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Klaus Narrando

Assim que descobri que a Caroline estava grávida eu não aceitei da melhor forma, falei milhares de vezes que ela não poderia estar grávida, que eu não seria pai, que eu não poderia ser pai, de jeito nenhum. Me desesperei, fiquei com medo, fiquei em pânico.

Nunca, em hipótese alguma passou pela minha cabeça essa possibilidade, até porque eu pensava ser impossível. Foi um choque saber que eu seria pai, tão chocante que eu simplesmente sai e deixei ela lá sozinha mesmo sabendo que ela também estava assustada e com medo.

Mas o tempo foi passando e eu comecei a acreditar, porque a Caroline me fez acreditar que eu não sou como Mikael e que eu não seria jamais como Mikael. Quando senti a Hope mecher pela primeira vez ainda na barriga, eu percebi que eu queria mais que tudo esse bebê, que eu queria mais que tudo ser pai.

Quando ela nasceu e eu olhei seu rostinho, seus olhinhos. Não teve nada mais no mundo que eu não quisesse que não fosse ser o melhor pai do mundo pra ela. A única coisa que eu quero é ser digno de ser pai dela, alguém que ela possa ter orgulho e admirar.

Sei que fui um monstro durante mil anos da minha vida, mas agora vou fazer de tudo pra ser o pai que a Caroline espera que eu seja e o pai que a Hope merece.

Olhei pro meu colo e a Hope estava me olhando com os olhinhos arregalados.
Meu peito gritando de felicidade e muito amor.

– Aqui – a mãe de Caroline me entregou sua mamadeira e eu dei pra Hope

– Terminei – Caroline entrou na cozinha já arrumada – Oi meu anjinho – Caroline beijou a mãozinha da nossa lobinha

– Acabou de tomar o leite – eu disse

– Tem certeza que não vem com a gente mamãe? – Caroline perguntou

– Tenho, O trabalho me chama – ela disse desanimada e veio até a Hope – Até mais minha pequena – ela fez um carinho no rosto de Hope e foi até a Caroline – Até mais tarde

– Até mamãe – elas se abraçaram e a Mãe dela saiu

– Podemos ir – Caroline pegou a bolsa com as coisas que a Hope pode precisar

Entreguei Hope pra Caroline e peguei a bolsa da sua mão e saímos de casa

Estamos indo pra casa do Stefan, todo os nossos amigos estão lá só esperando a gente.
Vamos passar o dia todo lá, bebendo, comendo e jogando conversa fora.

Entramos sem bater pois não tinha necessidade, já somos de casa.
Fomos direto pro fundo da casa onde todos estavam.

Assim que eles nos viram já vieram correndo na direção da Hope

Todos nós cumprimentaram e depois se espalharam

– Hope – Rebeca se aproximou sorrindo – Posso pegá-la? – ela perguntou e Caroline entregou pra ela – Minha sobrinha – ela fazia carinho em seu rostinho

– Nossa sobrinha – Elena se aproximou – Vem – Elena esticou os braços na direção da Hope e Rebeca se afastou

– Minha sobrinha – Elena fechou a cara pra ela – Não liga pra essa boba, vem vamos passear

– Espera, eu também quero pegar – Elena foi atrás

Logo depois Rebeca entregou Hope pra Elena e as duas ficaram brincando com Hope, nem parece que estavam brigando

– Quem entende essas duas – Caroline falou a mesma coisa que eu pensei

Finalmente chegaram e vejo que já roubaram a Hope de vocês – Stefan sorriu

– Hoje não teremos atenção, somente ela – Caroline sorriu

– Como estão as coisas?

– Cansativo, mas estamos bem – olhei pra Caroline e ela concordou

– Stefan – Rebeca o chamou e ele saiu nos deixando a sós

Me sentei em uma das mesas que tinha e peguei uma bebida

– Você está linda – eu disse

Não me canso de elogia-la. Ela é perfeita!

– Obrigada – ela sorriu – Você também está lindo

– Como é ser Vampira de novo?

– Acho que tenho que agradecer a sua mãe por ter me transformado em humana – a olhei sem entender – Porque assim eu pude gerar a Hope, me tornei mãe e você pai

– Ela nos fez muito mal, mas isso eu concordo, ela fez isso se tornar possível – nós dois olhamos pra Hope que agora já estava nos braços de Bonnie

– Agora temos alguém por quem vamos lutar até o fim – ela disse

– Nossa lobinha – nos dois sorrimos felizes – Eu te amo amor

– Eu te amo – a beijei apaixonado

– Se vocês quiserem a gente fica com a Hope, e vocês vão pra um quarto – Damon riu sarcástico

– Temos a noite toda pra isso – eu ri malicioso e Damon deu um tapinha nas minhas costas como se dissesse: é isso aí cara.

Todos ficaram conversando, se divertindo até anoitecer. Viemos embora um pouco mais cedo por casa da Hope.

Caroline já deu um banho nela, ela já está dormindo como um anjinho.
Agora estou só esperando a Caroline sair do banheiro.

Ouvi o chuveiro ser desligado e segundos depois a porta ser aberta. Caroline saiu com a toalha enrolada em seu corpo e seu cabelo solto ainda meio úmido.

– Sabe o que eu quero agora? – eu perguntei

– Espero que seja o mesmo que eu – ela disse

Puxei sua cintura segurando firme e olhei no fundo dos seus olhos. Aproximei meu rosto do seu sem desviar o olhar.

Encostei meu nariz no seu e fui descendo até o seu pescoço sentindo seu cheiro me invadir.

Beijei seu pescoço e ouvi seu coração acelerar. Voltei minha atenção ao seu rosto.

Enfiei minha mão em seu cabelo e a outra permaneceu em sua cintura. Puxei de leve seu cabelo e a beijei. Imediatamente ela permitiu que minha língua explorasse cada cantinho da sua boca. Tirei a toalha do seu corpo. A suspendi e ela colocou suas pernas em volta da minha cintura. A levei até a cama e a deitei. Beijei seu pescoço. Beijei cada cantinho do seu corpo. Explorei cada pedacinho, dando todo o prazer que ela merece. Transamos, fizemos amor como nunca.




Um mini capítulo, Sorry.
Não tive tempo nenhum de escrever essa semana, não estou em casa. Prometo que o próximo vai ser grande 😊
Espero que gostem. Beijo 😘

Um verdadeiro amor(Klaroline)Onde histórias criam vida. Descubra agora