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Estava pegando uma maçã na cozinha, quando um homem entrou

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Estava pegando uma maçã na cozinha, quando um homem entrou. Era o cara que chegou aqui ontem!

─── Desculpa, pensei que não tinha ninguém na casa! ─── eu moro aqui otário. Pensei.

Não respondi, só fui colocar minha fruta na minha mochila e sair dali. Quando estava chegando perto da porta, Catarina apareceu. No caso, a minha mãe!

─── isso é jeito de falar com visitas? ─── ah, era só o que me faltava. Se não fosse pelo meu pai, eu nem teria educação! Catarina não é exemplo de nada bom para uma criança que está aprendendo coisas da vida.

─── sai da minha frente, quero sair! ─── falei já sem paciência.

─── parece que você esquece que eu sou sua mãe, e você tem que me respeitar! ───

─── você não é ninguém para eu respeitar! Você não se dá o respeito, por que eu te daria o meu? Vai ficar com o seu macho que está na cozinha. ─── passei por ela empurrando e abrir a porta. Mas a infeliz veio atrás de mim.

─── deveria ter ido com seu pai no caixão! Pelo menos tiraria esse fardo das minhas costas, que é carregar você. ─── filha da puta. Sempre que fica sem argumentos, me ataca falando do meu pai. E ela sabe que sempre me atinge.

Tentei não ligar para suas palavras e fui para o meu carro. Entrei nele e soltei o ar, que nem sabia que estava preso. Ótimo começo de dia.

(...)

Cheguei na faculdade e já vi o Ajax conversando com a Alexia. Estavam bem sorridentes! Com certeza o dia começou bem para eles...

─── Oi pessoal, como vocês estão? ─── perguntei ao ficar do lado de Ajax.

─── estamos bem, e você Ester? ─── perguntou Alexia.

─── bem, eu acho... Já comecei meu dia discutindo com a Catarina! Ela colocou um desconhecido lá em casa ontem, e queria que eu fosse educada com ele. ───

─── até parece que você vai ser educada com estranhos, ainda mais sendo sua mãe que está pedindo. ─── Ajax falou e deu uma risada. Acabei indo na onda também!

─── Estella só tem carinha de doce, mas é um chocolate meio amargo quando quer! ─── agora foi Alexia que falou e começou a rir também.

─── tá bom, tá bom, vão continuar falando de mim como se não estivesse aqui é? Vamos entrar para a sala que é melhor. ─── seguimos para nossa sala e uns três minutos depois, começou a primeira aula!

(...)

Hoje era sexta, e meus amigos estavam me infernizando para ir em uma festa. Eu até queria ir, mas segunda já tenho que ir fazer minha primeira apresentação com meu paciente, que ainda nem sei quem é! Não quero está com cara de ressaca ou cansada.

─── bora, Estella! Pelo menos não vai ter que ficar olhando para a sua mãe e nem ouvir os gemidos dela! ─── Ajax comentou enquanto comia uma salada de frutas. Estávamos no intervalo.

─── ele tem razão, e você vai está com a gente. Seus melhores amigos! E vamos curtir muito até umas 4 horas da manhã! ─── talvez Alexia estivesse certa, preciso sair um pouco de casa. Tenho 22 anos e posso contar nos dedos quantas festas eu já fui...

─── tá bom!! Eu vou, mas não vamos voltar depois das 05 horas! Por favor. ───

─── relaxa Rapunzel, não vamos passar do horário! ───

Depois que terminamos de comer, fomos para mais uma aula. Adoro ficar aqui e gastar todo o meu tempo estudando, isso é uma coisa que nunca vou deixar de gostar. Graças ao meu pai!

Sinto falta dele todos os dias, cada hora e cada momento que tínhamos juntos! Infelizmente ele morreu em um acidente de carro, que eu estava dirigindo e acabei me distraindo na estrada. O carro saiu da pista e bateu em uma árvore, o impacto foi tão forte nele, que seu pescoço quebrou e ele morreu na mesma hora. Não pude nem me despedir dele, nem falar que tudo ficaria bem, que ele ia sair dali comigo... Mas só eu sair! E me culpo até hoje por isso.

Aconteceu quando eu tinha acabado de entrar na faculdade, já tem três anos e eu ainda me culpo. Me culpo por que a desgraçada da minha mãe, que nem deveria ter esse título, vive me dizendo isso. Que foi minha culpa, que eu deveria ter morrido também!

Acho que a morte do meu pai bateu mais nela do que em mim. Ela não era tão dura comigo antes, gostava de me dá sermão e as vezes gritar comigo, mas nunca passou disso. E desde que meu pai se foi, a gente já trocou tapas, eu já esfaquiei ela, ela já me deu um soco e um soco na boca do estômago. Então... Não temos mais uma relação saudável de mãe e filha! Por que ela me culpa.

E hoje em dia ela vive trazendo toda semana um cara diferente para a minha casa. Sim, minha casa por que tudo que ela tem é do meu pai, e no testamento tinha meu nome, porém não pude pegar nele por que tinha que ter a guarda da minha mãe para administrar a impressa. E segundo o juíz, eu sou "completamente incapaz de gerenciar algo tão grande e que gera bastante lucro, com tão pouca idade" é uma grande sacanagem!

Mas, em breve meus dias de glória irão chegar e eu vou tomar tudo que é meu, dela! Por que eu sei que o testamento só tem meu nome. Eu vi! Enquanto não chega, tenho que viver no inferno, o inferno que se chama Catarina Graves!

 Eu vi! Enquanto não chega, tenho que viver no inferno, o inferno que se chama Catarina Graves!

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Oi gente! Segundo capítulo aí pra vcs!!

Irei postar mais depois quando chegar em casa, provavelmente! Agora estou na escola e minha aula de matemática está começando.

Logo logo o Nick irá aparecer, e será só emoção atrás de emoção..

É isso, beijão 💋

Bound by Disire Onde histórias criam vida. Descubra agora