Tão ouvido isso? É o som dos anjos cantando um coral de aleluias devido a esse milagre que tá rolando aqui.
Enfim, voltei dos mortos com capitulo novo. Sinto muito ter sumido, tem uma leve e nada satisfatória explicação sobre isso no perfil, caso queiram. Mas por aqui, vamos direto pro capítulo.
Espero que ainda tenha alguém aqui pra ler isso kkkkk
Só pra recapitular: Jake tá longe da Elena há uns 2 meses planejando o golpe pra hackear os Van Allen e conseguir provas de que o Charles matou a Rachel, ele pretende fazer isso na festa que a Rosalyn convidou ele. Elena já se tocou que tá apaixonada nesse meio tempo (só sofre a coitada). Jake tá de cu doce porque é um trouxa (mas um trouxa gostoso pra caralho, não vamos esquecer).
Boa Leitura!
Era estranho ter estudado as plantas públicas e fotos daquele prédio tão exaustivamente e, mesmo assim, se surpreender ao passar pela porta. A sede das Indústrias Van Allen ficava localizada em um dos arranha-céus mais luxuosos e exclusivos de Manhattan. Na entrada, os carros de luxo teriam destoado abruptamente da caminhonete de Jake, caso ele estivesse usando o veículo naquela noite. Por sorte, seguiu o conselho de Cardan e chegou ao local de taxi.
Estava trajado de acordo com a situação, felizmente Elena havia colocado peças tão boas no guarda-roupa dele que não tinha como errar com aquele terno azul bem cortado.
A recepção estava acontecendo no salão de festas do edifício, localizado na cobertura. Garçons andavam de um lado para o outro entregando taças com bebidas diversas e canapés, enquanto a nata da alta sociedade se dividia em grupos menores nas mesas ou conversava em pontos dispersos aqui e ali.
Ashford se sentiu completamente perdido, o pendrive no bolso interno do paletó parecia pesar uma tonelada, porém ele respirou fundo e fingiu casualidade. Estava ali para acabar com o homem que havia ferrado com sua vida, não para fazer amigos.
Arrumou a postura, movendo o braço para ajustar o relógio dos Rockfeller em seu pulso. Bateu o olho nas horas e deu uma conferida rápida no salão enquanto bebericava um drink sem álcool, feito à base de água tônica e frutas frescas. Charles estava no centro de uma pequena roda com alguns empresários engravatados, eles riam de alguma piada besta que o anfitrião havia contado.
Enquanto isso, no extremo oposto, Grace distribuía ordens para um time uniformizado de seguranças, ao mesmo tempo em que conversava com um homem de bigode e cabelo grisalho. Assim que o homem se moveu para recusar uma taça de champanhe, o distintivo preso em seu cinto ficou visível, bem como a arma posicionada em suas costas.
Ou seja, havia pelo menos um oficial de polícia no prédio. Jake fez uma nota mental sobre isso e continuou agindo normalmente pelo salão.
Recebia um ou outro olhar aqui e ali, chamando atenção por não estar enturmado em canto algum. Porém, ele não foi o foco das pessoas por muito tempo, alguém atravessou a porta e todos se voltaram naquela direção...
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FORTUNA
RomanceJake Ashford sempre achou irônico que a definição de Fortuna fosse "grande soma de dinheiro" e também "boa sorte, acaso ou destino". Afinal, tudo que conquistou na vida foi por puro esforço e trabalho duro, e não por uma simples casualidade fortuita...