E aí? Tudo bem? Eu tô só passando aqui pra te desejar uma boa leitura! Ehhh... Boa leitura então!
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✨Narrador POV✨
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– Ei, vocês tem certeza disso? – Ethan disse, virando a cabeça para os lados e atrás dele, procurando por qualquer indício de alguém ali.– Claro, eu preciso passar de ano, nerd – O "amigo" de Ethan se virou enquanto dizia para o nerd citado antes de se voltar a olhar a mesa, tirando fotos das cópias de papel postas lá.
– Ei, alguém tá vindo! – Ethan disse num tom alarmante, vendo todos eles correrem pra se esconder em algum lugar, e no momento que ele viu a ausência de algum lugar viável pra se esconder, logo correu pra janela. Seus dedos se encaixaram na madeira que a faria subir, mas estava emperrada... Não, estava na verdade trancada.
– [Droga] – Ele pensou enquanto ouvia a porta abrir e seu corpo paralisar. Seu torso lentamente virou para encarar o homem alto, cujo estava fitando com olhares de reprovação o menor.
– Essa vez você passou do limite... Pegando as respostas? E eu idiota achei que você era Inteligente... – Ele fala, pegando o garoto pelo pulso.
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⏳ Quebra de tempo ⏳
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Ethan senta no sofá, vendo seus pais conversarem com o diretor. Ele já sabe, isso seria uma expulsão, se somasse essa óbvia pelo menos suspensão às outras que ocorreram anteriormente. Essa já é a quinta escola que ele é expulso, dificilmente qualquer escola aceitaria um garoto como ele, então agora é só esperar e aceitar o destino.Depois de alguns minutos, o diretor se retira da casa, já era madrugada, talvez meia noite e meia. E lembrar que era pra eles estarem em casa com as fotos onze e meia, considerando que chegaram na escola por volta das dez. Os pais de Ethan se aproximaram com um olhar que misturava raiva, frustração e preocupação.
.– Filho, você foi expul- – A mãe de Ethan tentara falar, mas fora interrompida subitamente pelo seu filho, que se levantou rapidamente para se pronunciar.
– Eu sei, mãe, eu sei... – Ele disse com um semblante triste, mas ao mesmo tempo envergonhado de ter sido expulso de outra escola.
– Nós estamos te mandando pra um reformatório – O pai dele disse com uma voz séria e uma postura de autoridade embora estivesse, internamente, triste por ter que fazer isso com seu filho, afinal, o programa durava pelo menos 1 ano inteiro.
– M-Mas-! – Ethan começou a se pronunciar, porém logo se calou, sabia que merecia depois de fazer tanta burrada. Ele simplesmente acenou com a cabeça e, arrasado, andou até seu quarto em passos curtos e silenciosos.
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O garoto abriu a porta, logo antes de a fechar atrás dele e se jogar na cama. O silêncio e escuridão reinavam sobre aquele cômodo até que os mesmos foram quebrados pelo leve cantarolar de Ethan e ele abrindo a janela pra que, então, a luz da lua entrasse pela mesma.Rapidamente depois disso, ele conseguiu encontrar conforto ao afastar os pensamentos e deitar naquela cama macia, deixando seu corpo afundar no colchão e sua mente lentamente repousando.
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🌅 De manhã 🌅
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Ethan lentamente abre seus olhos devido ao desconforto do sol da manhã batendo em sua cara. Seu corpo automaticamente lentamente se senta na cama, se espreguiçando e então se levantando. Ele se dirige ao banheiro do próprio quarto, logo removendo suas próprias roupas e as lançando no cesto de roupas.Seu corpo em piloto automático entra no box, fechando a porta e finalmente ligando a água quente, que cai em cima do seu corpo, o relaxando e molhando primeiro seu cabelo, e então o resto do corpo. Alguns minutos depois, o chuveiro é desligado, a toalha puxada de onde ela estava pendurada e então Ethan sai do box com a mesma na cintura, pronto pra se arrumar.
O garoto escolhe uma camiseta branca e uma bermuda verde-água como suas roupas principais além de um tênis meio preto de corrida que ganhara alguns dias atrás. Para os acessórios, ele pega uma pulseira de pedras azuis, seu anel de prata adornado por depressões na superfície que formavam um lindo traço irregular pelo anel.
Ethan logo pegou sua mala, a qual estava jogada no canto da sala e a pôs, aberta, em cima da cama, onde ele colocaria todas ss suas roupas e acessórios, incluindo seus esmaltes e lacinhos de amarrar o cabelo, entre outros. Até que coube bem, mas isso seria porque ele não tinha muitas roupas, apenas algumas camisas, três bermudas, duas calças e um único moletom, o qual ele amava profundamente.
O resto da manhã foi pacífica, quieta e, para Ethan, de algum modo inquietante. O café foi silencioso, ninguém ousava falar nenhuma palavra. Depois da declaração daquela madrugada daquele mesmo dia, o clima havia ficado tenso, nenhuma conversa ou qualquer som que criasse comunicação podia ser ouvido.
Eu disse que não podia ser ouvido, porque Ethan conseguia sentir a tensão entre seus pais, era quase palpável. Ele, que já sabia como seu pai era impulsivo e provavelmente a decisão de o mandar pra um reformatório também era. Honestamente, quando o pai dele disse aquilo, ele já aceitou. Afinal, era uma decisão totalmente lógica depois de todas aquelas expulsões.
O garoto simplesmente se levantou e foi direto pro carro com sua mala pra esvaziar a cabeça. Após longos minutos de espera, ele ouve a porta do carro se abrir e então Ethan abre seus olhos, se deparando com sua mãe sentando no assento do motorista claramente irritada enquanto massagea as têmporas.
.– Mãe, cade o pai? – Ethan conseguiu praticamente murmurar para sua progenitora no banco da frente
– Ele... Ele decidiu ficar em casa, filho. – A moça respondeu calmamente, apesar de estar, de fato, nervosa pela provável briga com o marido.
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O garoto olhava pela janela ao longo do caminho, mas eventualmente acabou por ficar sonolento e então, lentamente, começou a dormir com a cabeça encostada na porta do carro...
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.Bem, eu acho que não tem muito oq falar, então eu suponho que vejo você no primeiro capítulo!
Ei, ps, ainda tá lendo? Eu só queria te pedir pra deixar um comentário do que você achou, qualquer crítica construtiva, qualquer coisa mesmo, só pra me ajudar a melhorar. Ah, e se gostou, não se esquece de baixar, salvar na biblioteca e deixar a estrelinha! Agora, já que acabamos com a mendigagem, bom dia/tarde/noite pra tu. Tchau.
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O Reformatório
Ficção AdolescenteO que você faria se passasse de um simples adolescente problemático que se envolveu um acidente para um prisioneiro em cárcere num reformatório no meio da floresta com doentes mentais como colegas de quarto? Bem, eu não sei você, mas eu sei o que Et...