então povo, percebi um grande erro no cap anterior, nenhum dos trechos em itálico foi.... basicamente onde era pra inserir o espanhol e sotaque, porém tenho receio de ir lá ajeitar isso e perder a marcação de comentários nos devidos parágrafos, portanto vai ficar assim mesmo~
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Antes que ele pudesse responder àquilo a campainha toca de novo. E o engraçadinho do outro lado parecia querer fazer música apertando várias vezes o botão.
— Cariño, atende a porta. — Apesar do apelido o pedido ainda foi muito rude por parte do gaúcho.
Ouvir aquele chamamento carinhoso doeu profundamente no coração de Paraná, disfarçou tomando um longo gole de sua cerveja e podia ver que os outros também não aprovavam daquele tom de voz e atitude. Paraná se levantou junto do uruguaio.
— Já falei pra não tratar seu namorado assim jaguara! — Deu língua para o dono da casa. — O piá nem conhece o pessoal ainda e tu quer que ele receba desse jeito! — Se virou falando com o hispânico e lhe oferecendo um sorriso. — Eu vou junto.
Pegou em sua mão e saiu o arrastando antes que o gaúcho tivesse chance de revidar sua afronta.
— Não precisava.... — Uruguai tentou recusar o gesto, mas estava de certa forma aliviado por dentro com a argumentação a seu favor.
— Claro que precisava. Aquele tongo veio não se toca das coisas.
O moreno rapidamente abriu a porta irritado pois a pessoa do outro lado não havia parado de apertar a campainha. Deu de cara com Rio Grande do Norte que sorriu largamente ao ver o efeito de seu feito na cara do colega de trabalho.
— Irritante que nem o irmão neh! — Paraná exclamou estendendo a mão como que apresentando o nordestino para o uruguaio. — Rio Grande do Norte pra ti.
— Que isso Paraná, eu sou um amor de pessoa visse. — Puxou e deu um abraço de urso no moreno. — Isso é jeito de me tratar homi?
— Tah! Chega! — O paranaense se debateu do abraço dele. — Tu é muito grudento!
Conseguiu sair de seu toque e ajeitava as roupas no lugar enquanto falava.
— O Uruguai tu já conhece neh?
Finalmente Norte deu atenção à figura franzina e encolhida no canto da entrada. Era quase idêntico ao paranaense.
— Não é à toa que confundiu aquela vez.... — Murmurou seus pensamentos em voz alta sem perceber. Logo reaveu sua postura. — Pessoalmente não. — Estendeu a mão. — Cunhado.
O título de parentesco dos dois deu uma fisgada no coração do sulista, quase precisou colocar a mão no peito. Antes que pudesse realmente organizar os pensamentos viu o nordestino puxar o hispânico para um abraço também.
— Família a gente cumprimenta com abraço visse cabra.
Uruguai estava tão surpreso que não sabia como reagir. Ainda mais que o "modelo" que tinha referência era o Sul e sua chucrice. Enfim foi depositado no chão novamente e tinha um cara gigantesco e intimidador esperando algum cumprimento seu.
— O-oi.
— Não precisa ficar com medo de mim não cabra. Não sou monossilábico que nem meu irmão.
— Isso não é mesmo. — Paraná conseguira se recuperar um pouco e soltou a indireta direta.
Norte não deixou por menos, alcançou sua cabeça e bagunçou seu cabelo com uma certa força.

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Origens [Hiatus]
Fiksi Penggemar- Erhm eu sei que tecnicamente a gente já começou a trabalhar e não somos mais novatos, mas de quem é aquela mesa? - Catarina apontou para a escrivaninha vazia em frente à sua. - Eu nunca vi ser ocupada.... - Também não sei.... - Paraná apoiou distr...