1. O Pedido

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🚨 AVISO 🚨

Essa história foi escrita em 2011, então pode haver alguns aspectos dela que não envelheceram tão bem. Não é nada extremamente sério, mas fica o aviso mesmo assim.

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"Sinceramente, não consigo entender o quê que teve demais," Bonnie exclama, jogando a bolsa e a jaqueta na cama king size dele enquanto atravessa o esparso cômodo furiosa.

Ele estava na frente dela, com os dentes à mostra em um rosnado, antes que ela pudesse piscar. "Ele estava dando em cima de você! E você só ficou sentada lá, rindo! Rindo e jogando o cabelo para todo lado."

"Quando foi que eu joguei o cabelo para todo lado?" Ela perguntou, momentaneamente distraída pelo cenário imaginário dele. "E de qualquer maneira, ele era engraçado. O que eu deveria fazer? Não rir porque eu tenho um namorado?"

"Sim!"

"Você não tinha o direito..."

"Eu não tinha o direito? ELE não tinha o direito! Eu tinha todo o direito!"

"Você não é meu dono, Damon! Supera!"

Com a cara no jogo, ele se lançou para ela, mas ela conseguiu levantar o braço e jogá-lo contra a parede oposta antes que fizesse contato. Com o coração batendo a mil por hora, ela conseguia sentir a adrenalina bombeando em suas veias enquanto o mantinha preso contra a parede. "O que diabos foi isso?"

A voz dele era aveludada e sexy quando alcançou os ouvidos dela, como se não tivesse acabado de tentar atacá-la. "Ah, Bonnie, o que é uma mordidinha de amor entre nós?"

"Mordida de amor? É disso que você chama atacar alguém como um animal raivoso?" Ela acusou. Ele deu de ombros o melhor que pôde, já que estava imobilizado por uma força invisível, com suas feições se acalmando de volta ao normal. "Você estava tentando me marcar. Você é ridículo."

"Sou, é? Mesmo? E se eu começasse a flertar com a próxima mulher que desse em cima de mim? Hmm? Aí a gente veria quem é o ridículo."

"Você tá brincando comigo?" Ela exclamou, finalmente o libertando de seu aperto para que pudesse jogar as mãos para cima em exasperação. "Você flerta com outras mulheres o tempo todo! Mas diferente de você, eu estou segura do nosso relacionamento. Por alguma razão esquecida por Deus, eu pareço confiar em você. Obviamente, você não se sente da mesma forma."

"Eu confio em você!"

Ela o encarou por um longo momento em descrença até que ele reafirmou. "Eu confio! É nos caras que eu não confio. Se eu não tivesse deixado ele saber que você estava comigo, ele teria começado a te apalpar. Eu podia ver nos olhos dele."

"Eu posso cuidar de mim mesma."

"Eu sei que pode, mas isso não torna mais fácil de assistir. Sinto muito por assustar o seu garotinho de brinquedo, mas era isso ou rasgar a garganta dele. De qualquer forma, eu sairia parecendo o cara mau..." Ele se virou para encarar o painel de madeira ornamentado de sua cama de dossel, murmurando sombriamente para si mesmo, "Eu deveria ter simplesmente rasgado a garganta dele."

"Como você se sentiria se eu saísse por aí rosnando meu para cada garota que olhasse para você de soslaio?"

As sobrancelhas dele se ergueram para o céu com um sorriso lascivo rastejando por suas feições. "Ah, por favor, por todos os meios, faça." Essa era uma visão que ele adoraria ver.

Ela bufou, revirando os olhos para o teto. "Eu prefiro não ter dor de garganta, obrigada... O ponto é que estou bem ciente do fato de que não quero ficar com mais ninguém além de você, e sei que você é um homem de uma mulher só quando leva alguém a sério e sei que você é sério sobre mim. O que importa se o resto do mundo não sabe que a gente tá junto, contanto que a gente saiba?"

O Pedido [Bamon]Onde histórias criam vida. Descubra agora