=capítulo 3=

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Chego na casa de Yuna, ela entra dentro da casa, me olhando com um sorriso calmo.

- Vai voltar ainda?

Leon- Uhum, de qualquer jeito eu tenho que voltar.

Yuna me da um beijo no topo da cabeça, encostando a porta enquanto fala.

- Fica bem Leon.

Meus olhos se arregalam, olhando a porta fechar, boquiaberto.

( ... )

Estava sentado em cima do telhado de uma casa qualquer, extremamente corado, pensando no gesto feito por Yuna em minutos atrás.

Pensamentos de Leon: "Por que estou me sentindo assim?! Droga... Droga... DROGA!"

Minhas mãos vão ao rosto, me acalmando aos poucos, suspiro calmo, mas ainda com as bochechas levemente rosadas.

Leon- Ela... Me deixa bobo com esses gestos imundos...

Suspiro, acalmando os nervos, olhando a lua cheia por um momento.

Dão 4 da manhã, estava um pouco 'exausto' fui pulando de casa em casa até chegar na porta da de Yuna, abrindo-a e a trancando em seguida.

Vou até o quarto da mesma, entrando e a vendo dormir calmamente. Eu a observo, meu coração palpita rapidamente. Pareço estar feliz perto de Yuna.

Eu me deito ao lado dela, ficando no cantinho da cama de casal dela.

Pensamentos de Leon: "Por que ela tem uma cama de casal sendo que é solteira? Estranho..."

Me ajeito de forma mais acomodável na cama, era bem quentinha, me trás conforto. Se eu ficar aqui, a probabilidade do sol pegar em mim é totalmente menor.

Fecho os olhos e adormeço pela manhã, e sem minha vontade... Tenho um pesadelo...

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( FLASH BACK/SONHO: LEON🔪)

Estava no canto de minha cela, uma jaula de segurança máxima, estava lá por conta de mim ter arrancado os braços de dois guardas com as minhas unhas, por precaução, cortaram elas, assim eu não iria ferir ninguém.

Eu usava uma coleira elétrica como todos, se eu não fizesse de acordo com que eles queriam... Eu levava um choque extremamente doloroso, que por sua vez, me deixava inconsciente e depois me dava a consciência de volta.

Nesse motivo que eu não possuo poder... De tantos choques que eu levei... O meu poder foi rompido, me impossibilitando de usar.

Aquele homem.... Me trouxe traumas concretos, eu o odeio com toda a minha alma... Sua voz me dá nojo e ódio...

???- Nossa! Está mais terrível que antes! Como se sente por ter que obedecer tal soberania minha? -risada sarcastica.

Leon- Eu vou arrancar isso que você chama de garganta com os dentes!! -rosnando, meu olhar expressando puro perigo.

???- Hum... Não me importo em lhe dar mais um choque como de costume -o desconhecido pega um controle, pronto para ligar.

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