18° Capítulo:

11 4 0
                                    

Depois que tirou a vida do Sun-Jimin, o Senhor Jeon começou a andar de um lado para o outro com as mãos na cabeça sem saber o que fazer.

Senhor Jeon: Meu amor, você não pode morrer. (Se ajoelhou ao lado do corpo)

Senhor Jeon: Eu vou procurar ajuda, e você vai ficar bem. (Passando a mão no rosto do Sun)

Foi nesse momento que o Senhor Jeon prestou atenção no ombro do Sun-Jimin, e não viu a marca de nascença que o Seo-Jimin tem.

Senhor Jeon: Onde está a marca?

O Senhor Jeon rasgou a outra parte da camiseta na esperança de ver a marca no outro ombro.

Senhor Jeon: N-não pode ser. (Levantou-se com as mãos e a roupa ensanguentadas)
Você não é o Seo, você não é o Seo.
Os seus olhos eram diferentes, como eu não percebi isso antes.
Você não é o Seo.

O Segurança do Senhor Jeon entrou na cozinha e se deparou com aquela cena horrível.

O Segurança: Senhor, o que aconteceu aqui?

Senhor Jeon: Esse garoto não é o Seo.

O Segurança: Como não é o Seo?

O Senhor Jeon pegou o segurança pelo paletó.

Senhor Jeon: ELE NÃO É O SEO.
POR SUA CULPA EU MATEI UMA PESSOA INOCENTE.

O Segurança: Senhor, ele é o Seo.

Senhor Jeon: Você é um idiota mesmo. (O empurrou)
A forma dele se expressar, a sensibilidade dele... Foi tão fácil tê-lo em meus braços, coisa que o Seo-Jimin não teria deixado.
O Seo não chora tão facilmente, e o pior é que desde que lhe conheci a mãe nunca ligou pra ele.
Eu tinha que ter prestado mais atenção nos pequenos detalhes.

O Segurança: O que faremos com o corpo?

Senhor Jeon: Nada.
Vamos deixar tudo assim como está, depois eu penso em alguma coisa.

O Senhor Jeon apanhou o anel e a respectiva caixinha.
Ele saiu da casa com com a caixinha com o anel e a faca usada no crime.

O Senhor Jeon foi até a garagem da casa, onde o Segurança também seguiu-lhe.

Senhor Jeon: Abra o carro, vamos ver se achamos algo útil.

O Segurança usou um par de luvas, e abriu o carro.
No porta luvas do carro, ele achou o diário do Sun-Jimin e o bilhete de identidade.

Senhor Jeon: Qual nome vem escrito aí?

O Segurança: Park Sun-Jimin.

Senhor Jeon: O Seo tinha um irmão gémeo e não me falou. 

O Segurança: E isso? (O diário do Sun)

Senhor Jeon: Espero que sirva para alguma coisa. (tirou das mãos do segurança)

O Senhor Jeon leu alguns parágrafos da primeira página.

Senhor Jeon: Esse menino tinha sérios problemas.

O Senhor Jeon pulou logo para a última página escrita pelo Sun-Jimin no diário.
Ao mesmo tempo que lia as últimas palavras que ele escreveu, um sorriso largo foi se estampando no rosto dele.

Senhor Jeon: Bingo. (Risos)
Pelo menos ele não morreu em vão, eu vou usar tudo isso a meu favor.
O homem pelo qual o Sun-Jimin estava apaixonado se apaixonou pelo Seo-Jimin, e por isso o Sun-Jimin se suicidou hoje.

O Segurança: Mas ele não se suicidou.

Senhor Jeon: Está escrito aqui, ele ia cometer suicídio hoje.
Fale se a sorte não anda do meu lado¿!!

O Segurança: Senhor, eu ainda não entendi.

Senhor Jeon: Primeiro eu vou apagar do mapa o homem que se apaixonou pelo Seo, eu sei que vou descobrir quem é.
Um passo de cada vez.

Senhor Jeon: De onde você entrou?

O segurança: Eu pulei o muro, e a outra porta estava aberta.

Senhor Jeon: Tá, depois de limpar todas as minhas digitais nesta casa, e deixar tudo como se só o menino tivesse estado aqui, você vai sair do mesmo jeito que entrou.
Você vai ficar do lado de fora vigiando.
Quero saber tudo que irá acontecer quando acharem o corpo do garoto já sem vida.
E eu tenho a certeza que aquele garoto, mesmo morte, irá nos levar até o Seo-Jimin.

O Segurança: Está bem, senhor.

Senhor Jeon: Não perca ninguém de vista.
Quero saber até os mínimos detalhes. (Entregou a arma do crime ao Segurança)

No Hospital:

O médico que atendeu o Seo-Jimin foi até o quarto da avó dele.

O Médico: Senhora Eun. (Fechou a porta e se aproximou da cama dela)

Avó Eun: O que o meu neto tem?
Ele já está consciente?
Eu posso vê-lo?

O Médico: A senhora tem que ficar calma.
O Seo-Jimin não tem outros parentes além da Senhora?

Avó Eun: Ele tem os pais e o irmão gémeo, mas só a única próxima dele.
Acabe com essa agonia e me fale o que ele tem.

O Médico: Irmão gémeo?

Avó Eun: Sim, por quê fez essa cara?
O que está acontecendo?

O Médico: O Seo-Jimin continua inconsciente.

Avó Eun: Por quê?
Não foi um simples desmaio? (Entre lágrimas)

O Médico: Agora eu prefiro não confirmar nada.
Vamos esperar os resultados dos exames saírem, só apartir deles teremos a certeza do que está se passando.

O Médico: Aconselho-te a ligar para os pais dele.
Em algumas horas saem os resultados. Virei avisar assim que saírem. (Se retirou)

EM CASA DO SEO-JIMIN:

O Senhor Park e a esposa chegaram com mais dois seguranças.
Um dirigia o carro, e o outro estava sentado no banco ao lado.

Depois de estacionar o carro em frente a casa do Seo-Jimin, os seguranças desceram e abriram a porta do carro para o casal.

Enquanto isso, o Segurança do Senhor Jeon observava tudo da varanda do apartamento dele.

O Segurança: Aquele é o primeiro ministro e a sua esposa? (Reagiu surpreso)

Um dos seguranças estava tocando a campainha, até que perceberam que ninguém viria atendê-los.

Senhora Park: Se o celular do Sun está aqui, por quê ele não vem abrir a porta?
E o Seo?

Senhor Park: Eu não tenho as Chaves da casa, e a porta só abre por dentro.

Segurança1: Eu posso pular o murro.

Senhor Park: Está bem, faça isso.

Senhora Park: Como é que o seu filho conseguiu comprar essa casa?
Você o ajudou?

Senhor Park: Não, ele conseguiu comprar com o dinheiro dele.

Senhora Park: O dinheiro da prostituição. Que vergonha.

O Segurança conseguiu abrir a porta.

LIKE CRAZYOnde histórias criam vida. Descubra agora