Clara
João me ajudou a subir no caminhão.
- Você sabe que a gente não vai fazer nada aqui né, alguém pode chegar.
- Seu erro é pensar demais, Tata. -disse vindo até onde eu tava e me segurando pela cintura.
- Eu só sou prevenida, é diferente.
- Mas a gente pode se prevenir. -sorriu safado.
- Para com isso, besta. -disse ficando na pontinha do pé e lhe dando um selinho.
- Segura aqui. -disse me entregando a latinha de cerveja e saindo.
- Vai pra onde? -perguntei enquanto ele pulava.
- Buscar minha rede.
Enquanto João foi buscar a rede, eu me sentei no saco de ração e fui tirar minha bota, o tempo tava bem quente e eu tinha suado bastante, a próxima corrida só seria lá pras seis então não tinha necessidade de ainda tá usando a bota, e como estava com um top, tirei a blusa e coloquei ela pendurada junto com um cabresto que estava ali.
- Eita, e é porque a gente não ia fazer nada. -disse sorrindo.
- E não vamos, mas eu estava bem suada. -decidi tirar a meia também.
- É, aqui tá bem quente mesmo. -disse terminando de armar a rede e já foi tirando a camisa.
- Eu bebi sua cerveja. -balancei a latinha vazia.
- Não era pra você beber, ainda vai correr. Vem cá vem. -me chamou pra deitar junto com ele.
- É mas eu tava com calor, e você já bebeu muito hoje. - disse me deitando ao sei lado.
- Bebi pra esquecer das merda que você fala.
- Funcionou?
- Óbvio que não né Clara, se tivesse funcionado eu tava atrás de uma loirinha que vi passado. -disse sorrindo.
- Nojento! -dei um tapa em seu braço. - Se você falar isso de novo eu deixo o papai te capar.
- E você vai se divertir com que? -perguntou sapeca.
- Seus dedos fazem um ótimo trabalho. -disse com a voz baixa em seu ouvido e senti ele se arrepiando.
- Faz assim não. -disse já me beijado.
Nossos beijo foi ganhando velocidade, tinha química. Ele puxou minha perna fazendo com que eu fosse pra cima dele, uma de suas mãos estavam apertando a minha bunda e a outra puxava o meu cabelo. Mesmo na rede ele achou um modo de me deixar por cima, e eu conseguia sentir o quão duro seu pau já estava. Suas mãos seguiram rumo ao meu peito e quando ele foi baixar o top eu o interrompi.
- A porta do caminhão tá aberta. -disse ofegante.
- Porra Clara, olha como você me deixou.-disse passando o braço por minha cintura e me puxando pra sentir sua ereção.
- Humm! -foi inevitável não gemer, cada dia que passva eu sentia mais tesão no João.
- Porra. -disse esfregando o rosto.
- Temos que parar com isso, alguém poderia ter visto.
- Tô mais preocupado em como vou fazer pra meu pau esquecer que você tá em cima dele. -disse se ajeitando mais na rede e me tirando de cima dele.
- Que horas são?
- Vai dar cinco. -respondeu nos balançando.
- É, Carlos já aproveitou bem viu. -disse rindo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Amor de Espora.
Художественная прозаClara, filha de fazendeiros. João, vaqueiro da fazenda Carvalho. Amizade que nasceu no berço hoje pode virar amor.