Tudo esfria…
Nada é quente o suficiente,
Para que no frio não venha amornar.
E como lava saltei do meu cômodo lugar
E cai em sua lábia, destruindo tudo no que acreditava,
Para chegar em ti e poder lhe esquentar.
Mas me surpreendi com sua bela e gelidada superfície,
Na qual ao me aventurar fez-me esfria,
Endurecendo meu caloroso sentimento por ti que esforcei-me para expressar.
Como uma desequilibrada balança, meu lado pendeu e despojou-se no chão,
Despejando tudo o que havia lhe concedido dentro de um mórbido caixão.
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Córregos do amor
PoetryO autor mergulha nas profundezas dos sentimentos humanos, explorando a complexidade da paixão e do amor por meio de poesias dramáticas. A narrativa poética envolvente conduz o leitor por um labirinto emocional, onde cada verso é uma correnteza de em...
