𝗟𝗲 𝗩𝗮𝗺𝗽𝗶𝗿𝗲 - HuaLian

Chapitre 1

Xie Lian

Acordo ao sentir os raios solares entrarem pelas frestas da janela, me levanto pronto para começar mais um dia arrumo a cama e troco de roupa antes de deixar o cômodo, verifico a carroça com as flores, que eu cultivava no meu pequeno jardim, eu levaria para vender na feira para conseguir algumas moedas.

- Bom dia lua. - acaricio a cabeça da minha égua, lhe dando um pouco de comida. - Pronta para mais um dia?

Logo já estávamos a caminho da vila bleed, aquela vila era mais populosa bem diferente da qual eu vivia melhor para vender as flores. Eu ficava com a senhora Kim, que também vendia frutas na feira.

- Bom dia querido.

- Bom dia senhora Shi Qingxuan.

Já disse para não me chamar de senhora, aqui pra você.

Ela fala me estendendo um pedaço de pão, que ela mesmo fazia em casa, como a comida que meu foi oferecida depois arrumo as flores. Muitas pessoas passavam por aquela rua, pessoas que moravam ali mesmo, de outras vilas humanos e vampiros, passavam livremente por aí.

Qi Rong, um vampiro velho de aparência horrível que sempre estava bebado andando pelas ruas, ele trabalhava no castelo para o lorde hwang, mas havia muitos boatos que o lorde não o suportava.

- De novo esse bêbado. - a senhora Shi murmura.

Fico na vila até metade do dia, quando ajeito as flores para voltar para casa infelizmente hoje não tinha sido um bom dia para vendas, consegui apenas três moedas. Coloco comida para lua antes de entrar em casa. Ajeito algumas coisas antes de ir até o poço que não era muito longe de casa.

Quando já estava próximo ao poço noto, uma roseira de rosas vermelhas, me aproximo para colher algumas como estava na estrada não deveria ter dono, coloco meu balde no chão para pegar uma delas, mas me assusto ao ouvir um barulho próximo e acabo espetando meu dedo no espinho.

- Droga!

Escuto novamente passos, olho para trás vendo Qi Rong se aproximando, me levanto do chão pegando meu balde.

- Fica longe.

- Que cheiro é esse? - numa velocidade impressionante ele me agarra, segurando meu dedo que ainda sangrava.

Ele tenta levar meu dedo até sua boca, mas consigo o empurra-lo correndo de volta para casa, tranco as portas às pressas rezando para que ele não tenha me seguido, mas por garantia fico próximo a porta segurando o machadinho.

Espero por longos minutos mas nada acontece, então me afasto da porta respirando um pouco aliviado, me concentro em fazer o jantar mas a todo momento olhava para a porta.