𝟏.𝟏𝟎 𝐓𝐫𝐚𝐧𝐬𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚çã𝐨, demônios do passado.

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Quando nossos amigos falam sobre você
Tudo o que isso faz é me derrubar
Porque meu coração se parte um pouco
Quando ouço seu nome
Tudo soa como ooh-ooh, ooh-ooh
Mmm, muito jovem, muito burro para perceber

~ When I Was Your Man - Bruno Mars.

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Mary Nicollette Mikaelson — 14 anos.

PASSADO.
— Narradora.

O céu estava escuro, com poucas estrelas, mas, a lua cheia compensava, brilhava no céu, porém, não iluminava a floresta tão bem. As árvores cobriam a luz. Tornando o lugar muito mais medonho.

O silêncio predominava ali, Mary caminhava em silêncio com o arco-flecha em mãos. Aquilo não acabaria bem se sentissem a ausência dela em casa, ou, sentissem a ausência do arco-flecha...
Seu pai deveria estar caçando com seus irmãos mais velhos e seu gêmeo, agora. Se a visse...

Ela havia pego um dos arco-flechas de Adam, agora havia acabado de avistar um cervo, ela mirava no animal se preparando para atirar, mas assim que soltaria a flecha para atirar ouviu um galho se quebrando, indicando a presença de alguém a mais na floresta, no susto, Mary soltou a flecha e após poucos segundos, olhando na direção do cervo, viu a silhueta de uma mulher caindo no chão com um grunhido de dor, enquanto o cervo corria para longe.

Mary rapidamente se levantou saindo de trás da rocha que estava escondida e correndo até a mulher, ela viu suas costas sangrando enquanto a mulher pedia ajuda para a garota. Tinha cabelos ruivos, a cor de seus olhos não foi decifrada, estava escuro demais para se ver. Estava de joelhos no chão.

- Oh deuses! - Mary se agachou, ajoelhada ao lado da mulher no chão. Mary colocou a mão na flecha, a segurando com as duas mãos para tentar tirar. A mulher rapidamente segurou sua mão espantada.

- Não! Se tirar... O sangramento piora, deixe aí, chame ajuda porfavor! Eu não posso morrer... Meu marido não me perdoaria. Eu estou grávida, tenho certeza de que é um menino... É o nosso primeiro.

- G-grávida? - Mary gaguejou enquanto seus olhos lacrimejavam. - Me desculpe, eu devia ter prestado mais atenção. Naverdade nem devia estar com o arco-flecha... - Choramingou a Mikaelson com as mãos trêmulas.

- Não, não, não... Não é sua culpa, eu também não deveria estar aqui. Eu nem mesmo sou daqui, estou a procura de uma antiga amiga... Pensando bem; Talvez se conhecê-la e puder encontrá-la rápido, talvez ela possa ajudar.- A mulher de cabelos ruivos falava, sua voz trêmula, dava para saber que sentia muita dor.

- Sim, sim. Devo conhecê-la, a aldeia é pequena. Só preciso do nome...

- Esther, Esther Mikaelson. - Ela respondeu enquanto fechou os olhos com força com dor. Mary arregalou os olhos surpresa. Sua mãe.- O que foi? A conhece? - Perguntou ao abrir os olhos vendo a reação da garota.

𝐀𝐬𝐜𝐞𝐧çã𝐨 𝐃𝐞 𝐌𝐢𝐤𝐚𝐞𝐥𝐬𝐨𝐧'𝐬 𝐄 𝐅𝐨𝐫𝐛𝐞𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora