Olhar Da Medusa

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Tiago narrando

Parece que a vida gosta de pregar peças mesmo, a última pessoa que eu esperava encontrar aqui era... Agora que me dei conta de que não sei o nome desse garoto, na verdade acho que ele não vai com a minha cara, não seu porque, nunca fiz nada com ele.
Mas acho que isso é por conta daquele esbarram que tivemos, mas não foi culpa minha que ele estava em área restrita, e falando nele, parece que ele não veio só, aquele cara parece que eles são amigos.

-Tiago: Olha, se você me olhar nos olhos, você não vai virar pedra, eu não sou a Medusa- disse tentando puxar assunto.

-Bruno: E você até hoje não pediu desculpas pelo tombo daquele dia.

-Tiago: Mas eu pedi-Falei com um sorriso de canto, tentando ser simpático- Você que parece não ter ouvido

-Bruno: Ainda me ofendi.

-Tiago: Ok, ao menos me diz o seu nome então, assim eu posso pedir desculpas formalmente.

-Bruno: Bruno- disse ele estendendo as mãos- Meu nome é Bruno.

-Tiago: Muito prazer, Bruno- Estendi a mão e retribuir o aperto- Então, Bruno, me desculpe por aquele dia, a propósito, meu nome é Tiago.

-Tiago: E o seu amigo? Como se chama?

-Bruno: Ele se chama Caíque!- Ele disse sem muitos rodeios.

Depois de alguns copos de bebidas duvidosas, algumas músicas boas, e outras nem tanto, Caíque e a Giovana pareciam que não iam mais se desgrudar,  eu conversa com alguns amigos e colegas de turma, mas inconsciente não tirava os olhos do Bruno, aqueles luzes... deixavam ele mais bonito, seu sorriso, agora mais solto por conta do álcool,  e pude reparar mais aquelas feições jovens e...

“-Tiago: Caramba, oque aconteceu naquela festa? Minha cabeça vai estourar, minha boca tá amarga”
Bruno narrando

Que merda, o Caíque sumiu, a amiga do... como era o nome dele mesmo? Aaah, Tiago,  sim.. espera, ali é ela.

-Bruno: Oi, eu sou o Bruno, meu amigo, Caíque, vocês estavam ficando, sabe dizer onde ele foi?

-Giovana: Ooiiie, prazer, me chamo Giovana, cara, a gente tava ficando sim, mas aí o papo não fluiu como o beijo e nos separamos.

-Bruno: Ok, valeu, a gente se vê por aí.
Por onde o Caíque tá?

Eu vou matar ele,AAAAAAAAAA, quer saber de uma? Eu vou embora!
O uber não demorou a chegar, quando chego em casa meu celular vibra, vejo que é uma mensagem do Caíque, amanhã eu olho, ou nesse caso quando acordar.
Subi para o meu quarto e acabei por adormecer com a roupa q estava mesmo.


“ Que peso é esse encima do meu braço? Onde que eu tô? E como eu vim parar aqui?”

Quando finalmente consigo abrir os olhos, uma luz forte faz meus olhos doerem. Espera, quem é esse? Agora eu sei que peso era aquele que eu sentia em meu braço, puta merda, Giovana.

Tento me desvenciliar dele, e tirar meu braço de baixo dele sem acordá-lo, consigo, levanto com cuidado e procuro meu celular, já são treze e trinta, é quando me dou conta que estou só de cueca, em um quarto e uma casa desconhecidos, com um desconhecido, oque eu fiz?!

Promete não me abandonar?Onde histórias criam vida. Descubra agora