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‣ (🖇) - 01 disturbance of the past

      𝘚𝘢𝘣𝘦 𝘢𝘲𝘶𝘦𝘭𝘢 𝘴𝘦𝘯𝘴𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘥𝘦 𝘷𝘢𝘻𝘪𝘰? 𝘋𝘦 𝘤𝘢𝘯𝘴𝘢𝘤̧𝘰 𝘦𝘮𝘰𝘤𝘪𝘰𝘯𝘢𝘭, 𝘦𝘴𝘨𝘰𝘵𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰 𝘧𝘪́𝘴𝘪𝘤𝘰. 𝘈𝘲𝘶𝘦𝘭𝘢 𝘢𝘯𝘨𝘶́𝘴𝘵𝘪𝘢, 𝘢𝘲𝘶𝘦𝘭𝘢 𝘴𝘦𝘯𝘴𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘥𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘯𝘢𝘥𝘢 𝘧𝘢𝘻 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘪𝘥𝘰, 𝘥𝘢 𝘴𝘰𝘭𝘪𝘥𝘢̃𝘰 𝘮𝘦𝘴𝘮𝘰 𝘵𝘦𝘯𝘥𝘰 𝘷𝘢́𝘳𝘪𝘢𝘴 𝘱𝘦𝘴𝘴𝘰𝘢𝘴 𝘢𝘰 𝘳𝘦𝘥𝘰𝘳 𝘥𝘦 𝘴𝘪.

    𝘌́ 𝘢𝘴𝘴𝘪𝘮, 𝘦́ 𝘢𝘴𝘴𝘪𝘮 𝘲𝘶𝘦 𝘑𝘪𝘴𝘶𝘯𝘨 𝘴𝘦 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘵𝘰𝘥𝘢𝘴 𝘢𝘴 𝘯𝘰𝘪𝘵𝘦𝘴, 𝘴𝘦𝘮 𝘦𝘹𝘤𝘦𝘤̧𝘢̃𝘰.

                                    .......                                         

O som da guitarra ecoava pelo sala vazia, acompanhada pela perturbação sombria de memórias não tão distantes de Jisung. Han se via envolto a um pesadelo recorrente, de todas as noites, onde a figura de seu pai pairava sobre ele, com os olhos cheios de segredos não revelados.

Todas as noites Han podia sentir o peso de uma culpa que nem ele tem certeza de que, e da incerteza de todos os dias.

Enquanto os acordes distorcidos de sua belíssima guitarra preenchiam o ambiente de uma forma que o fazia não se sentir tão solitário.

No momento que as notas distorcidas da guitarra de Han tocavam uma melodia que o fazia lembrar de seus momentos felizes, que por sinal faziam anos, Han sentiu um arrepio o percorrer.

A sensação de estar sozinho naquela imensa sala vazia, mas ao mesmo tempo rodeado de suas memórias, pelas sombras de seu passado, era um sensação entristecedora.

A figura de seu pai o atormentava em sua mente, enquanto a presença de seu pai parecia pairar no ar. Os olhos de seu pai ecoavam em sua mente.

Aquele olhar de quem tem muitas coisas a revelar, aquele olhar carregado de segredos, carregado de tristeza, o olhar que assombrava os sonhos de Han todas as noites e que ficava em sua mente durante o resto do tempo, o que fazia o jovem ficar em claro todas as noites.

Han ficava em claro as noites, ele não conseguia dormir por conta de seus pensamentos que o assombravam sempre e em qualquer ocasião, ele se sentia afundado, em um labirinto confuso, que parecia não ter fim, e a sensação de que aquelas lembranças dolorosas iriam o perseguir para o resto de sua vida, sempre.

Enquanto a música preenchia o ambiente, uma sombra se projetou na parede à sua frente. No exato momento Han parou de tocar, assustado, com medo de quem poderia ser, ele virou-se lentamente para a figura que surgia silenciosamente naquela sala vazia do casarão.

Era uma mulher, de cabelos longos escuros e olhos penetrantes, vestida com um longo manto negro que parecia fundir-se com as sombras ao redor.

Seu olhar para o garoto era intenso e cheio de significado, como se conhecesse os segredos mais profundos do jovem.

— Quem é você? — sussurou Han, sua voz quase inaudível no silêncio tenso da sala.

A mulher sorriu enigmaticamente, revelando um brilho misterioso que seus olhos possuíam. — Eu sou aquela que caminha entre as memórias do passado e os segredos do presente. — respondeu com uma voz suave, porém com um tom firme. — Estou aqui para guiá-lo através da escuridão que vem o assombrando des daquele dia significativo para você. — ela se aproximou. — Você está pronto para a verdade?

O jovem sentiu um arrepio o percorrer por completo, uma mistura de medo e curiosidade tomando seus pensamentos aos poucos. Ele sabia que não poderia escapar da situação que estava diante de si.