🚨ESSA OBRA É UM DARK ROMANCE 🚨
Após a mudança para uma nova cidade, Jenny L'accor almejava uma nova vida, repleta de amizades e relacionamentos afetivos.
Contudo, logo percebeu que o ciclo de sofrimento poderia se repetir. A presença constante da...
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"O diabo aproveitou que era halloween para se disfarçar e poder me encontrar."
USA, New York 31 de outubro de 2024
Passaram-se oito meses desde a última vez que eu e Mikael nos falamos pessoalmente.
A última mensagem que ele me mandou foi no dia que brigamos, nela dizia: "Tem dinheiro suficiente no cartão para comprar um apartamento do seu agrado, pelo visto você não me quer por perto."
Eu bloqueei ele logo em seguida, então nunca mais nos falamos.
Como eu não sabia se tinha dinheiro no cartão para viver normalmente em Nova York, eu decidi arranjar um emprego.
Como todos diziam que eu era uma prostituta, eu decidi trabalhar em um puteiro.
Eu estava finalizando meu turno, era 3:00 AM.
Antes que eu saísse, meu chefe me chamou para conversar, ele estava junto com um homem alto e com uma máscara parecida com a que os assaltantes usam.
— Jenny, venha aqui!
Eu fui até ele.
— Precisa de alguma coisa, chefe? — eu perguntei.
— Este cara está oferecendo uma quantia para poder passar algumas horas com você.
— Poxa Chefe, meu turno já acabou.
— Ele disse que iria te pagar 500 mil dólares.
— O que? Tá falando sério?
Eu fiquei sem reação, por que ele pagaria 500 mil dólares para ficar comigo?
— Sim, Jenny! Ele viu você se apresentando e queria ter uma noite com você, me surpreendo você não querer 500 mil dólares.
— Eu aceito.
— Ótimo. Leve ele para o quarto vip e vá trocar sua roupa.
Eu levei ele para o quarto vip e fui para o meu camarim me trocar.
Eu não queria ficar sozinha em um quarto com um homem aleatório, eu sempre me apresentei na frente de vários homens, mas nunca sozinha e trancada em um quarto.
Eu fiquei com medo dele tentar fazer alguma coisa, como o Mikael fez da primeira vez.
Eu vesti a minha roupa, um short que parecia uma calcinha de tão curto e um sutiã bem pequeno.
Toda a minha roupa tinha pingentes bem brilhantes, eu coloquei um véu que cobria meu nariz e minha boca e fui para o quarto.
Eu não entendi o porquê daquele homem estar com uma máscara de assaltante, talvez não queira ser reconhecido.
Eu entrei no quarto.
— Não quero que se apresente no pole dance. — O cliente disse.
— Não entendi, não era para eu me apresentar nele?
