8° A ida.

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João:

Acordei com o despertador do celular tocando, era 05:00 da manhã, como iríamos pra vaquejada hoje nossas tarefas seriam dos outros funcionários. Clara tava deitada ao meu lado, cabelos bagunçados, a camisola subida, puxei ela mais pra mim e encaixei seu corpo ao meu, apertei sua cintura e comecei uma trilha de beijos no seu pescoço.

— Humm- gemeu baixinho quando eu mordi o lóbulo de sua orelha.

— Queria poder acordar todos os dias assim. -lhe disse intensificando os beijos no seu pescoço.

— Eu também. -disse se virando e ficando por cima de mim.

— Clara.... -disse apertando suas pernas e a puxando pra se encaixar em cima da minha ereção.

— Xiu, nesse horário meu pai já deve tá acordado. -disse vindo me beijar.

Apertava sua cintura com força, a pressionando contra minha ereção e com a outra mão apertava sua nunca. Podia sentir ela molhada, já que a única coisa que nos impedia era minha cueca.

— Puta que pariu, ce tá molhadinha. -disse puxando seu cabelo deixando o pescoço livre pros meus beijos.

— João! -gemeu quando eu chupei o seu seio esquerdo.

Clara não era besta e sabia o que tava fazendo, rebolava lentamente em cima do meu pau que só faltava pular pra fora da cueca de tão duro, dei um tapa estalado na sua bunda fazendo ela pular em cima do meu pau pelo susto inesperado.

— Porra, faz isso não que eu não aguento.

— Eu... -ela foi interrompida.

— Clara? -batidas fortes na porta. Era seu Manoel.

Foi inevitável não se assustar, Clara me olhava espantada, e eu mais ainda, se o pai dela me pega aqui, eu tô morto. Ele continuava batendo.

— Clara? -bateu de novo, forçando a maçaneta, que por sorte, estava trancada.

— Responde. -disse sussurrando.

— Oi pai. -respondeu saindo de cima de mim.

— Vamo levantar, dia já começou. -tornou a dizer.

— Saio já, vou só tomar um banho.

— Tudo bem, estamos te esperando pra tomar café, não demora. -disse se distanciando da porta.

— Merda! Será se ele escutou? -perguntou apreensiva.

— Não sei, acho que não. -disse vestindo as roupas que estavam jogadas no chão.

— Aí que merda, se ele ouviu alguma coisa eu tô morta. Como você vai sair? -perguntou indo rumo a janela. — Não tem ninguém, vem rápido João! -continuou.

— Calma! -disse vindo me dar um selinho. — Até a hora da saída. -disse se sentando no parapeito e descendo no pergolado.

Clara:

Depois que o João saiu eu tomei um banho rápido e já vesti uma roupa pra já ir na vaquejada, era pra sairmos as 10:00 a fazenda era só meia hora daqui, então não tinha porque sairmos cedo.

— Benção mãe? Benção pai? -pedi.

— Deus lhe abençoe- responderam.

— Cadê o Carlos? -perguntei.

— Não chegou ainda. -respondeu mamãe.

— Esse Carlos. -disse rindo.

O restante do café foi normal, Carlos já chegou no final e o papai deu-lhe uma comida de rabo nele. As refeições aqui em casa são sagradas, fazemos todos juntos. Quando terminei passei para o estábulo pra ver a Estrela, Fernando que banhava ela, já Trovão, Gabriel que a escovava.

Amor de Espora.Onde histórias criam vida. Descubra agora