14° Capítulo:

12 3 0
                                    

O Sun-Jimin dirigiu até a casa da avó.

Ao ouvir alguém batendo na porta, a Avó Eun parou de arrumar o quarto do Seo-Jimin para ir atender a porta.

Ao abrir a porta ela foi surpreendida com o abraço do seu neto.

Sun-Jimin: Avó, eu estou muito triste.

Avó Eun: Entre.

O Sun-Jimin entrou, e a avó fechou a porta.
Aquela era a primeira vez que o Sun ia visitá-la sozinho.

Avó Eun: Sente-se aí no sofá, vou preparar o chá que você tanto gosta.

Sun-Jimin: Eu não quero nada, só quero que a senhora me escute.

A Avó sentou no sofá.

Avó Eun: Pode vir.

O Sun deitou no sofá e colocou a cabeça no colo da avó.

Avó Eun: O que aconteceu? (Passando a mão no cabelo dele)

Sun-Jimin: Avó, eu te amo muito.
Eu posso não ter sido tão presente na sua vida como o Seo foi, mas não quero que pense que foi por não te amar ou te amar menos. (Entre lágrimas)
Depois da minha mãe, a senhora foi a única que sempre me apoiou incondicionalmente. A senhora sempre entendeu os meus limites, e eu agradeço por isso.

Avó Eun: Eu sempre disse que você é um menino muito especial e com um coração puro e que vale ouro.
E você não precisa me agradecer por nada, eu sempre irei te apoiar e te apoiar até o último dia da minha vida.

Sun-Jimin: Nunca se sinta culpada por nada, porque da senhora nunca me faltou nada.

A avó começou a perceber que o Sun estava se despendido dela.

Avó Eun: Eu vou ligar para seus pais, você vai ficar aqui comigo, pelo menos até se sentir melhor.
Amanhã o seu irmão estará aqui e ele também vai cuidar muito bem de ti.

Sun-Jimin: Não. (Se levantou e sentou)
Eu não quero ver o Seo, eu não quero ver ele, não quero.

Avó Eun: Tá, tá, se acalme. (O abraçando)

Sun-Jimin: Por quê eu tinha que nascer.
Porquê? (Retribuindo o abraço)
Todo mundo prefere o Seo, todo mundo acha o Seo melhor que eu, tudo de bom só acontece com o Seo, e eu?
Enquanto o Seo existir eu sempre serei invisível, enquanto ele existir eu sempre serei uma simples sombra.
Eu não quero mais viver assim, eu estou cansado. Estou casando da vida, estou cansado de tudo.

Algumas horas depois:

O Sun-Jimin estava dormindo no quarto da avó dele, quando a mãe dele chegou.

Logo que a avó Eun abriu a porta, a Senhora Park entrou na casa gritando.

Senhora Park: ONDE ESTÁ O MEU FILHO?

Avó Eun: Ele está descansando.
Por favor deixe ele ficar aqui comigo só esse final de semana, na segunda-feira ele pode voltar pra casa.

Senhora Park: O MEU FILHO NÃO VAI FICAR AQUI.

A Senhora Park foi até o quarto da Avó Eun.

Senhora Park: Filho, acorda. (Lhe cutucando)
Vamos pra casa.

Sun-Jimin: Mãe... (Abriu os olhos ainda com sono)
Como soube que eu estava aqui?

Senhora Park: A sua avó ligou-me, vamos.

O Sun se levantou e usou os sapatos.

A Senhora Park saiu puxando o Sun pelo braço.

Na Sala:

Avó Eun: Deixe ele ficar.

Sun-Jimin: Não se preocupe avó, eu te amo. (A abraçando)

Avó Eun: Sun, fale com o seu irmão.

Senhora Park: Vamos. (Puxou o Sun)

A avó saiu com eles.

O Sun deu as chaves do carro dele ao motorista que veio com a mãe, pois ele iria no mesmo carro com a mãe.

Depois que o Sun entrou no carro da mãe, a avó Eun pegou na mão da Senhora Park.

Avó Eun: Não deixe o Sun sozinho, e se possível procure ajuda psicológica pra ele.

Senhora Park: O Sun é meu filho, e eu não quero que nem você e nem ninguém se meta na vida dele.
Eu sei como cuidar do meu filho, não preciso que ninguém me dê conselhos.
E espero que a Senhora não fique ligando pra ele, eu não quero que ele seja como o Seo, o menino que nem você e o meu marido souberam criar. (Entrou no carro e foi embora)

Na Mansão Da Família Park:

Depois que chegou em casa, o Sun tomou banho, e foi se deitar na cama.
O Jungkook havia ligado e deixado várias mensagens pra ele, mas ele não atendeu e muito menos respondeu.

Senhora Park: Filho. (Batendo na porta)

Sun-Jimin: Não quero conversar.

Senhora Park: Não vim para conversar. (Entrando no quarto)

Sun-Jimin: Vai sair?

A Senhora Park estava muito arrumada.

Senhora Park: Sim. (Sentou na cama do Sun)
Vou para outra cidade com o seu pai e só iremos voltar amanhã talvez no horário da tarde.

Sun-Jimin: Está bem.

Senhora Park: Fique bem.
E se precisar de alguma coisa, me ligue.
Não quero ouvir que você foi pra casa da sua avó sozinho.

Sun-Jimin: Tá.

Senhora Park: Eu te amo. (Deu um beijo na testa dele e se levantou)

Quando a Senhora Park ia abrir a porta do quarto para sair, o Sun levantou da cama chorando.

Sun-Jimin: Mãe. (Abriu os braços)

Ao se virar, a Senhora Park foi dar um abraço no filho, chorando junto com ele.

Sun-Jimin: Me perdoe.

Senhora Park: Eu não tenho por quê te perdoar. (Sorriu limpando as lágrimas no rosto do Sun)
Você é e sempre será o meu orgulho. (Deu um beijo na testa dele)

Sun-Jimin: Nunca se esqueça que eu te amo.
Sempre serei grato a Deus por ter me dado a melhor mãe do mundo. (Deu mais um abraço nela)

Senhora Park: Tá, chega, senão nunca mais sairei daqui.

Sun-Jimin: Vá em paz. (Sorriu ao mesmo tempo que as lágrimas não paravam de cair sob seu rosto)

Senhora Park: Tchau.

O Sun-Jimin acenou pra ela até que ela saiu do quarto.

LIKE CRAZYOnde histórias criam vida. Descubra agora