pele contra pele, e o calor entre eles era quase palpável. O controle absoluto dele fazia o coração de Dalila bater mais rápido, como se cada segundo fosse uma promessa de algo ainda mais intenso.

- Você quer algo sujo? - sussurrou ele, a voz rouca, carregada de luxúria. - Vou te dar mais do que você pode suportar.

Sem aviso, ele a puxou mais para perto, suas mãos firmes descendo pelas coxas dela, segurando com força suficiente para deixar marcas. Seus dedos longos e quentes entraram por baixo do vestido dela, puxando a calcinha para baixo e quase rasgando todo tecido.
Dalila estava a mercê, toda molhada enquanto tinha a peça íntima jogada na cama. Ele a olhou, seu olhar de fogo cálido queimando como brasa, a jovem loira respirou fundo e os dedos dele alcançaram sua intimidade que latejava.
Illya sabia como usar os dedos, como dar-lhe prazer, ela se arqueava e gemia sentindo a respiração quente dele em seu pescoço. A medida que os dedos dele entrava e saía de si, seu corpo balançava no mesmo ritmo frenético.
Ela subiu toda a roupa, buscando mais contato com ele, seu vestido na altura dos ombros expondo o sutiã de renda, ela segurou nos próprios seios, apertando. O Günther deixou um leve sorriso malicioso escapar de seus lábios.

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⏰ Última atualização: Sep 19 ⏰

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