Dear Boss, A Sebastian Stan Fanfiction.

Capítulo 1

Sebastian Stan
2 anos atrás

And I feel like my
castle's crumbling down
And I watch all my bridges
burn to the ground
And you don't want to know me
I will just let you down
You don't wanna know me now
Castles Crumbling, Taylor Swift.

- Você vai voltar a tomar o estabilizador de humor e um calmante para as insônias e crises de pânico, Sebastian. - Não consigo fixar meu olhar em minha psicóloga enquanto ela fala. - Os últimos acontecimentos te fizeram retroceder no tratamento.

- É tão ruim assim? - Questiono, mesmo sabendo a resposta.

- Sua namorada te traiu com seu melhor amigo. Você foi traído por duas pessoas importantes na sua vida. - Ela me encara, batendo a caneta na prancheta em suas mãos. - E nem vamos comentar sobre a manipulação da sua mãe em relação a sua vida e também não vou comentar sobre sua dificuldade em se envolver em novos relacionamentos e também...

- Certo, eu já entendi. - Interrompo sua fala, se ela continuar a listar tudo que há de errado comigo vou começar a chorar aqui mesmo. - Qual a dosagem?

- A mesma de antes. - Ela começa a escrever em seu bloco de anotações. - E não ache que porque voltou a tomar as medicações você vai parar de cumprir com os outros métodos que estamos usando. - Ela arranca a folha amarela do bloco e estende em minha direção. - Lembre-se, Sebastian. Não deixe a ansiedade controlar os seus sentimentos.

Saio da clínica com cara de derrotado. Porque é exatamente como me sinto.

O trânsito está pesado, e paro no sinal vermelho com uma dúzia de carros atrás de mim. Olho pros lados, observando as ruas movimentadas de Nova Iorque.

Encaro o papel que a dr. Westwood me entregou. A receita das medicações está grampeada junto com o papel que ela me entregou.

"Deixe para trás aquilo que te quebrou, e comece a reconstruir quem você realmente é. - Laura Westwood."

A margem dos meus olhos se tornam brilhantes devido às lágrimas que se formam. Dou uma olhada na receita, antes de colocar o papel de volta ao banco do passageiro, que está vazio.

A dr. Westwood sempre entrega aos seus pacientes esses malditos bilhetes motivacionais. Eles nunca me afetaram, mas esse realmente mexeu comigo. Talvez porque dessa vez, algo realmente tenha me quebrado. Algo não. Alguém.

Eu não precisaria dessa malditas pílulas se Victoria tivesse tido o mínimo de senso.

Talvez ela não me amasse de verdade. Mas eu nunca iria descobrir isso se ela não estivesse transando com meu melhor amigo no apartamento que tínhamos juntos.

Se ela ao menos tivesse ido transar na casa dele, eu ainda acreditaria cegamente em nosso "amor" platônico, que tanto agravada nossas famílias. Mas na verdade, só existiu um sentimento unilateral, que eu achava que era real.

Victoria e Oliver sabiam dos meus mais profundos sentimentos. Dos meus sonhos, dos meus segredos, sabiam de tudo sobre a minha vida e deram o golpe mais baixo que eu poderia receber.

O meu celular vibra, me arrancando dos meus pensamentos.

A foto de Kate aparece na tela, então rapidamente atendo e coloco o celular no suporte, que está colado no painel do carro.