cap--16

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Helena Clark

Eu não penso que mando em ninguém, eu sei que mando.

Nos momentos seguintes eu empurrei as mãos do Jhonatan do volante e subi em seu colo começando a dirigir.

A pergunta é:

Eu sei dirigir?

Não.

Mas a gente aprende tentando né?

Ouvi carros buzinando e logo vi um em minha frente.

Parece que a rua não estava tão deserta assim né.

Arregalei os olhos mas não foi por que eu ia bater, foi pelas mãos do Jhonatan em minha cintura massageando as mesmas.

Virei o volante indo para fora da estrada fazendo assim com que o carro capotasse.

Dei um grito auto sentindo minha perna presa em algo e logo o Jhonatan aparece.

Ele tinha saído pela janela do carro e estava olhando para mim de cima.

Ele levantou a peça do carro que estava em cima da minha perna e me pegou no colo começando a correr.

(...)

Eu estava no hospital ouvindo o senhor Presvot me dar bronca enquanto meu pai estava em um canto rindo baixo analisando a situação.

O Jhonatan tinha alguns roxos leves mas nada muito grave.

AFF.

E eu fiquei com vários arranhões e machucados pelo corpo e minha perna doia mas o médico disse que era uma pequena torção que iria sicatrizar sozinha .

O Jhonatan ria do pai descaradamente e eu escutava a bronca com atenção.

Olhei para Jhonatan com seriedade e ele riu mais ainda .

- Jhonatan eu falou sério. - Falou o senhor Presvot. - Foi uma grande irresponsabilidade tanto sua quanto da Lena.

O Jhonatan desencostou da bancada do médico e apontou o dedo na cara do pai dele.

- Quem é você para falar de responsabilidade? Hã ? Seu babaca. Você só sabe trabalhar e falar de trabalho, você nem liga para a merda dos seus filhos, se eu quiser eu vou fugir de milhares de viaturas e não vai ser você que vai me impedir.

O pai do Jhonatan agarrou em seu braço e o puxou para fora do consultório médico.

O doutor que só observava a situação fez um sinal com a cabeça para nós irmos e pediu para que chama-se o próximo paciente.

Eu sai andando e meu pai chamou o paciente e mandou-o ir para o consultório.

O Jadson passou por mim entrando na sala que eu estava anteriormente e eu apressei o passo e sai da quele lugar horrível.

Eu odeio hospitais.

(...)

Estávamos em casa e eu tava no meu quarto.

Bom, mais específicamente no quarto de hóspedes da mansão.

A Luara me chamou para uma festa e eu estava me arrumando para a mesma.

A festa seria umas sete da noite e não tinha hora para terminar, ia ter todo tipo de pessoas lá mas Lua disse que era seguro.

A gente iria no carro do Brian pois eu conversei com a minha melhor amiga e eu prometi que não ia arrumar briga com ele.

Eu gosto dele?

Não.

Mas promessa é promessa e eu não sou de quebrar-las.

Um Amor,Muitas Decisões Onde histórias criam vida. Descubra agora