Cachoeira.

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Cachoeira. - by Ivvy Delaire.
Capítulo 3 - Giselle pov.

As pessoas costumam comemorar quando algo bom acontece, mas isso é raro pra mim, tem que ser algo MUITO BOM pra eu tirar um pouco do meu tempo precioso pra comemorar algo. E é o que aconteceu, decidi comemorar que consegui o emprego saindo pra beber com a Karina, ela queria se distrair então levei ela comigo.

Bebi tanto soju que meu anjo da guarda agradece que eu não estou de carro, diferente da Karina que veio com o carro luxuoso que ganhou de aniversário, mas tudo bem já que ela não bebe tanto por causa dos remédios que toma, veio comemorar mais pra comer churrasco e realmente não pensar nos problemas que anda enfrentando.

— E tem algo que anda acontecendo com você além do emprego, Gih? — Ela perguntou enquanto dirige.

— Conheci uma garota... ruiva, bonita e gentil. — Respondi, deitada no banco do passageiro.

— Quando?

— Quando fui mandar o meu currículo.

— E vocês trocam mensagens? — Ela parou o carro esperando o sinaleiro mudar.

— Não, só conversamos uma vez por mensagem e foi sobre o meu celular ter quebrado a película quando a gente esbarrou. — Levantei o banco e abaixei o vidro pra respirar.

Não sei se era algo do destino ou tocar no nome dela fez que ela fosse invocada, mas receber uma ligação aleatória dela quase as meia noite é loucura, pelo menos pra mim.

— Alô?

— Oi, está em casa?

— Não, estou indo pra casa da minha amiga, por que?

— Ah, ia te chamar pra sair... não sei, é que eu tava pensando e queria fazer amizade com você, temos o gosto musical parecido e queria falar mais sobre as bandas que gostamos...

— A essa hora da noite?

— Não necessariamente hoje, agora, mas outro dia quem sabe?

— Amanhã?

Ningning pov.

— Sua maluca psicopata, você sabe o que eu passei pra esconder toda a merda que você fez?

Desliguei o telefone, minha irmã ia começar outra vez.

— Na escola você era chamada de aberração por tudo o que fazia!! — Sorri.

— Não é como se fosse minha culpa ter nascido assim... — Falei. — Papai era igual, você deve ter nascido igual a mamãe, uma doente.

Ela se aproximou dando um tapa no meu rosto, me senti na obrigação de revidar quando senti sangue escorrer pelo meu rosto.

— Tudo o que eu faço, é pra acabar com tudo o que eu sofri até hoje, por sua causa. — Segurei o cabelo dela. — Tudo o que eu passei até hoje foi por sua culpa, tudo o que eu fiz e faço até hoje sempre foi SUA culpa.

— Acha que a empresa vai ficar no seu nome? — Ela sorriu. — Ninguém aceita uma vadia para herdar uma empresa de luxo.

Dei outro tapa em seu rosto, agora mais forte.

— Repete.

— Vadia psicopata.

(...)

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⏰ Última atualização: Oct 04 ⏰

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