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A arena estava quieta, mas o coração de Ella Griffin batia como um tambor de guerra. Após anos lutando para sobreviver, ela finalmente havia conquistado um lugar entre os vitoriosos, mas a liberdade ainda parecia distante. As cicatrizes da batalha eram profundas, não apenas em seu corpo, mas na sua alma.

Caminhando pela floresta que cercava seu lar no Distrito 7, Ella buscava um momento de paz. As árvores altas sussurravam segredos, e o aroma de pinho fresco a reconectava com suas raízes. Lembranças de sua família e de amigos perdidos invadiam sua mente, misturadas com os ecos dos gritos da arena. Ela sabia que não poderia escapar do passado, mas sonhava com um futuro onde a dor não fosse seu único legado.

Um movimento nas sombras a fez parar. Ella se virou rapidamente, o instinto aguçado. Quando seus olhos se ajustaram à luz filtrada, ela viu um jovem se aproximar. Seu olhar era intenso, e havia algo familiar nele. Ela sentiu uma mistura de alarme e esperança. Quem era ele? E o que desejava em um momento tão frágil?

Antes que pudesse perguntar, ele a interrompeu. “Ella, volte a realidade"

.°彡

A garota levantou de sua cama com pressa, assustada com seu sonho, era mais uma coisa que os jogos aviam lhe causado, trauma que nunca se foi, ela tinha apenas quatorze anos quando se voluntariou para ir no lugar de sua irmã na arena. Sendo ela do Distrito 7 conhecido como Terra-a-Terra, por seu distrito, a garota aprendeu algumas coisas, como sobreviver em florestas por exemplo.

Ella olhou pela janela, tentando afastar as coisas do pesadelo que ainda a assombravam. A luz da manhã filtrava-se pelas folhas, mas sua mente estava presa nas memórias da arena — as vozes, o medo, as escolhas que não podiam ser desfeitas. Com um suspiro profundo, ela se forçou a descer as escadas para o andar de baixo.

Descer as escadas do lar familiar era reconfortante mesmo que seu pai estivesse sempre ocupado, enquanto sua mãe se preocupava com a sua filha pequena, Elly G. Ella sabia que, mesmo em meio ao cotidiano, o seu passado era uma lembrança constante.

Na cozinha, o cheiro do pão recém-assado misturava-se ao som da serra cortando troncos. “Bom dia, Ella” sua mãe a cumprimentou, mas Ella podia ver a preocupação nos olhos dela. “Você dormiu bem?”

“Sim” Ella respondeu, forçando um sorriso e evitando tocar no assunto. Não queria preocupar mais sua família com lembranças.

Depois do café da manhã, Ella decidiu sair. Precisava de ar fresco, da segurança da floresta que tanto a ensinara. Com um arco em mãos — um presente de seu pai, feito com amor e cuidado — ela se dirigiu para os limites da floresta, onde as árvores se erguiam como guardiãs do mundo.

A cada passo, sentia-se mais forte. A natureza sempre a acolhera, e ali, entre as folhas, ela podia se permitir sentir um pouco de paz. Enquanto caminhava, um movimento a fez parar. Sua irmã brincava em uma clareira, rindo e correndo como se o medo nunca tivesse cruzado seus caminhos.

Ella sorriu involuntariamente. Mas logo, a alegria foi substituída por um peso. E se aquela criança fossem forçada ao mesmo destino? A ideia a deixou inquieta, com Ella G. sendo vencedora de sua edição, não poderia se voluntariar se sua irmã fosse escolhida de novo.

Inspirando fundo, Ella subiu em uma árvore, encontrando um galho onde poderia se sentar e observar. Olhando para o céu.

Autora notes!

° eu fiz um cap bem curtinho, mas era só para ser uma introdução para nossa história.

𝗗𝗘𝗦𝗧𝗜𝗡𝗢 | Finnick OdairOnde histórias criam vida. Descubra agora