03. Proclamação e poder

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HAZEL THORN BEAUTY
agosto

Abri o meu melhor sorriso ao sentir o flash atingir minha visão e meu nome ser chamado pelos repórteres, enquanto eu era escoltada para dentro do Palácio do Governo de Auradon.

As portas se abriram e eu passei por ela acompanhada não apenas dos seguranças, como de Carlos. Cumprimentei o homem alto e educado que nos recebeu e nos guiou até a sala de reunião.

Soltei um suspiro ao passarmos pela porta escura e encontrar cinco dos seis governantes dos principais reinos de Auradon.

Meu pai já estava na sala, ocupando a ponta da longa mesa e brincava com a caneta em seus dedos, o óculos de grau caindo em seu nariz. Doug estava a sua direita, ocupando o lugar de seu conselheiro real. Hoje, Carlos seria o representante do reino dos perdidos, já que Uma estava em uma reunião no reino vizinho e Harry ocupado com alguns vários problemas que surgiu no reino.

A atenção dos sete foi colocada em nós dois e os cinco governantes de colocaram de pé, fazendo uma reverência.

— Princesa Hazel.— Cumprimentaram em uníssono.

— Dispensem a formalidade.— Dispensei com um gesto de mão e me aproximei do meu pai, deixando um beijo em sua bochecha e me sentei a sua esquerda, a frente de Doug.

Eles se sentaram, voltando a se acomodar em suas poltronas provavelmente me odiando.

Eles já deviam me odiar mesmo, o importante era fazer eles me odiarem mais.

— Bom dia, srta. Thorn Beauty.— Sr. Aldrich cumprimentou.

— Bom dia, senhores.— Fui educada, deixando minha bolsa em cima da mesa.

— O motivo da nossa reunião de hoje é os próximos passos da srta. Thorn.— Sr. Barret começou, arrumando os papéis em sua frente. Ergui uma sobrancelha.

Meus próximos passos?

— Em alguns dias a senhorita completará seus 18 anos, em um ano se tornará rainha. Nesses um ano, a sua imagem será investida e calculada, entende isso, srta?— Sr. Aldrich perguntou, sua atenção concentrada em mim. Concordei com um leve aceno.— Pois então, nosso dever é acima de tudo a segurança do povo de Auradon e uma boa relação. Entretanto, esse trabalho será feito apenas quando ocupar o lugar de seu pai.— Apontou.

— A senhorita tem a oportunidade de uma proclamação antes de se tornar rainha, dependendo do que for, concordamos em ajudar se não afetar a população.— Sr. Oleander, o representante do Rei de Camelot, disse.

— Não será controlada, é apenas o dever da família real.— Meu pai pontuou, fazendo os representantes concordarem.

— Então, senhorita Thorn, qual é a sua primeira proclamação como Princesa de Auradon?— Perguntou Sr. Charming.

Troquei um olhar com Carlos, que balançou a cabeça e me fez respirar fundo.

— As crianças e os jovens da Ilha da revolução não devem sofrer pelo que os pais fizeram, então eu decido que todos eles, devem vir a Auradon para estudar e fazer suas próprias escolhas.— Declarei, analisando a expressão de cada um deles.

Não havia surpresa, era algo que eles esperavama.

— Como seu pai.— O representante da terra mágica de Harry, a terra do nunca, disse pela primeira. Sua voz fria tirou-me arrepios que eu desejava nunca sentir, como se o próprio horror estivesse sussurrando em meus ouvidos.

𝐀 𝐂𝐎𝐑𝐎𝐀, DescendentsOnde histórias criam vida. Descubra agora