Meu Padrasto (Romance Gay)

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Kris

- Figlio di puttana - ouço uma voz amaldiçoar e me encolhendo um pouco a mais eu finalmente decido que foi uma péssima ideia vim em sua casa no meio da noite - Para o seu próprio bem espero que seja algo realmente importante Vincent

Parado em sua enorme sala eu nem mexo um músculo tudo parece tão limpo que temo manchar a sua aparência e respirando profundamente eu quero amaldiçoar quando percebo que meu sangue pinta o chão meu pé protesta em sofrimento mas sabendo que esse é o menor dos meus problemas eu tento ignorar a dor

Por favor

Não me mande embora

Eu não tenho outros parentes e nem amigos para pedir ajuda

Descendo as escadas Vincent acompanha um homem que o reconhecendo da cerimônia de casamento eu vejo o meu padrasto  irritado conforme ao meu entendimento maldições proferidas em italiano escapa de seus lábios e isso só me faz mais agitado

Suas feições são duras seu porte é grande e o admirando tão próximo de mim eu posso notar que por debaixo de suas roupas de dormir músculos se escondem sob o tecido seu rosto possui o formato quadrado e com lábios finos e olhos de um profundo castanho sua barba um pouco cheia é o que funciona muito bem para o fazer tão desejável

Sim

Lorenzo de Angelis é realmente um gostoso

- Diga a que veio - sua voz soa como algo saído das minhas mais devasas fantasias

Certo aparecer em sua casa as cinco da manhã não poderia causar uma boa impressão

Ainda calado e completamente constrangido por estar em um estado deplorável diante de um homem tão excitante eu fico um pouco mais decepcionado quando me analisando com cuidado seus olhos descem por meu corpo seu exame é minucioso e como uma suave carícia minha pele se arrepia

- Ele é filho de Beatriz - anuncia Vincent e posso ver o choque em sua expressão quando o gostoso do meu padrasto tem incredulidade em seu rosto

- Isso não é verdade Minha esposa nunca disse que tinha um filho - Lorenzo se aproxima e segurando o meu rosto ele o vira de um lado para o outro como se estivesse a procura de algo seus dedos são gentis ao me segurar e o calor de seu toque faz coisas engraçadas em meu corpo

Se controla porra

Ele é o marido da sua mãe

E nem fodendo que um homem desse seria gay

- Você é mesmo o filho de Beatriz? - Lorenzo questiona sem deixar o seu toque cair - Não vejo nenhuma semelhança

- Eu... eu sou a cópia do meu pai tudo em mim lembra a sua juventude - murmuro aborrecido com esse fato

- Senhor - Vincent chama a nossa atenção - Devo chamar o médico da família?

Lorenzo me dá um último olhar e encarando Vincent ele balança sutilmente a sua cabeça em concordância o clima fica tenso o ar é carregado de um sentimento que me diz que cruzar o seu portão foi o último erro que cometi os homens que representam a segurança de um empresário tão bem conhecido eles possuem um perigo evidente mas possuindo uma aura ameaçadora Lorenzo é uma pessoa fora do comum

- Venha se sentar - ele ordena e seguindo para o enorme sofá que ocupa um lugar de destaque em sua sala ele suspira quando ao olhar para trás eu continuo parado no mesmo lugar - Qual é o problema garoto?

- Hum... meu pé está ferido eu não quero manchar o seu tapete com o meu sangue

Isso seria um crime

Já que o seu tapete parece tão caro

- Não se preocupe com isso o seu sangue não será o primeiro a manchar essa casa - ele aponta para o sofá e sua irritação é óbvia - Sente-se

Certo

Acho que o meu padrasto não gostou muito de mim

Caminhando para atender a sua ordem eu sento um pouco distante de onde está sua aproximação me deixa nervoso e sua beleza é demais para mim seu gesto de gentileza me faz mudo quando se inclinando Lorenzo agarra o meu tornozelo e examinando o meu pé ele o coloca apoiado em suas coxas

Oh deve ser um pelo par de pernas

Já que todo o seu corpo parece ser composto de músculos

É minha mãe é uma mulher de sorte

Chegando com uma caixa de primeiros socorros Vincent a entrega a Lorenzo e ouvindo de seu chefe para que nos deixe a sós o homem parece confuso quando vê seu chefe começar a cuidar do meu ferimento mas sem contestar ele logo vai embora

- Isso vai arder um pouco - Lorenzo avisa e não estava mentindo pois limpando o feio corte eu me encolho com a dor - Desculpe - ele parece arrependido

- Tudo bem isso é necessário - murmuro

- Qual o seu nome? -

- Kristhian mas todos me chamam de Kris

- Por que não esteve em nosso casamento? digo como alguém da família você deveria ter comparecido era para ter nos conhecido antes da cerimônia

- Eu estava ocupado - minto sem coragem de revelar que os assistir trocar alianças atrás de um pilar

Não isso seria vergonhoso

Admitir que fui confundido com um mendigo

- Kristhian? - sua voz flutua até mim e virando em sua direção Beatriz parece chocada em me ver sentado em sua sala - O que faz aqui? - apertando o seu robe de um tom sangrento minha mãe finge um sorriso ao caminhar até nós

- Oi Beatriz - sussurro ao retirar o meu pé de cima de Lorenzo já que obviamente tentando esconder a sua irritação com a minha presença seu olhar me fuzila quando percebe que seu marido está me tocando

- O que aconteceu querido? - atingindo onde estou sua mão acaricia o meu rosto em um suave toque essa é a primeira vez em que demonstra afeto e não me engano isso é só um teatro para entreter o seu marido tão lindo tão rico e tão importante

- Estou bem Beatriz - fujo de seu toque

- Querida - Lorenzo a chama - Por que não disse que tinha um filho?

- Oh... bem... - ela se atrapalha ao pensar em uma mentira - Kristhian sempre foi um garoto problemático nunca foi fácil a nossa convivência e escolhendo morar com o seu pai ele nunca me permitiu uma abertura para desenvolvermos uma relação de mãe e filho

Uau

Se eu não soubesse a verdade até eu acreditaria em suas palavras

- Senhor - Vincent aparece com um homem idoso que segura uma maleta - O doutor Antony está aqui