14. Magia Proibida

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HAZEL THORN BEAUTY
Setembro

Sentei no chão do meu closet, ouvindo os saltos de Erin baterem no carpete a cada passo que ela dava.

O jantar já havia acontecido e eu já estava pronta para descansar, se não fosse por meu cabelo molhado.

Desviei o olhar da porta, tirando o livro de capa dura marrom da minha bolsa e o colocando em minha frente no chão.

— Invisique.— Recitei o feitiço e assisti a capa dura marrom ser substituída pela capa com o Dragão negro e o Dragão branco.

Dei mais uma olhada na porta e abri o livro, indo para as últimas páginas onde tinha os feitiços de outra língua, que não tinha a sua origem ou explicação como o primeiro livro.

As primeiras páginas tinham poções e origens de alguns feitiços que tinham no outro no livro, as páginas finais tinham apenas frases na língua da maioria dos feitiços, sem a tradução ou explicação.

Molhei os lábios, respirando fundo.

Eu não sabia do que se tratava, mas eu precisava arriscar.

— Ego vocare pluvia spirituum.— Recitei em voz média, encolhendo os ombros em seguida.

Nada aconteceu.

Franzi a testa.

— Ego vocare pluvia spirituum.— Falei mais algo dessa vez, me assustando ao ouvir o trovão no lado de fora.

A batida na porta chamou minha atenção.

— Hazel?— A voz de Erin soou abafada do outro lado.

— Oi.— Gritei.

— Está tudo bem aí?— Ela perguntou.

— Sim, já vou sair.— Avisei fechando o livro e mordendo a bochecha.

Com pressa, guardei o livro de volta na boa e me coloquei de pé, abrindo a porta, encontrando a garota do outro lado, a minha espera.

— Queria saber se ainda vai precisar de mim.— Disse, estreitando os olhos, com desconfiança.

— Não, pode ir descansar.— Dispensei.— Está chovendo?— Perguntei ao ouvir o barulho da chuva caindo no lado de fora.

— Ah, sim.— Concordou.— Foi de repente.— Deu de ombro.— Estou indo, boa noite.— Desejou, deixando o quarto segundos depois.

Balancei a cabeça quando a porta se fechou e peguei o livro novamente, junto da agenda e um lápis. Me aproximei da janela e cortinas fechadas, afastando um pouco a cortina pesada para assistir a chuva no lado de fora.

Não estava tão forte, mas fora realmente de repente, pois não havia nenhum sinal de que iria chover hoje ou nos próximos dias.

— Ego vocare pluvia spirituum.— Recitei novamente, afastando-me quando a chuva engrossou.

Feitiço de tempestade.

Abri um sorriso, correndo de volta para o livro e o caderno, anotando o significado do feitiço.

Cruzei as pernas como índio, procurei algum objeto e o coloquei na mesa de centro, procurando outro feitiço segundos depois.

— Move.— Recitei, erguendo as sobrancelhas quando o objeto se ergueu milímetros da mesa.— Phasmatus Ignitium Dos Ex Salvo, Phasmatis Ignitium Dos On Salvo, Phasmatis Ignitium Dos On Salvo.— Recitei com animação.

Assustei-me quando o porta corpo se incendiou, a chama da cor da minha magia, a mistura de azuk escuro e azul claro. Arregalei os olhos e procurei outro feitiço, com rapidez.

𝐀 𝐂𝐎𝐑𝐎𝐀, DescendentsOnde histórias criam vida. Descubra agora