10° Segundo dia

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Clara

João me ajudou a subir no caminhão.

- Você sabe que a gente não vai fazer nada aqui né, alguém pode chegar.

- Seu erro é pensar demais, Tata. -disse vindo até onde eu tava e me segurando pela cintura.

- Eu só sou prevenida, é diferente.

- Mas a gente pode se prevenir. -sorriu safado.

- Para com isso, besta. -disse ficando na pontinha do pé e lhe dando um selinho.

- Segura aqui. -disse me entregando a latinha de cerveja e saindo.

- Vai pra onde? -perguntei enquanto ele pulava.

- Buscar minha rede.

Enquanto João foi buscar a rede, eu me sentei no saco de ração e fui tirar minha bota, o tempo tava bem quente e eu tinha suado bastante, a próxima corrida só seria lá pras seis então não tinha necessidade de ainda tá usando a bota, e como estava com um top, tirei a blusa e coloquei ela pendurada junto com um cabresto que estava ali.

- Eita, e é porque a gente não ia fazer nada. -disse sorrindo.

- E não vamos, mas eu estava bem suada. -decidi tirar a meia também.

- É, aqui tá bem quente mesmo. -disse terminando de armar a rede e já foi tirando a camisa.

- Eu bebi sua cerveja. -balancei a latinha vazia.

- Não era pra você beber, ainda vai correr. Vem cá vem. -me chamou pra deitar junto com ele.

- É mas eu tava com calor, e você já bebeu muito hoje. - disse me deitando ao sei lado.

- Bebi pra esquecer das merda que você fala.

- Funcionou?

- Óbvio que não né Clara, se tivesse funcionado eu tava atrás de uma loirinha que vi passado. -disse sorrindo.

- Nojento! -dei um tapa em seu braço. - Se você falar isso de novo eu deixo o papai te capar.

- E você vai se divertir com que? -perguntou sapeca.

- Seus dedos fazem um ótimo trabalho. -disse com a voz baixa em seu ouvido e senti ele se arrepiando.

- Faz assim não. -disse já me beijado.

Nossos beijo foi ganhando velocidade, tinha química. Ele puxou minha perna fazendo com que eu fosse pra cima dele, uma de suas mãos estavam apertando a minha bunda e a outra puxava o meu cabelo. Mesmo na rede ele achou um modo de me deixar por cima, e eu conseguia sentir o quão duro seu pau já estava. Suas mãos seguiram rumo ao meu peito e quando ele foi baixar o top eu o interrompi.

- A porta do caminhão tá aberta. -disse ofegante.

- Porra Clara, olha como você me deixou.-disse passando o braço por minha cintura e me puxando pra sentir sua ereção.

- Humm! -foi inevitável não gemer, cada dia que passva eu sentia mais tesão no João.

- Porra. -disse esfregando o rosto.

- Temos que parar com isso, alguém poderia ter visto.

- Tô mais preocupado em como vou fazer pra meu pau esquecer que você tá em cima dele. -disse se ajeitando mais na rede e me tirando de cima dele.

- Que horas são?

- Vai dar cinco. -respondeu nos balançando.

- É, Carlos já aproveitou bem viu. -disse rindo.

Amor de Espora.Onde histórias criam vida. Descubra agora