Em um universo alternativo, Geto teve uma vida comum, fez amigos e até se apaixonou. Isso foi sua ruína, pois, por essa garota, ele seria capaz de qualquer coisa, até mesmo de se tornar o vilão de sua própria história. Por ela, ele seria capaz de de...
Vi ela desviar o olhar, vi como sua expressão estava receosa, confusa, parecia preocupada. Mordeu os lábios em hesitação.
— Tem certeza que quer sair comigo? — Ela respondeu. Não entendi por que estava triste por isso — Esta cruzando uma linha que pode ser caótica....
Eu não entendia o que isso significava, não naquele dia. Não ainda.
— Acha que eu me arrependeria de conhecer você melhor?
Ela concordou com a cabeça. Não fazia sentido para mim, e mesmo que ela estivesse certa eu não me importava.
— Pode ser que seja verdade, mas, tem coisas que você precisa testar para ter certeza, então, só me deixe conhecer você mais um pouquinho, e ai eu decido se você tem razão ou não...
Talvez ela não esperasse isto, ficou em silêncio avaliando minhas palavras, e quando se decidiu, vi como ela sorriu enquanto concordava comigo. Iriamos descobrir juntos onde isso poderia nos levar...
— Uh! — Satoru dizia como piada — Chamou mesmo ela pra sair — Eu não tinha exatamente contado, ele viu pelas mensagens na minha tela naquela semana. Ficou curioso ja que eu não tirava mais a cara do celular nos últimos dias.
Ele estava com a cara na minha tela enquanto eu estava sentado e ele vendo de cima. Desliguei a tela na mesma hora em que o encarei. Ele conseguia fazer piada de tudo.
— E você esta precisando de uma namorada pra passar o tempo, hein? — Falei a ele de forma que ele riu, ele não estava levando a sério, mas era verdade.
— Nem se eu me odiasse muito — Falou convencido enquanto dava a volta no sofá — Só de olhar pra você agindo assim eu ja sinto pena, eu não aguentaria me ver na mesma situação.
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— Sabe, você tinha que parar de sentir que o mundo gira ao seu redor, talvez seja bom pro mundo ninguém ter que se relacionar com você — Nos encarávamos com nossa apatia costumeira.
Ele se jogou no sofá despreocupado.
— Vão sair?
— Pretendo, mas nem sei onde levar ela — Eu não tinha ideia do que podia agrada-la.
Nesses dias em que vínhamos trocando mensagens, acho que ficou um pouco obvio para quem não sabia o que estava acontecendo entre nós.
Ela fazia coisas que me pegavam desprevenido e as eu vezes sentia que não era criativo a altura. Toda vez que eu aparecia no trabalho dela com a desculpa de comprar doces ela colocava um recado dentro da minha sacola.
Eu até tinha parado de ir comer sobremesas lá, admito que ficava ansioso pra receber os recadinhos que ela deixava para mim. E, eu nunca lia quando ela estava perto, sempre ia para casa e os lia com toda atenção.
Agora estou fazendo isto, depois de ter chegado em casa. Enquanto seguro o papel que ela colocou na sacola.
" Você sempre aparece nos momentos mais inesperados... Talvez seja isso que eu mais goste em você "
Ri das palavras dela, era tão bonita em tudo. Seu rosto, seu jeito e até suas palavras.
Me peguei com a mão na frente dos olhos enquanto tentava conter meu coração acelerado. Eu estava perdendo para ela, eu quem deveria surpreende-la e era ela quem fazia isso comigo.
Não sabia se seria mesmo uma boa ideia chama-la pra sair, pois eu não iria conseguir me aguentar, ja estava desejando beija-la até que ela não aguentasse mais ficar perto de mim.
Peguei meu celular, ergui até a altura dos olhos enquanto pensava um pouco, ao desbloquear a tela, entrei na nossa conversa. O que deveria dizer? Não tinha ideia. Mas eu precisava dela, nem que se fosse pra ficar em silêncio numa rua movimentada. Enquanto meus dedos batiam na tela, assim que digitei desliguei a tela, havia dito:
( Não escreva mais bilhetes para mim)
Não demorou muito para sentir minha tela vibrar, tinha respondido.
(Desculpe... Não gostou?)
Digitei para ela em seguida:
(Gostei, e por causa disto, agora eu quero muito beijar você)
Ela demorou para responder, estava digitando e simplesmente parava. Meu coração estava acelerado, enquanto eu sentia como se tudo que eu precisasse era de uma resposta rápida.
Depois de alguns minutos ela respondeu:
(Não sei o que dizer...)
Ri disto, e continuei a responder, os sons do toque a tela eram sutis, rapidamente respondi.
(Não precisa dizer) (Sai comigo hoje?)
Ela foi mais rápida ao responder:
(sim!)
Não importava muito o que iriamos fazer, eu só precisava, falar com ela outra vez...
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