2. White sheet

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Eu sentia suas mãos segurarem com força minha cintura, como se ele estivesse desesperado para isso, era inevitável, minhas unhas penetravam sua pele enquanto eu tentava abafar os gemidos

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Eu sentia suas mãos segurarem com força minha cintura, como se ele estivesse desesperado para isso, era inevitável, minhas unhas penetravam sua pele enquanto eu tentava abafar os gemidos. 

— Você é tão linda — Sua mão grossa entra pela minha camisa, a textura é insuportavelmente áspera e eu me pergunto se é por conta do treino de basquete que ele acabou de participar. 

— E você é tão... — Por algum motivo eu não consegui terminar, eu nunca tinha algum elogio para ele.

Era comum essa situação, segunda — assim como as quartas, quintas e sextas — depois do treino Eunwoo aparecia de "surpresa" no vestiário das líderes, ele parecia saber que eu era sempre a última a sair e fazia questão de ser o primeiro a passar por lá antes de qualquer outra pessoa, então ele colocava uma mecha do meu cabelo atrás da orelha — coisa que ele faz sempre que quer fuder — e então dizia: "Como se sente hoje, querida?" e quando eu ia ver estava no chuveiro, contra a parede ou até mesmo em seu colo, puxando seu cabelo e controlando gemidos, apesar de tudo, ele é realmente bom no que fazia. 

— Estou quase lá, Rosé — Ele disse, voz grossa, hálito quente e vocais arrastadas contra meu pescoço, era uma sensação incrível mas eu não conseguia chegar lá junto com ele, nunca, em nenhuma das dezenas de vezes que já fizemos. 

— Por favor, Cha — Falo contra seu ouvido antes de focar em seu pescoço, e não demora mais de cinco segundos para ele soltar tudo o que estava preso.  

Eunwoo joga o cabelo para trás com a mão, seu rosto corado e suado, ele deixa um selinho em minha boca antes de se afastar completamente, tirar a camisinha, fechar o zíper da calça e ajeitar minha saia no meu corpo. 

— Você é incrível, amor — Ele diz, jogando o lixo em qualquer lixeira que estivesse perto o suficiente e tombando a cabeça, sorrindo, coisa que ele sempre diz e faz quando terminamos. 

— Você sabe que também é — Respondi em forma de sussurro contra seu ouvido, deixando um beijo molhado em seu pescoço e estendendo a mão para sairmos em direção ao corredor. 

Olhares de todos os lados, todos suspeitam do que acabamos de fazer mas ninguém tem coragem o suficiente para perguntar ou dizer em voz alta. 

— Eles realmente existem? — Escuto uma voz no canto do corredor perguntar, então tudo o que eu faço é olhar e acenar com um sorriso fofo. 

— Você realmente entrou para o clube de matemática? — Ele disse, jogou o cabelo para trás mais uma vez, um ato que não é tão inconsciente assim, já que sempre acontece quando passamos por um grupo de garotas. 

— Você sabe que sim — Respondi, Eunwoo olhou para o relogio e então deu seu sorriso mais canalha. 

— Nossas brincadeiras vão acontecer apenas uma vez por semana, tem certeza de que não quer tirar essa ideia idiota da cabeça? — Eu até chego a considerar, mas lembro do rosto da garota que estava sentada em minha frente, ela parecia decepcionada apesar de não ter demonstrado nenhuma reação, se fosse qualquer outro estudante eu provavelmente não daria a mínima e apenas o consolaria com uma frase feita, mas tinha algo nos olhos dela que me fizeram morder meu lábio, algo que me dizia que eu só tinha uma opção naquela situação. 

Musicas, números e vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora