No sistema de justiça criminal, os crimes de base sexual são considerados especialmente hediondos. Na cidade de Nova York, os detetives dedicados que investigam esses crimes cruéis são membros de um esquadrão de elite conhecido como Unidade de Vítimas Especiais. Estas são suas histórias.
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Seus gritos eram estridentes, fazia doer os meus tímpanos, eu precisava apagá-la, eu não posso me dar ao luxo de deixar alguém escutar essa vagabunda gritando. Deferi um soco em seu rosto, que a fez bater a cabeça contra o chão, deixando-a tonta e então se calando. — Isso, garota. Caladinha. — Verifiquei o quão quente estava o ferro, estava perfeito, usei a força de meu joelhos para força-la a abrir as pernas, o ferrete já estava em coloração vermelha, eu aproximei de sua virilha e encostei em sua pele, fazendo uma leve força. O cheiro de sua pele queimando era forte, ela se contorcia o máximo que podia, mas estava fraca, a dor fazia ela desmaiar, me dando menos trabalho, deixei o ferrete alguns segundos e então tirei, pude ver sua pele colada no meu ferro, e então observei, ela havia ficado perfeitamente marcada. — Pode levar, essa aqui já está marcada. — O homem se aproximou, pegando a garota no colo e levando até o caminhão, mas ela acordou durante o processo, parecia ter tirado forças dos céus e então chutou a cara do meu trabalhador, eu tirei minha pistola da cintura e mirei na garota que corria por sua vida, acertei um tiro mas não sabia se havia sido suficiente. Corremos contra o tempo para colocar todas as garotas dentro do caminhão logo, e antes de irmos, dei uma olhada na fujona para ver se estava viva, mas já tinha ido, o tiro pegou em cheio no seu peito, menos uma, o chefe vai ficar bravo, mas precisamos ir logo, alguém pode rer escutado o barulho do tiro e não podemos arriscar perder toda a carga.
Samantha point of view 07:10 AM
Eu e Elliot andávamos lado a lado em direção a unidade, conversávamos sobre assuntos aleatórios: como foi a semana, e ele me contava sobre suas filhas e como elas estavam crescendo. Fazia uma semana desde que Caleb entrou na unidade, minha relação com ele não mudou muita coisa, continuo sem gostar dele, mas sigo com uma relação razoável profissionalmente falando.
Durante essa semana, nada mudou muito para ser sincera, minha relação com os outros melhorou depois da conversa profunda que tive com Olívia, e sinceramente isso me aliviava. Por dentro, eu continuava igual, acordando todos os dias às três, os pesadelos não param e ficam cada vez piores, essa noite eu acordei completamente sem ar e quase desmaiei, isso está me consumindo por dentro, mas eu tento pensar que apenas vai passar.
Elliot me busca em casa todos os dias, pelo menos tenho alguém com quem conversar pela manhã, isso é bom, mas às vezes me sinto mal, porque sei que ele acorda mais cedo apenas para me ver.
Em meio ao caminho, uma mulher alta, de cabelos ruivos, esbarra em mim e em Elliot, me empurrando para o lado e me fazendo bater as costas na parede, andando rápido sem ao menos pedir desculpas. — O que foi isso? Está tudo bem, Sam? — Elliot perguntou se aproximando de mim. — Tudo sim, relaxa. — Respondi sorrindo e voltamos a andar.
