Luz, Câmera, Jujutsu: Os Bastidores

Família

Eu deveria estar focada no manuscrito do meu livro, mas com o fim de JJK eu precisa de uma forma de lidar com tudo. Então aqui está essa au que pretendo tornar bem divertida. 

Lembrando que os shipps abordados são os que eu gosto, caso não goste de um apenas se retire. Qualquer comentário negativo será denunciado e o usuário bloqueado. 

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Sem mais delongas, divirtam-se!

A luz forte do estúdio de gravação as iluminava enquanto tentavam organizar como fariam aquilo: o diretor e o produtor executivo chegaram com a ideia de gravar os bastidores de gravação da série de sucesso Jujutsu Kaisen, porém acharam que seria mais natural deixar que os próprios atores fizessem essas gravações, até mesmo para evitar que dissessem que era fanservice, ou algo arquitetado pela produção. Alguns adoraram a ideia, outros odiaram, e alguns só se perguntavam qual seria o limite daquilo: até que ponto era saudável mostrar aos fãs o que realmente rolava por ali?

Por exemplo, era aceitável mostrar que por trás das câmeras Geto era, na verdade, um homem atencioso e gentil, sem qualquer ideação homicida, ao contrário de seu personagem. Contudo, ninguém jamais poderia mostrar o que acontecia quando Hakari e Todo davam festas: aquela era uma série destinada ao público adolescente, mas as festas daqueles dois eram definitivamente proibidas para qualquer abaixo dos 18 anos e acima dos 60, só por precaução ― e para evitar que Naobito fosse a essas festas: ele não era tão desagradável quanto seu personagem, mas ninguém realmente o queria por ali acabando com a bebida. E era em tudo isso que Mai e Nobara pensavam enquanto ajeitavam as câmeras que ganharam da produção para gravarem os bastidores de seus pontos de vista.

― Acho que prefiro quando o Sukuna-sensei tá atuando como nosso vilão do que quando tá aqui como diretor, viu? Quando ele tá muito animado sempre acaba sobrando para gente, já reparou? ― Nobara resmungou, mexendo nas configurações de zoom enquanto mirava a lente para o rosto de Mai.

― Nem me fala: nem era para eu estar aqui, minha personagem nem aparece nessa parte, mas ele simplesmente me olhou e disse "quer saber? Vem pras gravações também e reveza com a sua irmã, vou falar com os produtores para ajeitarem o bônus salarial por essas cenas". E assim, obrigada, adoro receber a mais, mas eu realmente queria ir para todos os shows da D-day Tour, sabe? ― Mai, por sua vez, também reclama e Nobara precisa segurar o riso ao ver o biquinho no rosto da amiga e colega de elenco ― E eu ainda tenho que usar essa peruca horrível.

― Essa peruca é tenebrosa mesmo, ainda bem que hoje em dia existem IAs boas o suficiente para substituir o seu rosto pelo da Maki nessas cenas, senão tudo ficaria horroroso...

― Nobara?! Será que preciso te lembrar que só as nossas personagens se odeiam? Ou você secretamente também me odeia e tá me ofendendo de graça mesmo?

E com a fala de Mai, Nobara arregala os olhos mais do que jamais imaginou ser possível, pois sequer havia notado o que tinha feito até ser repreendida. Ela realmente não estava se referindo ao rosto da outra, estava focando apenas na péssima qualidade da peruca mesmo, mas de fato havia escolhido mal as palavras e agora sentia o rosto quente de vergonha.

― Meu Deus não é isso, Mai-chan! Você é tão linda quanto a Maki, às vezes até mais no meu ponto de vista, mas essa peruca não te favorece em nada, nem combina com você, é o tom errado de verde pros seus olhos, e esses óculos também estão escondendo eles e...

― Fofa! ― Mai sorriu, apertando as bochechas de Nobara ― Eu tinha entendido, bobinha, mas obrigada pelos elogios, meu amor: eu tava só brincando com você!