hyunjin é obcecado por han em nível absurdo, seu "lema" é "se eu não posso te ter, então ninguém terá". até que han acaba se apaixonando por um moço dono de uma cafeteira. e então, ele tenta sair de seu relacionamento tóxico, e ir atrás do moço gent...
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han jisung
Após aquele dia, tudo foi por água abaixo. Hyunjin começou a ficar muito ciumento, descobri que ele começou a ficar daquele jeito quando conheceu meus amigos naquele dia. Isso foi o momento em que nosso relacionamento começou a dar errado, ou melhor, muito errado.
Não importasse com quem eu estivesse, ele sempre ficava atrás de mim, observando a pessoa de uma forma que a afastasse, meus amigos começaram a sentir medo dele, sentir uma energia estranha vindo do mesmo, diziam para eu terminar e me afastar dele, diziam ''aquilo não era um ciúmes normal.''. Mas infelizmente não dei ouvidos, eu ainda tentei dar uma chance para ele, e foi meu maior arrependimento.
- Hyunjin me deixa ver meu celular em paz, estou conversando com o Bang Chan. - disse o encarando sério, aquilo já estava sufocante.
- O que você tem para falar com ele que não posso ver? Por acaso esconde algo do seu namorado? - ele sempre falava com aquele tom, que soava manipulador, eu não sei desde quando ele sabe falar dessa forma, ou quando ele começou a ser tão babaca, mas isso me assustava.
- Em um namoro cada um precisa da sua própria privacidade. Eu estou desabafando com o Chan, isso é a minha privacidade. - disse em tom alto e seco, o encarava já estressado.
- Ah claro, você esta dizendo o quanto me odeia e quer dar pra ele não é? - disse com tanta sinceridade e ódio que eu não pude acreditar no que disse.
- O que.. Hyunjin.. qual o seu problema? Você sabe que ele namora o Seungmin. - disse em tom indignado e decepcionado com o que disse.
- Eu sei o que ele fala pra você, eu vi ele dando em cima de você. - ele deve ter enlouquecido mesmo..
- Você precisa ser internado.
Nós ainda não moramos juntos, mas ficamos muito na casa um do outro, as vezes parecemos já morar juntos. Eu estava na cozinha, vendo o que tinha para comer, então decido fazer algo eu mesmo invés de pedir algo para entregar aqui.
- Hyunjin, pode ir ao mercado para mim? - gritei, mas como resultado recebi um silencio, ele deveria estar ocupado. - Ah deixa, eu mesmo vou então. - disse calmo indo ate a porta e saindo.
Apenas precisava de algumas frutas para fazer uma salada de fruta como sobremesa do almoço, e alguns ingredientes que faltavam para o almoço. Não demoro muito, então decidi pegar um pouco de iced americano na cafeteria nova que ficava bem pertinho da minha casa, minha casa era próxima da do Hyunjin e a cafeteria era próxima da minha casa. Acho que deu para entender, sim?
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Chegando la, logo ao entrar pego minha carteira no bolso e seguro meu cartão para ser mais fácil de pagar, quando a moça que estava a minha frente acaba de pedir o seu pedido eu vou ate o balcão, olho para cima e me deparo com a visão perfeita..
Um adolescente lindo, com cabelo preto azulado, olhos castanho escuro, pele clara e aparentemente macia, lábios suaves e com a parte superior mais carnuda pele perfeita, perfil perfeito. Tudo isso se realçava mais ao sol em seu rosto, mostrando mais ainda o azul em seu cabelo.
- Bem vindo, o que gostaria de pedir? - me perguntou, sorrindo levemente, mostrando seus dentes, que por sinal pareciam de coelho.. que fofo.
- AAH, eu gostaria de um iced americano por favor! - disse nervoso e animado, rindo para disfarçar, não percebi que ele me viu babando ovo dele.
Parece que ele gostou, deu um sorrisinho e uma risada leve com eu sendo bobão. Fofo.
- Ok senhor, irei preparar seu pedido. - disse com um leve sorriso no rosto.
- Por favor, não me chame de senhor, pode me chamar de moço, não sou tão velho assim. - disse rindo, o mesmo ficou envergonhado e pediu desculpa. - Esta tudo bem!
- Aqui esta seu pedido senhor- perdão! moço. - me entregava o americano com vergonha por ter errado.
Eu ri e disse a ele que estava tudo bem e não precisava ficar tão nervoso, ele sorriu envergonhado e peguei meu café, nossas mãos acabaram se tocando, e aquilo foi um arrepio estranhamente bom. Tivemos um contato visual diferente do que ja tive com qualquer pessoa; Aquilo foi estranho..
Apenas ignorei e me despedi dele, demos tchau com as mãos um para o outro, e tudo isso parecia ter sido em camera lenta, mas acho que pode ser apenas coisa da minha cabeça.
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Quando cheguei na casa de Hyunjin finalmente, meu iced americano estava pela metade, abri a porta colocando a senha na fechadura digital. Hyunjin estava na frente da porta, levei um susto, ele estava bem em minha frente. Pulei de susto;
- AI MEU DEUS.. Hyunjin que susto misericordia, o que você ta fazendo aqui na frente da porta parado assim? - ele estava completamente parado, olhando diretamente em meus olhos, em silêncio.
- Eu vi. - o encarei confuso, do que ele estava falando agora. - Eu vi você com aquele funcionario da nova cafeteria.
Era só o que me faltava, não acredito que ele foi até la embaixo só para, atrás de mim só para ver se eu estava com alguém.
- Eu estava apenas pedindo o meu americano, e como você sabe? - mostrei o americano o levantando com a mão direita. perguntei, para saber se o que eu pensei era a real verdade.
- Nã o te achei em casa, fui atrás de você para saber por que saiu de casa sem me dizer nada.
- Eu agora preciso de permissão para sair? - perguntei zuando, ele não podia estar falando serio.
- Sim. -disse com tanta sinceridade e ódio no olhar que e assustou.
Ja perdi a conta de quantas vezes disse em minha cabeça ''ele esta me assustando''.
- O que? Você esta falando sério? - o olhei indignado, não era possivel que ele realmente disse isso.
- Eu vi como você estava sorrindo para ele, tocando na mão dele, rindo bobo. Eu vi tudo. - disse me encarando frio e profundo. senti como estivesse observando até minha alma.
- O que? - disse indignado, ele realmente foi atrás de mim e ficou me encarando escondido que nem um psicopata? - Virou algum psicopata ou algo do tipo, por que ficou em encarando e voltou em silêncio?
- Eu? Psicopata? Eu não sou psicopata.
Foi o que ele disse na época, e eu, não deveria ter acreditado nunca no que ele me dizia.
