CAPÍTULO 1

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𝐓𝐈𝐅𝐅𝐀𝐍𝐘 𝐁𝐄𝐍𝐍𝐄𝐓𝐓

Olhando para os porta-retratos ainda a lembrança de um dia estar juntamente com os meus pais, nunca foi tão difícil para mim está em luto. Tudo me lembra aquela sexta-feira onde eu estava voltando para casa após um dia cansativo na Universidade o meu celular toca.

E a única coisa que eu pude ouvir antes de caír em lágrimas foi a voz de um dos policiais dizendo " Alô aqui é da polícia de Los Angeles, eu venho dar a triste notícia de que seus pais foram assassinados após uma tentativa de assalto. Eu não fui capaz de responde-lo pois na hora o presente em que eu havia acabado de comprar para eles de 22 anos de casados havia caído no chão.

Eu tinha mandado fazerem duas canecas personalizadas da fotos deles e comprei duas passagens para o Canadá para eles se divertirem.

O pior foi ter que lidar vendo ambos num caixão, meus amigos e amigos dos meus pais tentaram me consolar, mesmo recebendo todo aquele apoio eu me sentia muito vazia. Ouvir um "Eu sinto muito pela perda dos seus pais Tiffany, eles eram muito jovens ainda" era a coisa mais horrível que alguém poderia escutar.

O enterro foi onde eu parei pra pensar no que eu iria fazer daqui em diante, quando pequena minha mãe evitava deixar eu ir em cemitério, pois ela dizia que a energia dos mortos poderia me sobrecarregar.

Eu estava morando com a minha avó materna e meu avô, eles ficaram muito mau pelo ocorrido. E eu não conseguia comer direito fazia quase 1 semana, eles haviam morrido a 11 dias.

Eu tinha muitos planos para os próximos anos antes deles morrem, e me mudar era um deles, foi uma decisão difícil escolher o que eu ia fazer, até que no dia em que me deram a notícia que meu pai havia deixado em seu testamento a casa antiga de sua mãe, no da minha mãe tinha dinheiro na minha conta bancária a quantia de dinheiro era boa mas não duraria minha vida inteira.

Eu estava ainda olhando para as fotos quando minha avó disse.

- Querida já vai fazer suas malas para o Canadá? - ela perguntou me olhando, ela parecia um pouco triste por eu não querer ficar lá, mas eu não podia por mais que eu tentasse as memórias dos meus pais sempre estariam naquela casa.

- Ainda não vovó, eu preciso ir em casa fazer. - falei me virando pra ela e dando um leve sorriso de canto.

- Tem certeza que quer se mudar para o Canadá? Sabe que eu e o seu avô iríamos amar sua companhia aqui.

Eu coloquei as fotos em cima da estante de madeira, enquanto eu tomava coragem para ir até minha casa. E enfrentar que quando eu abrisse aquela porta novamente, não teria mais minha mãe me esperando para perguntar como foi meu dia e como estava os desenhos dos looks que eu estava fazendo na faculdade ou meu pai fazendo o jantar para nós.

- Já estou indo, não sei se volto hoje talvez eu fique até amanhã lá, e antes ir para o aeroporto eu passo aqui para me despedir de vocês. - falei tentando mudar de assunto, enquanto olhava para ela e dei um beijo em sua testa e dei um abraço apertado nela.

Eu não sabia o que falar sobre me mudar, eu ficava com medo de ficar naquela casa pelo fato de ter muitas lembranças deles dois juntos.

- Tudo bem meu amor, seu vô te leva amanhã para o aeroporto, você vai fazer tanta falta nessa casa. - ela disse com a voz embreaga me abraçando de volta.

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