talvez toda essa história seja apenas sonho lúcido, ou talvez, apenas um sonho qualquer.
Jᥙᥣιᥲ cresceu em Campinas sua vida toda, sempre teve oque desejava, oque pedia. mas seu pai decidiu abrir uma filial de sua empresa em Itapevi, fazendo com que...
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julia vision 🫧
minha mão estava suando, eu estava suando, mesmo que a cidade esteja um frio de bater os dentes.
quanto mais o carro se aproximava da escola eu suava mais.
estava com medo
com medo de não fazer amigos, de ficar sozinha.
até que o carro parou, mais ainda estávamos longe da escola, uns 4 metros de distância.
olho confusa para o motorista que estava no banco da frente, sem entender nada, pergunto.
- porque parou? - pergunto totalmente confusa - ainda não chegamos
- tem certeza que é aqui? - ele fala olhando para os lados - podemos voltar
- é aqui mesmo rafa, fica tranquilo - eu falo abrindo a porta do carro e descendo
ando em direção a escola, não tinha nenhum aluno na frente da escola, talvez seja porque é a noite, e quase ninguém estuda a noite, essa é a minha lógica.
ao entrar na escola, vejo que tem uns 30 alunos no pátio, alguns sentados, outros comendo, outros até dormindo.
vejo duas meninas andando pela escola, ela riam bastante, me lembrei da minha melhor amiga de campinas.
tento não fazer contato visual, vai que elas não gostem, não estou afim de arrumar briga logo no primeiro dia.
ia ser uma merda.
elas estão vindo em minha direção, aí meu Deus, pego meu celular e fingo que estou mexendo em alguma coisa interessante. não tem nada de interessante.
- oi - umas das meninas que eu estava olhando diz - sou sthefany
ela era morena, linda por sinal.
- julia - eu falo envergonhada
a outra menina que estava ao lado da morena se aproxima de mim e me dá um abraço.
- sou sophia - ela diz sorrindo
- é nova? - a morena pergunta - nunca te vi aqui
- sim
eu estava nervosa, estava com medo de não ser educada o suficiente e elas não gostarem de mim.
- que legal - a morena fala - nós estamos indo para a biblioteca, quer vir junto? - ela pergunta sorrindo
- claro
eu não estava conseguindo falar nada, estava nervosa, eu não sei porque.
assim que chegamos na biblioteca ela vão até final, onde tem alguns pufs.
lá tinha três meninos, e uma menina.
as duas meninas se sentam ao lado dos dois meninos, e a loira, chamada sophia, me chama para se sentar ao lado dela.
o menino que estava no meu condomínio estava sentado, bem ali ao lado de uma menina loira.
ela era perfeita, chuto que é sua namorada, já que seu braço está por volta de seu pedaço.
uma coisa estava me incomodando, e muito. o menino do condomínio não parava de me olhar, eu não por qual motivo. ele deve ter me achado horrível.
a menina ao seu lado cochicha algo no seu ouvido, e em seguida ele dá risada. não duvido nada que ela deve ter falado horrores de mim.
eu não estava confortável lá, não conhecia ninguém de lá.
eles estavam tentando me colocar em todos os assuntos possíveis, e eu achei isso legal, estavam me incluindo.
agora estão em um assunto diferente, a festa de aniversário da sthefany, estão animados.
- vou te colocar no grupo da festa ju - ela para de falar - eu posso te chamar assim né?
- pode sim, avontade - eu sorrio
- por que vai colocar ela no grupo? - o menino do condomínio fala, não sei seu nome ainda - conheceu ela hoje
sthefany e sophia revira os olhos ao ouvir falar.
fiquei desconfortável com a fala dele, pude perceber que ele não gostou de mim, mas o motivo eu não sei.
- qual o seu problema? - sthe fala - lógico que vou chamar ela - eu amei ela, por que não chamaria?
- para de ser assim cara - joão pedro, namorado de sophia fala
o clima estava tenso, em todos os assuntos que tivemos ele sempre me dava um fecho.
e isso me deixava completamente envergonhada.
os meninos e as meninas me defendiam, menos sarah, a namorada dele que só ria de minha cara.
[...]
adorei fazer amizade com todos eles, passam uma vibe boa, uma vibe que eu não explicar, só sei que foi bom.
como eu disse, o júnior, parece não ter gostado de mim
estamos na sala de aula, agora é aula de história. minha matéria preferida.
mas pela cara das meninas, não são a dela.
[...]
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junin vision 🫧
a menina do mercado estava aqui.
eu achei estranho, oque uma menina como ela estava fazendo em uma escola como essa?
uma escola como essa eu digo, escola pública.
ela chegou com as meninas, comprimentou todos, mas por algum motivo eu fechei a cara.
se ela foi mal educada no mercado, aqui seria também, minha lógica era essa.
mas eu não conseguia parar de olhar para ela, ela tinha algo que sarah não tinha, e eu não sabia oque era isso.
ela conversando com todos lá, me fazia não tirar os olhos dela.
sarah me encarava toda hora, e eu disfarçava para não dar na cara que estava encarando ela.
