Meu Padrasto (Romance Gay)

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Lorenzo

Malditos

Escapando da morte mais uma vez eu custo a acreditar que Enver em buscar de expandir o seu território ele tenha tentado se livrar de mim apesar de estarmos em lados opostos seu respeito nunca vacilou sua honra é tão conhecida que afirmando uma coisa o líder albanes nunca falta com a sua palavra por anos coexistimos de uma forma que até poderia se passar por algo pacífico herdando o posto que era de seu primo toda a sua família foi dizimada exceto por Enver e seu irmão mais novo que o ajudando a reconstruir o que uma vez foi um grande império ao juntar suas forças em poucos anos a família Kulla já estava em total poder ao administrar os seus negócios com uma mão firme

Bastardos

Como forma de manter um bom relacionamento eu até compareci ao aniversário de sua esposa no ano passado

Com as portas do elevador se abrindo ainda sem vontade de soltá-lo e sem querer quebrar o toque eu puxo Kristhian para o corredor e grato de que não diga nada que não questione as minhas ações ao abrir a porta do escritório com o seu olhar que tanto se parece com o meu nonno ao derramar um pouco de Whisky em um copo uma de suas sobrancelhas se ergue ao visualizar a minha mão segurando o pulso do meu enteado

Certo

Eu nunca gostei muito de contato físico

- Acredito que o senhor já sabe - largando Kristhian no meio do escritório eu roubo a sua bebida e engolindo tudo de uma vez meu avô continua imperturbável

- Sim Vincent me avisou - ao voltar a encher o seu copo meu avô se senta no confortável sofá - Você acha que foi os Russos ou os Albaneses?

- No mês passado nós nos reunirmos com Enver e Selim eles pediram trinta por cento do nosso território mas Lorenzo concordou com vinte e cinco acho que eles não gostaram muito - fazendo uma careta Vincent assim como eu ele também suspeita dos irmãos

- Vladimir ainda está se recuperando da morte do seu filho mais novo com apenas nove anos o seu ragazzo não conseguiu vencer a leucemia o russo atualmente está triste demais para declarar uma guerra - ocupando um lugar no lado do meu avô eu tento imaginar o seu sofrimento mas ao lembrar de um Vladimir extremamente desligado de suas emoções fica difícil pensar que lágrimas escaparam de seus olhos

O russo não parece ter sentimentos

- Hum... acho que com todo esse problema de descobrir quem tentou nos matar vocês se esqueceram que estou bem aqui? - Kristhian em pé ele possui uma postura combativa e sem medo em suas feições eu começo a entender que a escolha que fiz ela não poderia ser a mais certa - Obviamente vocês não estão nessa coisa de cem por cento legal mas como vou agir como uma vítima indefesa se estão discutindo sobre a máfia bem na minha frente?

Certo

Ainda não apresentei o meu ragazzo

- Nonno esse é Kristhian o filho de Beatriz - esclareço ao notar que o meu menino nos observa com curiosidade e apesar de reclamar que não o estamos permitindo continuar como inocente Kristhian desaba em uma poltrona

- Por que será que isso não me surpreende? - desgostoso meu avô só descobre mais um motivo para odiar a minha esposa - Porca puttana só sabe esbanjar o nosso dinheiro

Sim

Beatriz não exatamente agrada o meu nonno

- Certo quando Lorenzo está muito irritado ele começa a amaldiçoar em italiano então vou tomar as suas palavras como uma ofensa sim a minha mãe é uma puta gananciosa - revirando os olhos Kristhian ordena - Cale-se  e volte a se sentar eu ainda não terminei