Caros leitores eu sou a Mochizinha e a muito tempo atrás quando eu tinha por volta dos 15 anos escrevi uma fanfic (não concluída) sempre quis continuar ela mas o tempo não colaborava (ainda não colabora) e eu perdi aquela minha conta porém sempre tive a vontade de continuar e uma pessoa muito querida me incentivou a fazer isto então aqui estou nesta conta para continua-la. Espero que fiquem felizes e que gostem. Se passou muito tempo, eu mudei, muitas coisas mudou, então a fanfic será com certeza diferente mas ainda sim igual kk. É isto gente, boa leitura. Esta é a minha antiga conta: ParkChim607
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Park Jimin on
Acordei em uma segunda-feira ensolarada mas que ainda ventava um tanto frio. Me levantei meio sonolento ainda afinal era somente 6:00 horas da manhã, pelo menos eu achava que era; pois quando olhei para cima pude ver que eu havia perdido o horário da escola e que agora eram 7:30.
Já na cozinha depois de ter posto meu uniforme pude observar minha mãe ali deitada e dormindo na poltrona de meu falecido pai. Soltei um suspiro pesado e bastante triste deixando algumas lágrimas cair ao ver que haviam cartelas de remédios espalhadas em cima da coberta que a mais velha se cobria.
- Mamãe?
a mesma não respondia.
- O mãe? acorde.
E então pude ouvir meu irmão Kwan descendo as escadas, o garoto só tinha 6 anos e me olhava enquanto bocejava.
- Bom dia maninho, a mamãe ainda está dormindo.
O olhei sem responder nada e então me aproximei um pouco mais da minha mãe.
a olhei a vendo bastante pálida e com os braços jogados para baixo.
- Mãe?
Foi então que me aproximei e coloquei a mão na testa da mesma, ela se encontrava gelada.
- O que foi Jiminie? pq a mamãe não responde?
Ele me perguntou todo sonolento e embolado.
- Eu não sei Kwan, pegue o telefone por favor.!
O menino então se aproximou de mim com o telefone e agora uma expressão muito apavorada.
- A mamãe morreu chimchim!?
- Não! não Kwan, ninguém morreu e ninguém irá morrer pelo menos não agora.
Falei discando para o número da ambulância.
𖹭𖹭𖹭
A ambulância já havia levado minha mãe embora, e agora só estava eu e Kwan em casa. Abraçava o garoto e o acariciava enquanto ele chorava baixinho em meu ombro.
- Maninho, vou te levar a escola e então depois iremos visitar a mamãe no hospital está bem?
Falei com um sorriso nada sincero mas que iria o ajudar a ficar mais calmo.
- Não quero ir a escola irmão Chimchim.
Suspirei.
- Eu sei meu bem, mas se for a escola poderemos visitar a mamãe, se vc não for então o médico não irá deixar vermos ela.
𖹭𖹭𖹭
Já na escola de Kwan eu conversava com a professora dele e a explicava sobre o que havia acontecido. Logo depois peguei minha bicicleta e então comecei a pedalar em direção a nossa casa novamente.
Mas claro, algo tinha que acontecer comigo, não era novidade algo ruim acontecer.
A chuva apareceu, sendo que até a uma hora atrás o céu estava quase me desidratando.
Precisei pedalar muito mais rápido e quando ficou impossível eu parei em uma calçada e fiquei debaixo de uma loja esperando a chuva passar.
Bastante tempo se passou, acredito que quase meia hora, e a única coisa que aconteceu foi que meu cabelo e minha roupa haviam se molhado inteirinha!
- Droga!
Digo inconformado ao olhar um carro passando em uma velocidade tão rápida, entrei correndo para a tal loja antes que o carro me molhasse. Deixei minha bicicleta encostada na parede e então olhei em volta.
Não havia roupas, não havia móveis, não havia nada ali para se vender, a única coisa que havia ali era um balcão e uma mulher atrás dele com um caderninho na mão e no telefone.
— Não, não posso mais atender o senhor, na última vez a sua mulher me perseguiu por três meses! Me esquece!
Vi a mesma bastante estressada e logo me olhando e então desligou seu telefone.
Ela continuou a me encarar pensativa e com um lápis entre os dentes.
-Ah! me desculpa entrar em sua loja, é que está chovendo demais.
- Loja? isso não é uma loja meu bem.
A olhei confuso, dava pra perceber que não era uma loja mas eu não sabia o que era então não quis ser grosseiro.
- Se não é uma loja o que é?
Ela então saiu de trás do balcão, usava uma roupa bem justa e escura, parecia couro, também usava uma bota com salto bem alto.
- Isso, é um bordel anjinho.
Fiquei tentando me lembrar o que significa a palavra "bordel" lembro de ouvir esta palavra uma vez quando a mamãe e o papai estavam discutindo.
- Desculpa, o que é um bordel?
Ela riu mas logo parou de rir e pareceu ficar bem séria e assustada olhando para trás de mim. Eu fiquei mais confuso ainda e então olhei para trás.
- Um bordel? bom, um bordel é a onde você pode ganhar um ótimo dinheiro usando o seu corpo, dando prazer para homens velhos e sem graça, ou se tiver sorte para homens ricos.
Disse um homem alto, de terno preto e de sapatos de couro também enquanto me olhava com seu sorriso aberto. Seus cabelos eram escuros e seus olhos eram hipnotizantes.
- Entendeu?
Me perguntou enquanto eu somente piscava encarando seu olhar.
Balancei a cabeça totalmente tímido e então fui caminhando em direção a minha bicicleta enquanto pedia desculpas de cabeça baixa.
- Me desculpem, eu não queria incomodar e nem atrapalhar o trabalho de vocês.
Ouvi risadas e então olhei para os dois mais uma vez pegando minha bicicleta e indo até a porta.
- Qual o seu nome?
Parei novamente e ainda olhando para frente respondi.
- Jimin, Park Jimin.
Escutei um suspiro bem próximo de mim e então me virei e pela segunda vez me assustei vendo o homem alto quase em cima de mim, andei um pouco para trás e ele novamente riu.
- Do que tanto ri?
Perguntei começando a me irritar.
- Ah, é que você é fofo e gostoso ao mesmo tempo.
O olhei nos olhos não acreditando no que eu estava ouvindo, preferi ficar calado e então novamente ele suspirou
- Lisa, cancele todas as entrevistas que tínhamos, já arrumei o nosso garoto.
Fiquei me perguntando o que ele quis dizer com isto?
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O Cafetão - Jikook
عاطفية"Os cafetões sobrevivem e se sustentam com comissões em dinheiro que são recebidas das prostitutas que trabalham sobre o seu domínio" - Jimin você não irá mais atender nenhum dos seus clientes! E sou eu, somente eu que dou as ordens aqui.