Calo a minha voz na tua ausência,
como quem finge não sentir o peso
de uma perda que nunca teve nome.
Na superfície, sou vento, indiferença;
mas em silêncio, ruínas desmoronam,
ecoando o vazio que tu me deixas.Nego-me confessar que, aos poucos,
o disfarce me sufoca,
e o que sou por dentro racha, invisível,
ao som de uma dor que finjo não ouvir.E enquanto o mundo crê na minha paz,
uma tempestade me engole,
lenta, constante,
Como se o tempo roubasse meu fôlego,
sem que eu possa, ao menos,
pronunciar teu nome.
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Sussuros de Silêncio
Poetry"Sussuros de Silêncio", uma coletânea de poesias que explora a complexidade da identidade humana em seus momentos de dispersão e introspecção. Cada verso é uma peça de um quebra-cabeça emocional, onde o leitor é convidado a percorrer labirintos de s...