Capítulo I

18 3 3
                                    

Walter's pov

Eu estou MUITO animado para começar meu primeiro trabalho como espião, de verdade, como Lance Sterling e COM ele. Estou pronto pra levar meu trabalho mais sério que antes. Não que eu não levava a sério, mas eu não estava vestido adequadamente e tudo mais. Inclusive, Lance comprou um terno para mim. Por ele ser um ótimo espião, ele ganha uma grana muito boa, espero ganhar o mesmo tanto, ou pelo menos um pouco mais do que ganhava normalmente.

Eu me olhava no espelho, observando como eu ficava chique com o terno. Ele era parecido com o de Lance, só não tinha gravata. Ainda me admirando, escuto baterem na porta do banheiro.

— Quem é?

— Sou eu! — Lance respondeu. — Você já se trocou? Precisamos ir!

— Ah, sim! Já estou indo. — Disse arrumando o cabelo, depois abri a porta e sai de lá.

— Olha só! Gostei da roupa, está bem chique, como eu.

— Claro, foi você quem escolheu. — Ri.

— Eu sei, eu sei. — Respondeu também rindo. — Bom, está tudo pronto? Pegou os experimentos?

— Estão na mesa. — Apontei para onde estavam.

— Ótimo! Então vamos! — Disse entusiasmado.

Lance me ajudava a levar os experimentos até o carro. Ao entrarmos, Lance ligou o carro no automático e me explicava o plano.

A próxima bandida, nem sei se esse nome combinaria com ela, era Gamblina. Achei o nome um pouquinho estranho, mas acontece. Mal conseguimos recuperar o banco de dados e eles já capturaram novamente. Ela ia fazer alguma explosão na cidade. Lance deu a ideia de se transformar em pombo e se infiltrar no local, enquanto eu vou fazendo o caos na entrada, chamando atenção dela.

— Entendido. — Respondi confiante. — Não vai se arrepender, Lance Sterling.

— Eu sei que não. — Ele riu. — e você vai precisar de reforços. — Respondeu olhando para trás.

Quando me virei, vi que Jeff, Zoio Doido e Amore estavam no banco de trás.

— O que eles estão fazendo aqui?

— Eles fazem parte do grupo agora, Walter.

— Sim, eu sei. Eu estou falando o porquê eles estão no seu banco de trás! Você não disse que não queria eles fazendo cocô no seu carro?

— Não quero, realmente. Mas já conversei com eles. — Ele respondeu voltando para o volante.

— Não ameaçou eles, não é?

— Pffft. É claro que não. — Respondeu com uma voz fina. — Vamos nos concentrar no plano, okay?

— Okay. — Respondi com a sombrancelha erguida.

Ele desativou o modo automático e começou a dirigir.

...

Chegamos no local, ele era bem grande e também bem protegido. Os mesmos guardas que ajudavam o Kimura, estavam ajudando a Gamblina.

— Estranho. Normalmente esses guardas ajudam o Kimura... — Respondeu confuso. — Bom, resolvemos isso mais tarde.

Ele estacionou o carro em um local bem escondido. Saímos do carro e ele bebeu o líquido, se transformando em pombo.

— Antes de ir, quero te explicar uma coisa. Eu coloquei um pouco do antídoto na gravata, então sempre que usar ela você volta ao normal. Mas caso algo der errado, tenho o antídoto em líquido. — Expliquei.

Love In Disguise - WalanceOnde histórias criam vida. Descubra agora